CAPÍTULO 2

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A Droga Da Moto

A Traição É Inimiga Do Caráter…


Acordei com o despertador tocando e levantei.

Me arrastei para o banheiro passando pelo closet e tirei a roupa.
 
Tomei um banho rápido e sai, coloquei um terno cinza e passei o pente nos cabelos.
 
Desci as escadas e caminhei até a cozinha.
 
— Bom dia Mercedes. — Falei e sentei em minha mesa de refeições.
 
— Bom dia senhor, tenha um bom café. — Ela disse e se retirou.
 
Depois de tomar meu café da manhã, caminhei para o elevador e entrei.
 

Quando cheguei no térreo caminhei até a minha Mercedes e sorri.
 
— Será você hoje. — Falei e entrei.

Liguei e dei partida, seguindo direto para o prédio da revista.
 
O dia começou com todos na sala de reunião, procurando um tema forte para o aniversário da revista.
 
— Nós precisamos de algo inovador e muito melhor do que o outro. — Falei a eles.
 
— Eu estava pesquisando e poderíamos fazer com mulheres independentes, com entrevistas e fotos. — Rebeca opinou.
 
— Não, já fizemos isso uma vez, a TaslyGirls precisa de algo inovador e espetacular. — Falei a eles.
 
O telefone na mesa tocou e eu atendi.
 
— Diga Marina. — Falei.
 
— Tem um homem chamado Ievo a sua procura senhor. — Ela falou.
 
— Leve-o para meu escritório, e diga que já estou indo. — Falei para ela.
 
— Sim senhor. — Ela disse e eu desligou.
 
— Pessoal, anotem todas as idéias que tiverem, preciso sair. — Falei para eles.
 
Sai da sala de reuniões e caminhei para meu escritório.
 
Quando entrei vi Ievo sentado na cadeira a frente da minha.
 
— Ievo, que surpresa. — Falei e ele se levantou para me cumprimentar.
 
— Preciso falar com você. — Ele disse e parecia nervoso.
 
— Estou ouvindo. — Falei a ele e me sentei na minha cadeira.
 
— É a Mary, ela está me traindo. — Ele disse.
 
— Por que você acha isso? — Perguntei.
 
— Ela anda sempre muito ocupada, está sempre arrumada e bem vestida, saindo sempre com as amigas. — Ele falou.
 
— E isso é motivo para ela estar traindo você? — Perguntei.
 
— Na semana passada, enquanto estávamos fazendo amor, ela fez uma coisa que nunca fizemos antes. — Ele disse com a testa franzida.
 
— Está reclamando? — Perguntei a ele incrédulo.
 
— Não, mas é que ela era virgem quando nos casamos e eu nunca fiz aquilo com ela. — Ele disse.
 
— Já pensou na possibilidade de ela estar assistido pornô, acontece. — Falei tentando acalmá-lo.
 
— Escute, preciso que faça um favor para mim. — Ele pediu.
 
— Está bem, diga. — Falei e cruzei os braços.
 
— Preciso que fale com o seu detetive. — Ele falou.
 
— O quê? — Perguntei surpreso.
 
— O seu detetive, você faria isso? — Ele perguntou.
 
Suspirei vencido por seus olhos verdes tristonhos.
 
— Está bem. — Falei a ele.
 
— Obrigado meu amigo. — Ele falou e se levantou.
 
Saímos de minha sala e eu o deixei no elevador.
 
Caminhei de volta para a sala de reuniões e quando estava entrando meu celular tocou, tirei ele do bolso e atendi.
 
— Endrick. — Falei.
 
— Oi Endrick. — A pessoa falou.
 
— Quem está falando? — Perguntei.
 
— Não acredito que ainda não salvou meu número, tô esperando você na saída. — Ela falou e eu reconheci a voz sedutora.
 
— Ah, Maria Vitória, não vai dar pra eu ir hoje. — Falei para ela.
 
— Eu espero você do mesmo jeito. — Ela falou.
 
— Tudo bem, eu pego você não escola. — Falei contrariado.
 
— Beijinho. — Ela falou e desligou.
 
Quando me virei, todos estavam me olhando.
 
— Eu não sabia que você tinha filha chefinho. — Arthur disse.
 
— Eu também não. — Falei.
 
Voltamos ao trabalho e terminamos às cinco e meia.
 
Olhei o relógio e sai às pressas.
 
Quando cheguei a frente da escola ela estava ao lado de uma garota e as duas conversavam animadas.

A Droga Do Amor (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora