18 | suavidade

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ㅡ Y-Yeosang... ㅡ Jong Ho me olhava surpreso e impressionado, as borboletas estavam me comendo de dentro para fora. Meus pés estavam levitando, eu queria ser forte o suficiente para manter o olhar dentro do seu, mas não conseguia. Eu estava tremendo e nervoso a ponto de uma síncope.

ㅡ Eu finalmente sei. Eu gosto de você, Jong Ho. Eu sei, é tarde demais. Você me superou, e pode ter outra pessoa que goste no momento, não se preocupe, eu vou fi--

Choi então deixou o salgado no batente e me puxou com força para si. Nossos corpos colidiram um ao outro e sem avisar nada seus lábios encostaram nos meus, se movimentando sem pressa e nem afobação, mas sendo tão intenso e apaixonante como eu sempre imaginei que seria meu primeiro beijo. Movimentou-se devagar pedindo espaço para língua e eu concedi totalmente. Enlaçei sua cintura com meus braços aumentando o contato corporal. A textura e a maciez dos seus lábios me deixavam leve e sedento ao mesmo tempo. Ele puxou meu lábio inferior com os dentes antes de encerrar o beijo. Eu fiquei petrificado sentindo a dormência me assolar. Ele ficou tímido, seu rosto ficou tão vermelho quanto molho de pimenta e voltou a encostar no batente. Passei o polegar nos meus lábios. Com certeza, deve ser diferente quando há sentimento envolvido. Ou talvez seja esse o motivo de ele ter uma agenda telefônica feita de guardanapo, um beijo excepcional.

ㅡ Você estava falando demais. ㅡ Ele virou o olhar para outro lugar e eu sorri. Ele sorriu. Olhamos um nos olhos do outro e sorrimos juntos ao desviar. Nos olhamos mais uma vez e então nos beijamos outra vez, Jong Ho tinha os lábios perfeitamente viciantes, eu não poderia desgrudar deles de forma fácil. Não falamos mais nada a não ser os grunhidos e os gemidinhos baixos que saíam de ambos os envolvidos. Não percebi quando Jong Ho estava me preensando contra o batente com cuidado e eu bagunçando seus cabelos com meus dedos. Parecia estar libertando algo que estava guardado a muito tempo.

ㅡ Você quer perder mais alguma coisa hoje a noite, Kang Yeosang? ㅡ Ele me questionou até um pouco safado, enquanto dançavamos desengonçadamente a música que tocava. Eu estava com as mãos em seu pescoço e ele me guiava com a cintura.

ㅡ Ah, eu posso perder tudo, até a sanidade, menos você, Choi Jong Ho. ㅡ Ele corou outra vez e então colocou a cabeça em meu ombro, me envolvendo como um urso de pelúcia. Recebi um cheiro ao pé da orelha e um abraço mais forte, o desejo por si havia subido de nível.

( ... )

Meu corpo estava semi-nu e espalhado pela cama de um desconhecido, recebendo olhares atenciosos do mais novo, que subiu por cima de mim com suavidade. Apesar do momento ser um tanto quanto quente, seu rosto era o mais apaixonado e fofo possível. Suas mãos tocavam meus braços com delicadeza, os polegares faziam carinho nas cicatrizes relevadas do punho. Eu estava compadecendo a cada nova sensação, eu deixaria ele fazer o que bem quisesse de mim.

Eu estudei seu corpo com vontade, fechei meus olhos com leveza sentindo meu estômago borbulhar. Jong Ho era um príncipe descendo os dedos pela latetal do meu corpo. Era uma dança de toques sensuais e sugestivos, nossos membros reclamavam um ao outro dentro das peças íntimas. Ele subiu com as mãos outra vez e apertou meus mamilos, me fazendo gemer baixo. Brincou com eles, os estimulando com puxões e chutes com o dedo. Eu estava arrepiado.

ㅡ Ohh... ㅡ Eu gemi, Jong Ho desceu as mãos para o meu membro pulsante, o tocando pela abertura das pernas na minha cueca amarela. Aquilo era tão bom que eu poderia gozar no mesmo instante, o contato corporal e a sua suavidade me levava as alturas. ㅡ Ahh!! ㅡ Ele fez pressão na minha entrada, e meu corpo se eletrizou, ou entrou em chamas. ㅡ Ahmn... ㅡ Eu gemi mais apassivado.

ㅡ Você gosta? ㅡ Ele perguntou, me fazendo abrir os olhos com lentidão. Eu assenti com a cabeça e recebi uma olhada mais sapeca. Jong trouxe os mesmos dedos até minha boca e eu os chupei, mesmo que meio desengonçado, ele estava tão animado e excitado quanto eu. Depois de algum tempo, os levou a minha entrada novamente, dessa vez passando um pouco mais do portão de acesso.

ㅡ Ahhh!! ㅡ Meu gemido saiu mais longo. Era um pouquinho doloroso, mas não chegava a incomodar demais, até porque Jjong estava indo tão devagar que eu nem sentia doer. Ele estacionou os dedos ali dentro por algum momento e beijou meus lábios e meus mamilos enquanto isso. Fiz carinho em seus braços fortes e atrás das suas orelhas.

ㅡ Eu gosto mesmo de você, Yeosang. Mesmo tendo milhões de flertes, eu não parava de pensar em você um só segundo. ㅡ Ele me olhou apaixonado outra vez e eu gemi mais. Ele avançou para cima de mim retirando seu dedos e me beijando intensamente, tirou minha cueca fora. Eu abraçei seus ombros imerso no êxtase instântaneo e na vontade de possuir cada parte de si dentro de mim. Ele sorriu safado entre o beijo e eu consegui tirar a sua cueca com meus pés.

Quando Choi Jong Ho me penetrou a primeira vez, nossas respirações começaram a ofegar e os corações a baterem desaninhados. A cama estalava com nossos movimentos, meus gemidos ora eram abafados pelos seus lábios ora pela música e a agitação dos outros jovens lá fora. Jong Ho investia em mim sem brutalidade, mas era quente, amoroso, e eu sentia cada ato. O prazer entrou no meio de nós assim como a nossa conexão. Ele fechou os olhos e umedeceu os lábios algumas vezes, segurando minhas coxas e facilitando as estocadas. Aquela cena ficaria para sempre em meu coração, em mimha mente. Devolvia cada gemido com suspiros roucos e o impacto dos nossos corpos se chocando. Tudo aquilo era maravilhoso de estar se vivendo.

Eu me contorcia por inteiro, meu baixo ventre estava em uma zona de guerra. Os movimentos ficaram mais rápidos, minha voz mais fanha e sôfrega. Jong Ho espalhava chupadas e mordidas por todo meu pescoço e clavícula, abocanhava meus mamilos me deixando perdido. Tomou meu membro pela mão o estimulando depressa, arrancado de mim o tão almeijado e desejado orgasmo. Afogado em suor e em tanta satisfação, os jatos sairam desgovernados pelas suas mãos suaves e em meu abdômen. Eu deitei minha cabeça no travesseiro cansado e gemendo, ele rebolava para dentro devagar. Infernos, era tão bom!

Ele terminou dentro de mim com algum tempo depois, mas não me atrevi a dizer nada. Nossos corpos exaustos se mantiveram em inércia.


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FLIRTER | ATEEZOnde histórias criam vida. Descubra agora