Cap 02 - Propostas

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Notas da autora:  Oie, socies!  Mais um capítulo de #SociedadeTKM para a gente sofrer com esse trisal <3 Então, a situação que eu mencionei nos avisos que tinha acontecido comigo aos vinte um anos e que me inspirou a escrever essa história, é justamente essa: minha melhor amiga (que também era minha ex) marcou um encontro no shopping para eu finalmente conhecer o novo namorado dela e, chegando lá, o namorado dela era a droga do meu ex kkkkkkk foi muito embaraçoso, gente kkkkkk hoje eu dou risada, mas na época eu saí de lá só o pó porque eu nunca tinha esquecido o maldito kkkkk Eu não era amiga dela a época que namorei ele, por isso ninguém sabia de nada. 

Enfim... O desenrolar da história deles certamente será bem melhor do que o meu, mas achei que essa situação renderia uma história muito boa, e o sofrimento é uma das minhas maiores fontes de inspiração kkkkk 

Se puderem, comentem, votem, usem a hashtag e indiquem a fanfic para alguém que vocês achem que iria gostar de sofrer por personagens tbm kkkkk

Capítulo betado por vantelady e capa e banner por @jubanglo  

Boa leitura!!! 

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Para quem desconhece os fundamentos de nu artístico ao qual Taehyung encalça, facilmente presumiria que aquela pasta estava recheada de conteúdo altamente pornográfico. Esse era um dos motivos pelo qual o rapaz nunca deixou de ser um fotógrafo local, conhecido apenas em seu próprio bairro. Tanto talento, tanta paixão pelo que fazia, mas sem uma gota de vontade para expor sua arte a olhos tolos, não leigos, mas tolos; pois mesmo um ignorante não estaria livre de se sentir tocado pela sua forma mais honesta de enxergar o mundo; sem roupas, sem filtros. Uma visão nua, crua e visceral.

Isso não significa necessariamente que ele condenasse quem produzia conteúdo fetichista; existia, afinal, mercado para todos os públicos e ele achava que todos mereciam ter seu espaço, mas não deixava de se sentir ofendido quando automaticamente atribuíam seu trabalho a esta parcela que ele julgava detentores daquilo que chama de "fama rasa". Sempre odiou os holofotes do show business e o burburinho da mídia; essencialmente egocêntrico a ponto de nunca ter se rendido à arte comercial.

Acreditava que se submeter a isso, era, em partes, abrir mão da sua identidade e dos seus valores; era capturar contra a vontade aquilo que não achava bonito: a vaidade quando explorada de uma forma sintética, que não expressa essencialmente amor próprio, mas uma vontade consciente ou inconsciente de despertar a inveja alheia em troca de um pouco de alimento ao próprio ego; padrões de beleza inalcançáveis forjados por photoshop, emoções fabricadas em prol da ambição financeira e da cobiça pela fama, sorrisos comprados, pessoas artificiais, uma legião de personas. Não era por nada disso que ele se interessava.

Tirar uma foto não é só registrar uma imagem, fotografar é como compor uma música. Você pode passar uma mensagem através dela, você tem a chance de contar uma história, impactar pessoas, pode dizer algo que irá despertar reações e emoções em quem as ouve. Com a fotografia não é diferente. É muito mais que um frame, é eternizar um momento, e de acordo com as concepções de Taehyung, usar de seu talento para expor aquilo que não o representava, era o mesmo que obrigá-lo a usar sua voz para cantar uma música que passava a mensagem contrária à que queria.

Não se tratava apenas de esteticismo ou exibicionismo, Taehyung queria plasmar o intangível, capturar o abstrato e tornar visível aquilo que enxergamos apenas com a alma. Diferentemente de Jimin, que queria deixar as pessoas ainda mais belas com as suas roupas, o fotógrafo queria despi-las de seus trajes e vesti-las com suas próprias emoções, pois acreditava que era assim que se contemplava a real beleza humana, na sua forma mais honesta e natural, não precisamente vulnerável, mas sim, livre.

As vantagens de ter um sócioOnde histórias criam vida. Descubra agora