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[HANNA GRIMES]

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[HANNA GRIMES]

Eu acordei em minha cabana, enrolada com um lençol quentinho e com alguém ao meu lado, era Shane, ele estava de costas para mim enrolado com o mesmo lençol, porém estava com uma parte menor. Sempre fui de puxar o lençol todo para mim, quando dormia com meu pai esse era o problema.

— tá acordado? — sussurrei com voz de sono, ele se virou para mim com os olhos sem nem um pingo de sono.

— não consigo dormir pensando em você. — ele falou se ajeitando embaixo do lençol.

— eu estou aqui, não morri nem nada. — falei com um pouco de sarcasmo ainda sonolenta.

— não é isso. — ele deu uma pausa enquanto eu coçava o olho. — sobre o empurrão que te dei.

Suspirei deitando de lado, olhei em seus olhos esperando o óbvio, eu espero no mínimo uma desculpa por ter me machucado mais cedo, e se eu sumi e desmaiei no meio da floresta, foi porque ele me empurrou.

— desculpe, Hanna. —  continuei séria enquanto ele parecia tenso, mas então sorri e concordei com a cabeça.

— desculpas aceitas, senhor Walsh. — seu rosto se iluminou por um sorriso largo e lindo, não sei como mas acho que estou começando a gostar realmente dele.

— Eu acho que te amo, Hanna. — acho que te amo é uma palavra muito forte para dizer a ele, então apenas concordei com a cabeça e lhe dei um selinho no canto da boca.

Me afastei e olhei no fundo dos seus olhos escuros. Ali na barraca estava com apenas uma pequena iluminação da lanterna que iluminava o teto, então via pouca coisa, mas o suficiente.

— gostava do seu cabelo. — comentei passando a mão na sua cabeça, ele suspirou desmanchando o sorriso e em seguida segurou meu braço e abaixou até seu rosto.

— não vamos falar disso. — concordei com a cabeça e tirei minha mão de seu rosto. — mas me promete que você não vai contar sobre isso pra mais ninguém. Promete que será o nosso segredo?

— Shane eu já tenho que guardar um segredo seu, que é sobre Lori, sobre traição ao meu pai. Não me pede pra guardar mais um.

— então você vai contar? — ele questionou, afastando um pouco o rosto.

— não, não vou contar, mas não sei até quando vou conseguir guardar só pra mim, principalmente como esse.

— foi pra salvar o seu irmão! — Shane se alterou, eu me assustei e acabei afastando um pouco a cabeça. Foi quando ele manteve a calma e respirou fundo.

— se você se alterar de novo para o meu lado, nunca mais olhe na minha cara e considere o seu segredo na boca de todos nesse acampamento. — me sentei no lenço forrado no chão e comecei a calçar meu pés quando senti Shane me puxando com o braço e me deitando no chão. Ele subiu em cima de mim rapidamente e olhou no fundo dos meus olhos.

— você fica extremamente atraente quando me ameaça. — ele disse e logo dei um beijo em minha boca. Não tive reação alguma, apenas fiquei parada tentando pensar no que fazer. Então apenas tirei a bota com o outro pé que ainda estava descalço e coloquei minha mão em sua nuca. Começamos um beijo intenso e caloroso, com o atrito de seus dedos cravando meu pescoço  como quisesse me agarrar com apenas aquela mão.
A forma como Shane sabia como me fazer ficar totalmente rendida a ele, era impressionante. Continuamos o beijo até o momento em que ele desceu seus lábios molhados até o meu pescoço, ele dava beijos suaves e macios, me deixando totalmente arrepiada. Shane afastou seu corpo do meu e se ajoelhou ao meu lado tirando sua camisa ficando apenas com sua calça. Eu me sentei e também tirei minha camisa e o short que estava vestindo, ficando apenas a parte de baixo da minha roupa íntima.

— não se engane  ainda tô com raiva de você. — falei com um sorrisinho de lado, ele sorriu e se deitou de barriga para cima, então subi em cima dele e voltamos a nos beijar intensamente.

Comecei a passar meus seios no peito dele e fazer movimento de vai e volta em cima de seu pau. Shane parou de me beijar e arfou junto de um gemido baixo. Sua voz rouca me fez estremecer, me deixando fraca.

— Tem camisinha? — perguntei beijando seu pescoço. Ele ficou em silêncio até agarrar meu pescoço e levantar minha cabeça me deixando em frente ao seu rosto.

— não, você quer parar? — ele perguntou, mas eu já estava tão excitada que não me importei com isso e neguei com a cabeça.

— quero continuar. — disse e em seguida ele me abraçou e em um rápido movimento me deitou no chão. Shane se levantou e tirou sua calça e cueca, veio até mim e tirou minha calcinha me deixando completamente nua. Ele se deitou por cima do meu corpo e  começou a passar seu pau em cima do meu clitóris, aquele movimento era tão... tão bom que me fez revirar os olhos.

— fica calada, não quero que faça nenhum maldito barulho. — ele falou com autoridade, me fazendo mais uma vez sorri. Ele deu um beijo em minha boca e logo depois começou a penetrar vagarosamente seu pau dentro de mim, me fazendo ter o impulso de subir um pouquinho por ter doído. — quieta.

Respirei fundo e relaxei, foquei em seu rosto que estava sério mas seus olhos me desejavam mais que tudo. Quando senti que ele já tinha entrado totalmente dentro de mim respirei fundo e abracei seu corpo o puxando para perto de mim, ele enterrou sua cabeça em meu ombro e deu uma leve mordida em minha clavícula.

— Shane. — soltei um suspiro e logo Shane aumentou a intensidade de suas estocadas, me fazendo arfar de desejo. Meu corpo todo queimava, o atrito dos dois corpos se tocando era mágico, aquilo me levava ao paraíso.
Ele se afastou um pouco e colocou sua mão em meu pescoço dando uma leve apertada. Segurei seu braço que estava em meu pescoço e o apertei, eu estava me contorcendo de tanto tesão, estava chegando ao meu limite. Shane diminuiu as estocadas mas aumentou a força, me fazendo soltar leves gemidos preguiçosos.

— Hanna... — sua voz rouca me chamando me fez despertar, meus gemidos aumentaram um pouco mais junto com a intensidade do nosso sexo, aquilo estava me deixando fora de controle, eu estava começando a tremer, minhas pernas começaram a falhar mas eu estava apertando com tanta força a sua cintura que acabei soltando e afastando minhas pernas dela.

Junto com minhas pernas ele soltou seu corpo por cima do meu, acompanhado de um gemido preguiçoso. Ele não se movimentava mais e logo senti o mesmo pulsando dentro de mim.

— merda, Shane. — empurrei ele de cima de mim e olhei para minha região íntima. — por que caralhos você não tirou de dentro?

— eu... eu esqueci. — ele falou passando a mão na testa.

Passei a mão no rosto e em seguida prendi o cabelo. Não conseguia nem olhar em seu rosto de tanta raiva.

— olha, não vai acontecer nada, já aconteceu isso outras vezes e você nunca ficou grávida, você não pode ter filhos.

— tem 50% de chances de gravidez ainda, não é como se eu não pudesse ter filhos, eu ainda posso! — acabei me alterando. Ele se afastou e em seguida vestiu sua calça.

— amanhã eu vou na cidade e pego uma pílula pra você. Pronto. — ele disse me deixando mais tranquila. Olhei em seu rosto e sorri minimamente.

— certo. — falei vestindo minha roupa. Nós deitamos ali e ficamos conversando sobre mais algumas coisas. Essa não é a primeira vez que acontece, porém sempre que acontece fico preocupada. Eu sempre quis ter um filho por achar que nunca poderia ter um, mas agora não é o momento de ter um. Nesse mundo? Não quero ter uma criança nesse mundo, não onde pessoas comem outras.
Shane sempre faz isso, eu não entendo o porquê de sempre tá sem proteção e sempre esquecer que está sem proteção, talvez ele faça isso propositalmente, e toda vez que penso nisso fico com raiva mas prefiro pensar que ele apenas esqueceu mesmo.

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Reasons to fight // Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora