CAPÍTULO 13

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A Droga Da Rejeição.

A Madrasta É Inimiga Da Enteada....

Os dias passaram rapidamente e julho chegou com sol e calor.

Era a noite do dia do meu aniversário, todo mundo já tinha ido embora e eu estava no quarto com Maria Vitória.

Ela já estava adormecida ao meu lado, enquanto eu vagava em meus pensamentos.

Olhei para ela e sorri.

Tinha planejado uma vida com Daiana, tínhamos planejado uma gravidez por inseminação e adoção, seriam três filhos.

Mas o destino havia me surpreendido com aquele anjo.

Não tinha ninguém que eu quisesse mais que ela.

Como em tão pouco tempo eu comecei a amar aquela criatura tão maravilhosa?

Era inexplicável, mas tinha acontecido.

E agora éramos namorados.

Deitei na cama novamente e puxei ela para mim.

O suspiro se seguiu de um sorriso e das mãos sobre as minhas.

Dormir com ela era sempre uma maravilha, mesmo que fosse só dormir mesmo.

Na manhã seguinte, quando acordei, ela não estava mais comigo e achei estranho, era sábado.

No sábado ela ficava na cama até mais tarde.

Depois de um tempo de preguiça na cama, levantei e fui para o banheiro.

Depois do banho, coloquei uma roupa qualquer e desci as escadas.

Fui a cozinha e ela não estava.

— Bom dia Mercedes. Falei para a mulher.

— Bom dia senhor. Ela disse.

— Maria Vitória saiu que horas? Perguntei.

— Bem cedinho, disse que não demoraria. Mercedes respondeu.

— Como ela parecia quando saiu? Perguntei sentando no banco alto do balcão.

— Parecia bem determinada, vestia calça jeans e blusa polo, o cabelo estava preso e usava sapatos de salto. Mercedes falou tudo de uma vez.

— Está bem, obrigado. Falei e voltei a subir as escadas.

Entrei no quarto e comecei a assistir um filme, já passava das 10 horas quando Maria Vitória entrou no quarto com as mãos trêmulas e soluçando como um bebê.

— Maria Vitória, o que aconteceu? Perguntei levantando do sofá.

Ela deixou a bolsa no chão e foi para o banheiro como se não estivesse escutando.

Fui atrás dela e quando entrei no banheiro, ela estava no canto direito encolhida no chão.

Me aproximei dela e tirei do chão, tirei sua roupa e a que eu estava e a levei para o boxe do chuveiro, dei um banho nela, sequei e coloquei uma camisa minha.

Coloquei o short moletom que eu estava e a levei para a cama.

Ela já estava bem mais calma.

Ela sentou no meu colo e se aconchegou.

— Quer falar sobre o que aconteceu? Perguntei.

— Hoje eu fui ver o meu pai Endrick. Ela disse.

— Você discutiu com ele? Perguntei.

— Ele não quis me ver, mandou dizer que me despreza. Ela sussurrou.

A Droga Do Amor (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora