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[HANNA NARRANDO]

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[HANNA NARRANDO]

Quando abri meus olhos já estava claro, a luz do sol estava batendo em meu rosto e por causa da claridade não conseguia abrir tanto meus olhos, então coloquei minha mão no rosto cobrindo a luz e com muita dor de cabeça me sentei no chão.

Passei a mão no canto da testa perto do meu cabelo, quando afastei minha mão do rosto vi meus dedos sujos de sangue então franzi a testa e depois olhei para os meus braços vendo eles todos arranhados e também a minha roupa toda suja de terra.

— onde você foi se meter, Hanna? — perguntei para mim mesma limpando uma mão na outra, mas logo depois levantei do chão e olhei para cima vendo que as paredes daquele buraco eram muito íngremes para que eu pudesse escalar e conseguir chegar lá em cima.

Respirei fundo mas em seguida toquei na terra da parede, estava seca e quando eu olhei melhor vi que tinha meio que um cipó ali. Eu puxei da parede vendo que dava lá em cima, estava preso em uma árvore ali perto.

— posso dizer que as coisas estão melhorando. — sorri e em seguida amarrei meu cabelo. Eu estava um pouco fraca, mas posso chegar lá em cima sozinha. — se não tivesse dado de cara com o babaca do Dixon, talvez não tivesse nessa situação. 

Eu puxei aquele cipó para ver se era resistente e o pior que era, na verdade eu acho, mas vou arriscar. Segurei firme aquele negócio e coloquei meu pé na parede, usei todas as minhas forças do braço para conseguir escalar aquela parede mas não tava dando certo.

Eu me esforcei mais um pouco até conseguir subir mais um pouco, um sorrisinho brotou em meu rosto ao perceber que estava quase chegando lá em cima, foi quando eu botei meu pé em falso na parede e acabei soltando a droga do cipó caindo novamente lá embaixo só que dessa vez senti algo perfurar a minha coxa e por causa da dor eu soltei um grito incontrolável. Olhei para baixo e levantei um pouco minha coxa vendo que debaixo dela tinha entrado um pedaço de madeira que rasgou a minha perna.

Deitei minha cabeça no chão novamente tentando não me mexer muito para aquela dor passar, mas não estava adiantando, então me sentei no chão e tirei a camisa do meu pai do meu corpo e coloquei no chão, depois tirei a regata que eu estava usando ficando apenas com um top preto. Depois rasguei um pedaço da regata e amarrei um pouco acima do ferimento. Olhei qual a parte que tinha entrado e se tinha atingido algum músculo daquela região. 

— Hanna você já fez isso em outra pessoa, para de frescura. — falei tentando identificar com o toque o tanto que a madeira tinha entrado na minha perna. — é, parece que você não foi muito fundo. 

Sorri e depois segurei na madeira que no mesmo instante doeu muito, então fiz cara feia e depois respirei fundo. 

— respira fundo três vezes, e no três eu puxo. — sussurrei e depois fechei os olhos. — um... — demorei um pouco tentando não pensar na dor. — dois...

Reasons to fight // Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora