Corte De Sacrifícios Peculiares• Rhysand X Oc

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10.01.2022
Não revisado.

— Você está bem? — Feyre me pergunta pela décima vez em meia hora.

— Sim, estou bem Feyre. Foi só um resfriado — seguro em sua mão com carinho, chega a ser irônico que a
única coisa que não se pode curar com magia é um resfriado. Uma mentirinha perfeita ou desesperada.

— Você nunca ficou doente, fiquei preocupada — fala trêmula.

— Não irei te abandonar tão cedo — Brinco arrumando suas mechas bagunçados.

— Mais fácil você ir e ela ficar — Lucien debocha da porta de meu quarto.

— Olha quem fala — Cantarolo.

Feyre achava que Lucien e eu tínhamos um romance, não que o ruivo tenha tentado negar as paranóias da caçadora, isso era uma desculpa tão boa que  adotamos essa imagem para ser mais fácil sair de fininho em meio aos eventos. A raposa riu quando a humana mencionou isso.

Analiso Feyre com atenção, era satisfatório saber que ela conseguiu caçar o Suriel, tento não me sentir triste com a oportunidade perdida, adoraria passar uma tarde bebendo chá enquanto desfruto da companhia do Suriel, teríamos novidades bastardos produtiva, foi Imposivel não lembrar de minha vó em uma lembrança de minha adolescência:

"uma dama que não sabe das novidades da sociedade não é consirerada a rainha do círculo social, então minha doce Clare, se mantenha sempre informada e assim poderá revidar a altura para qualquer  senhorita que a desafiar."

Ela nunca esteve tão certa. Nesse momento minha maior rival é Amarante, como posso revidar a altura se não sei das coisas que a cerca. Suspiro lembrando dos acontecimentos do livro, conseguia visualizar perfeitamente a ampulheta com meus últimos momentos de vida nesse mundo. Alguns dias, tinha somente dias para inverter esse jogo.

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Arrumo minha postura sobre a poltrona que estava começando a ficar desconfortável, meu vestido lavanda com delicados bordados nas mangas e busto estava começando a ficar abarrotado pelo longo período de tempo que me encontro sentada. Amo as flores, porém juro por todos os deuses se de fato existirem que perderei minha compostura e congelarei  a todas até não sobra um único broto com vida. 

Tento não demostrar a leve irritação em meu nariz por estar tanto tempo em contato com o doce aroma das azaleias. Elas eram lindas, sua cor era exótica, porém estava enjoada de sentir cheiros de flores continuamente, estava cansada de acordar e ver sempre a mesma coisa, era como estar em um lupim temporal onde todos os dias era a mesma data, o clima era o mesmo as flores eram as mesma, uma paisagem que não muda não importa quando tempo passe, uma Primavera enterna. Queria ver o outono, verão, inverno, queria acordar e me perguntar como estaria o clima, se estaria quente ou se iria ser um dia de chuva. Se as folhas das árvores estariam amareladas ou já completamente sem folhas.

– Clare — sou tirada de meus devaneios pela voz de pintora vulgo Feyre Archeron. — estou te chamando faz um tempo, você está se sentindo bem, deveria voltar para a cama.

— Me sinto indisposta, contudo tentarei ficar mais algum tempo, e assim me banhar com os últimos raios solares do dia. — inclino minha cabeça para o lado, isso não era nem chamado de banho de sol, os poucos raios solares que adentrava pelas janelas abertas do estúdio de arte de Ferye não era o suficiente para um banho de sol, mas era o suficiente para sentir com mais nitidez os aromas das flores ao lado de fora da janela.