A Droga Da Rejeição.
A Madrasta É Inimiga Da Enteada....
Os dias passaram rapidamente e julho chegou com sol e calor.
Era a noite do dia do meu aniversário, todo mundo já tinha ido embora e eu estava no quarto com Maria Vitória.
Ela já estava adormecida ao meu lado, enquanto eu vagava em meus pensamentos.
Olhei para ela e sorri.
Tinha planejado uma vida com Daiana, tínhamos planejado uma gravidez por inseminação e adoção, seriam três filhos.
Mas o destino havia me surpreendido com aquele anjo.
Não tinha ninguém que eu quisesse mais que ela.
Como em tão pouco tempo eu comecei a amar aquela criatura tão maravilhosa?
Era inexplicável, mas tinha acontecido.
E agora éramos namorados.
Deitei na cama novamente e puxei ela para mim.
O suspiro se seguiu de um sorriso e das mãos sobre as minhas.
Dormir com ela era sempre uma maravilha, mesmo que fosse só dormir mesmo.
Na manhã seguinte, quando acordei, ela não estava mais comigo e achei estranho, era sábado.
No sábado ela ficava na cama até mais tarde.
Depois de um tempo de preguiça na cama, levantei e fui para o banheiro.
Depois do banho, coloquei uma roupa qualquer e desci as escadas.
Fui a cozinha e ela não estava.
— Bom dia Mercedes. Falei para a mulher.
— Bom dia senhor. Ela disse.
— Maria Vitória saiu que horas? Perguntei.
— Bem cedinho, disse que não demoraria. Mercedes respondeu.
— Como ela parecia quando saiu? Perguntei sentando no banco alto do balcão.
— Parecia bem determinada, vestia calça jeans e blusa polo, o cabelo estava preso e usava sapatos de salto. Mercedes falou tudo de uma vez.
— Está bem, obrigado. Falei e voltei a subir as escadas.
Entrei no quarto e comecei a assistir um filme, já passava das 10 horas quando Maria Vitória entrou no quarto com as mãos trêmulas e soluçando como um bebê.
— Maria Vitória, o que aconteceu? Perguntei levantando do sofá.
Ela deixou a bolsa no chão e foi para o banheiro como se não estivesse escutando.
Fui atrás dela e quando entrei no banheiro, ela estava no canto direito encolhida no chão.
Me aproximei dela e tirei do chão, tirei sua roupa e a que eu estava e a levei para o boxe do chuveiro, dei um banho nela, sequei e coloquei uma camisa minha.
Coloquei o short moletom que eu estava e a levei para a cama.
Ela já estava bem mais calma.
Ela sentou no meu colo e se aconchegou.
— Quer falar sobre o que aconteceu? Perguntei.
— Hoje eu fui ver o meu pai Endrick. Ela disse.
— Você discutiu com ele? Perguntei.
— Ele não quis me ver, mandou dizer que me despreza. Ela sussurrou.
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A Droga Do Amor (Pausado)
RomansaAo que parece quando a vida me deu limões eu espremi nos olhos. Eu devia saber que era um grande problema se envolver com aquela ruiva doida, mas não se manda no coração. A quem diga que amores novos curam feridas velhas, mas eu e ela fomos bem dife...