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Andei procurando por alguma coisa que me levasse até Sofia ou meu pai, mas não encontrei nada além de dois corpos de zumbis já mortos

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Andei procurando por alguma coisa que me levasse até Sofia ou meu pai, mas não encontrei nada além de dois corpos de zumbis já mortos. De vez. Eles tinham sido mortos recentemente, acho que meu pai conseguiu matar eles ou até mesmo o Shane. Talvez eles tivessem achado Sofia e já tivessem voltado para o acampamento, então decidi voltar.

Mas quando cheguei lá, Carol continuava chorando enquanto Lori tentava consolar a mesma. Assim que Rick e Shane me viram correram até mim, e meu pai não parecia nem um pouco feliz.

— o que você tem na cabeça, garota? — Shane perguntou todo estressado.

Não dei ouvidos e passei reto por eles e fui até o trailer do Dale, mas meus dois cachorrinhos vieram atrás. — Hanna, eu falei com você.

— não, não falou. — respondi enquanto procurava um pouco de água para beber. — sabem onde tem água.

— por que saiu sem a minha autorização? — Rick.

— já sou bem grandinha para precisar da sua autorização. — ainda sem olhar para nenhum dos dois, continuei procurando por água em todos os lugares. — Alguém viu um mísero pingo de água?

— Eu ainda sou seu pai, e enquanto eu ainda estiver respirando, você me deve explicações sim senhora.

— ah claro. Antes de trepar com alguém eu também vou pedir a sua autorização. Você não acha, Shane? — Apoiei minhas mãos na pia e depois olhei para Shane. Senti seu medo, o medo de que eu abrisse minha boca para arruinar sua vida.

— Hanna... — Rick.

— fala. — Cruzei os braços e encarei ele, apenas ele. 

— eu não sei o motivo para todo o seu estresse. Mas eu sou o seu pai e tenho total direito de me preocupar com você, Hanna. — eu abaixei o olhar, eu odeio deixá-lo chateado mas eu também odeio toda a sua preocupação. 

— sei lá pai, acho que deveria se preocupar mais com a sua esposa e com o Carl. Eu me viro muito bem sozinha. — assim que terminei, saí sem mais nem menos de dentro do trailer e corri para o carro do Shane discretamente e sentei no banco do motorista com as pernas ainda para fora do carro. Peguei um pano que tinha no bolso de trás da calça e limpei minhas mãos que estavam sujas de sangue. A raiva que eu estava esfregando o pano contra a minha pele era absurda. Estava ardendo mas não parecia sair, quanto mais eu tentava tirar, o sangue não saia.

— talvez se você tentasse com água... — Daryl chega pelo outro lado do carro, já abrindo a porta e sentando também no banco ao meu lado.

— eu estava procurando. — falei ainda esfregando o sangue em minhas mãos, que por vez, estava saindo.

Ficamos calados enquanto observava o grupo se espalhando mais uma vez. Já estava anoitecendo então o céu estava esplêndido, em um degradê alaranjado. Encantador. — gosto do céu. Principalmente do pôr do sol.

Reasons to fight // Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora