Corte De Sacrifícios Peculiares• Rhysand X Oc

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Escrito: 12.01.2022

Lançado: 15.01.2022

E se tudo que pensamos está certo, fosse o contrário, se o seu sentido de certo na verdade fosse o errado para uma outra pessoa, afinal tudo vale pelo ponto se vista de cada um. Quando li Acotar achava que os personagens principais fossem perfeitos, isso durante algumas semanas, sabe quando gosta tanto de um livro que fica revivendo sua escrita mesmo em pensarmos, bom assim foi. Acho que meu filho teve um ponto nessa afinação.

Meu menino discutiu comigo sobre o livro, algo natural para nossas tardes de leitura. Me dei conta ali que eles não eram perfeitos, Rhysand e Feyre cometeram muitos erros no decorrer da história, sejam eles bons ou não. Acho que isso os tornava humanos de certa forma, todos erramos. Eles também.

Agora me olho no espelho notando as diferenças, como pude ter tanta  insensatez em minhas ações, como pude dormir com um macho comprometido, por tudo que é mais sagrado eu era uma lady criada para ser correta e me deixei levar por segundos de inlucidez e desejos carnais. Justo o macho que me assistiu quando ainda era um jovem broto de Primavera. Isso no mínimo era desconcertante e hediondo.

— Eu estou?

Pergunto para a voz de minha cabeça, poderia parecer uma atividade de loucura, porém sabia que ela era real. Estava completamente lúcida.

Se a sua noite rendeu frutos? Isso é algo que não posso dizer.

— Estou ou não estou?

É complexo, menina. A sua união com o senhor da noite não era para acontecer, ele está destinado a humana, todo o futuro dessa história já está escrito, você... o artefato do lago que te salvou, ele pertencia a deusa Nix. Permitiu que isso acontecesse, e agora você mudou tudo com apenas se lembrar de sua outra vida.

— O que quer dizer?

Era para que o Grã-senhor ter seu primogênito com a humana, a criança se chamaria Nyx e seria poderoso. Você é uma anomalia que deveria morrer porém está lutando contra, agora você está levando no ventre uma criança que não deveria existir nessa história, nesse mundo, não só por não dever existir, e sim o fato que a mãe dele também deveria está morta.

— eu estou... — ofego tentando não vomitar com a descoberta, como pude ser tão insensata, como pude cometer tamanho erro?

Não, não está!

— Você admitiu, falou que estava carregando no ventre uma criança. — Acuso sem paciência com sua incerteza.