CAPÍTULO 16

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A Droga Do Casamento.



A Noiva É Inimigo Do Pedido.



Depois que Maria Vitória teve alta do hospital, eu a levei para o meu apartamento.

Já tinham passado dois meses de sua saída e eu estava um pouco pensativo durante aquele período.

— Chefinho. Escutei Arthur chamar.

— Oi. Falei e olhei para ele.

— Você pode assinar o documento? Ele perguntou.

— Que documento? Perguntei para ele.

— Do pedido de papel para as brochuras. Arthur respondeu.

— Ah, certo, eu vou assinar. Falei para ele peguei a pasta de sua mão.

— Porque você está tão pensativo nos últimos meses? Ele perguntou.

— Estou só pensando em algumas coisas. Falei para ele.

— A Marina disse que a sua reunião com o financeiro da revista é em dez minutos. Ele disse.

— Estou a caminho. Falei para ele e levantei da minha cadeira.

Saí do escritório e fui para a sala de reuniões.

Assim que entrei, Hugo já estava, o contador e os auxiliares do departamento.

— Podemos iniciar. Falei para eles ao sentar na cadeira.

A reunião começou e terminou, mas eu não escutei quase nada, eu ainda estava pensativo com relação a Maria Vitória, eu não queria que nossos filhos nascessem em uma mera união estável.

Deveríamos nos casar, mas o principal empecilho era a própria Maria Vitória, ela tinha uma cabeça tão jovem que talvez não aceitasse.

Mas nós já tínhamos feito os filhos, o que seria uma aliança no dedo?

Meu celular tocou e eu olhei o visor.

Hugo me olhou e um sorriso surgiu em seu rosto.

Todos na sala de reuniões ficaram em silêncio e eu peguei o celular e atendi.

— Oi amor. Falei.

Todos na mesa olharam.

— Estou aqui em baixo, mas não me deixaram subir. Ela falou.

— Como assim? Perguntei.

— Uma mulher que eu não sei quem é e nem de onde saiu, mas que está me aborrecendo profundamente, aliás, ela é bem bonita, não é? Ela disse.

— Eu não sei de quem você está falando amor, vou descer para pegar você. Falei e me levantei.

— Você está ocupado? Ela perguntou.

— Estou em uma reunião com o financeiro, mas eles podem esperar. Falei para ela.

— Venha me buscar agora. Ela disse e desligou.

Franzi a testa e olhei para a tela do celular sem entender.

— Por que ela parece tão aborrecida? Perguntei mais para mim.

— Desça logo, conhecendo essa ruiva como conheço, é capaz dela descer a mão em quem a estressou. Hugo falou.

— O que você decidir, está decidido. Falei para ele indo para a porta.

— Está bem. Ele falou e eu saí.

Me aproximei da mesa da Marina e ela me olhou.

— Algum problema senhor? Ela perguntou.

A Droga Do Amor (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora