CAPÍTULO 3

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A Droga Dos Sentimentos   

 
 

A Conversa É Inimiga Da Ação
 
 

Acordei com meu celular gritando em meu ouvido, procurei ele na mesinha de cabeceira e atendi.
 
— Endrick. Falei com a cara no travesseiro.
 
— Pensei que estivesse trabalhando. Reconheci a voz de Maria Vitória.
 
— Hoje é sábado, você devia estar dormindo. Falei para ela.
 
— Hoje é o meu aniversário. Ela falou e parecia estar feliz.
 
— Parabéns. Falei e me levantei sabendo que ela não me deixaria mais dormir.
 
— Já tenho um tema pra sua edição especial. Ela falou animada.
 
— Ah é, pode falar. Falei para ela enquanto saia do meu quarto.
 
— Então, é uma revista feminina, por que não falar das diversas formas de ser mulher? Ela falou.
 
Desci as escadas e entrei na cozinha.
 
— É uma boa ideia, mas já foi usada a um tempo atrás. Falei com delicadeza para não machuca-la.
 
Escutei o suspiro frustrado.
 
— Vou pensar em outra coisa. Ela disse.
 
— Está bem, bom dia Mercedes. Falei para mulher na cozinha.
 
— Bom dia senhor, seu café da manhã já está servido. Ela disse.
 
— Obrigado. Falei para ela e sentei a mesa.
 
— Quem é Mercedes? Escutei a voz de Maria Vitória.
 
Tinha esquecido que ela estava na linha.
 
— Minha governanta. Falei para ela.
 
— Minha moto não ficou pronta poderia me levar a aula de dança? Ela perguntou.
 
— Claro, a que horas pego você? Perguntei para ela.
 
— A hora que você quiser. Ela falou em tom sedutor.
 
Dei um sorriso e balancei a cabeça em negativa.
 
— A que horas devo passar para levar você a sua aula de dança? Perguntei sem dar tempo a imaginação.
 
— Às 15 horas. Ela disse.
 
— Está bem. Falei para ela.
 
— Beijinho. Ela falou e desliga.
 
Meu sorriso idiota faltou partir minha cara e eu tomei meu café da manhã feliz da vida.
 
Quando terminei caminhei para o quarto e tomei um banho rápido.
 
Coloquei uma calça de corrida, uma camiseta de algodão vermelha e sai para correr, o dia estava bonito e fresco, corri quatro quarteirões e depois volto para casa.
 
Assim que passei pelas portas do elevador,  atravessei o pequeno saguão, e depois, caminhei direto para as escadas.
 
Abri a porta do quarto ao lado do meu e vi o meu antigo quarto, inocente e sem qualquer culpa.
 
Fechei novamente, sem aquela dor de antes e me voltei para o corredor.
 
— Senhor, seu banho está pronto. Mercedes falou.
 
— Ainda bem que encontrei você, quero que desocupe este quarto e monte ele como uma sala de cinema. Falei para ela.
 
— Sim senhor. Ela disse e saiu em direção as escadas.
 
Caminhei para meu quarto e entrei, passei pelo closet, entrei no banheiro e tirei minhas roupas suadas.
 
Entrei na banheira e relaxei por um bom tempo, depois fui para o boxe do chuveiro, me lavei e sai para o closet enrolado na toalha.
 
Peguei uma cueca boxe branca e a coloquei depois de me secar.
 
Depois coloquei uma calça moletom e sai do quarto, descalço e sem camisa.
 
Fui para o escritório e comecei a trabalhar em alguns documentos importantes.
 
Quando vi já eram quase 13 horas da tarde.
 
Sai do escritório e desci as escadas indo para a cozinha.
 
A mesa já estava posta e eu sentei para comer.
 
Assim que terminei, subi as escadas novamente e entrei no meu quarto deitando na cama e pegando um livro para ver se as ideias surgiam.
 
Era inútil dizer que eu não estava ansioso para vê-la, eu estava muito ansioso, mas quando estamos assim o tempo custa a passar.
 
Quando às 14:30min se mostraram no relógio, entrei no closet passando diretamente para o banheiro.
 
Tomei um banho rápido e depois voltei ao closet me secando.
 
Coloquei outra cueca boxe branca e uma bermuda jeans também branca, coloquei uma camiseta rosa clara e um cinturão de couro preto, um sapatênis e um óculos de sol, dei uma borrifada do meu melhor perfume e sai do quarto descendo as escadas.
 
Caminhei para o elevador e desci para o térreo, encontrei Gael e ele sorriu.
 
— Qual será hoje senhor? Ele perguntou.
 
— Minha lamborghini. Falei para ele.
 
— Sim senhor. Ele falou e saiu caminhando até o carro.
 
Depois de um tempo ele surgiu dentro dele.
 
Ele saiu e eu entrei, dei partida e sai em direção ao parque, quando cheguei ela já estava lá.
 
Ela usava uma camiseta branca escura e uma saia jeans azul royal de cintura média que terminava no meio das coxas e um tênis branco.

A Droga Do Amor (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora