Capitulo 53

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Marizete: Para filho, eles sempre te trataram bem aqui.
Luan: Mas é um hospital mãe, estava ansioso por esse momento. - sorri.
Marizete: Que foi, que está quietinho?
Luan: Achei que a Marina iria vir.
Bruna: Ela deve ter tido algum trabalho.
Luan: É...
Depois de tanta dificuldade, consegui entrar no carro.
E eles dirigiram para casa.
Quando chegamos, meu pai me ajudou a descer do carro.
Luan: Só quero o meu quarto.
Com dificuldade ainda não me acostumei com as muletas, entrei em casa.
E ali estavam todos os meus amigos.
Eu só não estava no clima.
Cumprimentei a todos, mas quem eu mais queria que estivesse ali não estava.
— Marina Narrando
Enfim, cheguei a sua casa.
A Bru me recebeu.
Bruna: Achei que não iria vir mais.
Marina: Ai Bru, eu estou tão confusa. - suspirei. - Cadê ele?
Bruna: Subiu para o quarto, disse que iria tomar um banho.
Marina: Vou lá. - ela sorriu concordando.
Subi as escadas, a porta estava entreaberta e vejo a dona Marizete.
Marina: Oi. - sussurrei. - Cadê ele?
Marizete: No banheiro. - sorriu.
Marina: Pode deixar que eu dou um jeito nele.
Marizete: Qualquer coisa me chama. - saiu do quarto, fechando a porta.
Me sentei na cama dele, e escuto.
Luan: Mãe, pega a minha toalha por favor.
Procurei pelo quarto, e levei até o banheiro.
Ele estava de costas, mas quando virou.

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Procurei pelo quarto, e levei até o banheiro.
Ele estava de costas, mas quando virou.
Luan: Marina. - sorriu. - O que faz aqui?
Marina: A sua mãe deixou, não venha reclamar.
Luan: Jamais, eu reclamaria.
Marina: Quer ajuda?
Luan: Só vou me secar, pode pegar as muletas? - concordei.
No quarto peguei o que ele pediu, e voltei para o banheiro ele estava enrolado na toalha.
Ele pegou a muleta, e veio para o quarto.
Logo se sentando na cama.
Luan: Vem aqui. - pediu.
Me aproximei dele, e o mesmo me abraçou sentado, ficando na altura da minha cintura.
Marina: O que foi?
Luan: Senti sua falta. - sorriu.
Marina: Eu também, muito. - ri.
Ele ia se levantar de novo.
Marina: O que vai fazer?
Luan: Pegar roupa.
Marina: Me fala que eu pego, não precisa ficar se esforçando com essas coisas. - apontei para as muletas.
Ele foi falando o que queria, peguei tudo e ainda o ajudei a se vestir.
Luan: O que você tem?
Marina: Eu só quero esquecer de tudo, e viver um dia de cada vez.
Luan: Isso quer dizer... - ele sorriu. - Eu poderia muito bem levantar agora e te dar um beijo mas as muletas estão longe.
Sorri, fui até ele e o beijei.
Luan: Eu te amo, muito. Pode ter certeza, que você não vai se arrepender de me dar uma chance. - sorriu. - Meu deus, eu estou tão feliz.
Me sentei ao seu lado na cama.
Luan: Você decidiu isso hoje? Por isso demorou?
Marina: Vou ser sincera com você, eu estava saindo cedo de casa quando encontrei o Davi.
Luan: Esse cara...
Marina: Me escuta. E ele me disse uma coisa que me pegou de um jeito... - contei tudo para ele.
O abracei.
Marina: Eu não me perdoaria.
Ele me olhou.

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