A Droga Do Casamento.
A Noiva É Inimigo Do Pedido.
Depois que Maria Vitória teve alta do hospital, eu a levei para o meu apartamento.
Já tinham passado dois meses de sua saída e eu estava um pouco pensativo durante aquele período.
— Chefinho. Escutei Arthur chamar.
— Oi. Falei e olhei para ele.
— Você pode assinar o documento? Ele perguntou.
— Que documento? Perguntei para ele.
— Do pedido de papel para as brochuras. Arthur respondeu.
— Ah, certo, eu vou assinar. Falei para ele peguei a pasta de sua mão.
— Porque você está tão pensativo nos últimos meses? Ele perguntou.
— Estou só pensando em algumas coisas. Falei para ele.
— A Marina disse que a sua reunião com o financeiro da revista é em dez minutos. Ele disse.
— Estou a caminho. Falei para ele e levantei da minha cadeira.
Saí do escritório e fui para a sala de reuniões.
Assim que entrei, Hugo já estava, o contador e os auxiliares do departamento.
— Podemos iniciar. Falei para eles ao sentar na cadeira.
A reunião começou e terminou, mas eu não escutei quase nada, eu ainda estava pensativo com relação a Maria Vitória, eu não queria que nossos filhos nascessem em uma mera união estável.
Deveríamos nos casar, mas o principal empecilho era a própria Maria Vitória, ela tinha uma cabeça tão jovem que talvez não aceitasse.
Mas nós já tínhamos feito os filhos, o que seria uma aliança no dedo?
Meu celular tocou e eu olhei o visor.
Hugo me olhou e um sorriso surgiu em seu rosto.
Todos na sala de reuniões ficaram em silêncio e eu peguei o celular e atendi.
— Oi amor. Falei.
Todos na mesa olharam.
— Estou aqui em baixo, mas não me deixaram subir. Ela falou.
— Como assim? Perguntei.
— Uma mulher que eu não sei quem é e nem de onde saiu, mas que está me aborrecendo profundamente, aliás, ela é bem bonita, não é? Ela disse.
— Eu não sei de quem você está falando amor, vou descer para pegar você. Falei e me levantei.
— Você está ocupado? Ela perguntou.
— Estou em uma reunião com o financeiro, mas eles podem esperar. Falei para ela.
— Venha me buscar agora. Ela disse e desligou.
Franzi a testa e olhei para a tela do celular sem entender.
— Por que ela parece tão aborrecida? Perguntei mais para mim.
— Desça logo, conhecendo essa ruiva como conheço, é capaz dela descer a mão em quem a estressou. Hugo falou.
— O que você decidir, está decidido. Falei para ele indo para a porta.
— Está bem. Ele falou e eu saí.
Me aproximei da mesa da Marina e ela me olhou.
— Algum problema senhor? Ela perguntou.
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A Droga Do Amor (Pausado)
RomanceAo que parece quando a vida me deu limões eu espremi nos olhos. Eu devia saber que era um grande problema se envolver com aquela ruiva doida, mas não se manda no coração. A quem diga que amores novos curam feridas velhas, mas eu e ela fomos bem dife...