Estamos conversando no sofá, e relaxando, quando a Aly chega acompanhada do Con.
- Gente, vamos embora? Acho que por hoje já deu. Amanhã a gente tem aula, e se eu faltar a velha me mata. Sabem como é. - e revira os olhos. Tomo um susto, porque não tinha visto que já era tão tarde, já passa das 2 da manhã, eu ia deveria estar na cama se quiser ficar acordada nas aulas amanhã e evitar uma bronca da minha mãe.
- Meninos, a Aly tem razão, tá na nossa hora. Acho que já causamos alguma fofoca suficiente por hoje. - tem umas meninas me olhando, e cochichando, pelo visto isso vai render assunto pra semana inteira, pelo menos eu estou feliz, esse pessoal que se dane.
- Eva, podemos ir só nos dois no meu carro, e Aly vai com o Conrad no dela. -. Eu olho pra Aly, perguntando em silêncio, ela balança a cabeça, entendo que tudo bem, e aceito.
- Tudo bem, vamos então. Até mais gente. Se cuidem e não desviem o caminho de casa. - Aly fica envergonhada, mas sorri segurando a mão do Conrad. E saio andando com o Bryan, espero não ouvir muita fofoca sobre isso amanhã.Saímos da casa de mãos dadas, o céu está bem bonito cheio de estrelas, romântico até, acho que é um bom sinal. Do nada, o Bryan me puxa pela mão e me joga na parede ao lado da casa, começa a me beijar antes que eu pegue fôlego, tô amando isso. O toque dele é a coisa mais intensa que eu já senti, posso até estar viajando na maionese, mas ele me faz derreter inteira só me beijando, imagina quando fizermos o resto, esse beijo tá tão gostoso que eu pularia para a próxima fase sem nem pensar.
- Eva, a gente tem que ir pro meu carro agora mesmo. É caso urgente. - ele mal respira enquanto fala, e eu não estou muito diferente. Confirmo.
- Tá bom, mas você tá bem? -
Ele parece nervoso.
- Se a gente não sair daqui agora mesmo, eu posso tomar atitudes com você que envergonhariam a vizinhança inteira. - eu arregalo os olhos entendendo tudo.
- Certo, melhor irmos agora. - ele pega a minha mão, e tudo que sou agora é líquido, fluindo pelo meu corpo, e no dele, com tudo que sentimos nós atingindo com força.Eu ainda quero muito mesmo beijar o Bryan quando chegamos no carro, mas tanto que eu seria capaz de quebrar muitas regras esta noite, regras minhas, regras da minha mãe, de quem fosse, talvez não esteja sendo eu mesma, mas o que ganhei até agora fazendo tudo certo? nada, isso aí.
Quando nos sentamos, e colocamos o cinto, ele pega na minha mão.
- Me desculpe por aquilo, eu gosto de você de verdade. Não quero que ache que estou tentando usar você. - seu olhar é doce, então eu não resisto e beijo ele.
- Bryan, você é um cara especial. Não precisa se desculpar. - nos beijamos mais um pouco, e ele enfim, liga o carro.
Com uma música alta, e animada, chegamos bem rapidinho na minha casa, trocamos algumas palavras mas acho que a música "There's nothing holding me back" do Shawn Mendes, falou pela gente.
- Você realmente temque ir pra casa agora? - acho graça do jeito como ele disse isso.
- Sim. Eu realmente tenho que ir. - acaricio o rosto dele. Bryan me beija delicadamente.
- Mas... sabe Bryan. Eu queria te convidar pra subir comigo. Ah! Não sei, só se você estiver disposto, só pra gente ficar mais um tempo juntos - mordo o lábio sem saber mais o que dizer, e meio sem jeito.
- Deixa eu ver se entendi, você quer que eu me arrisque ser pego pela minha futura sogra, enquanto subo pro seu quarto pra gente não ter que se despedir aqui e agora, correndo o perigo de ser expulso pra sempre desse bairro?- ele parece um pouco chateado.
- Na verdade, só se você quiser.. é que... Eu não quis fazer você pensar que ... - ele me interrompe com uma risada super alta.
- Peguei você, é claro que eu quero. Tá brincando? Vamo lá, essa é a oportunidade do século. - fico sem ação, por alguns segundos até que ele sai do carro e abre a porta do meu lado, eu saio também e andamos até para na porta da minha casa. Por um segundo me pergunto se estou fazendo a escolha certa, ele parece perceber a minha dúvida e me abraça.
- Não temos que fazer isso hoje, você sabe. Mesmo que não formos fazer nada demais eu não tenho que conhecer seu quarto ainda, podemos ir com calma. Temos tempo. - eu não aguento esse menino.
- Eu sei que temos, mas eu quero sim. Só estava pensando se não te botei pressão antes. - ele me beija.
- Não, a má influência aqui sou eu, pode ter certeza. Vamos logo antes que sua mãe acorde. - tomara que ela não acorde com o barulho dos meus pensamentos acelerados e confusos. Começo a sussurrar. - Meu quarto é o segundo da direita, virando a escada, tem a primeira porta, o meu é na segunda porta lilás. - ele concorda com a cabeça.
Vamos andando bem devagar, e fazendo o máximo de silêncio, abro a porta do meu quarto bem calmamente e, por um milagre do céu minha mãe não acordou e pegou a gente. Bryan observa as minhas coisas, e depois deita na minha cama, acho que ele gostou do que viu.
- Seu quarto é bem legal. - ele já está bem á vontade.
- Se você diz, eu acredito. Não estava imaginando trazer você aqui hoje, mesmo assim fico feliz que veio. - deito ao lado dele.
- Eu viria qualquer hora que você me chamasse, lembra disso.....
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Onde está o amor?
Novela JuvenilEva é uma garota cansada de promessas quebradas, ela já se decepcionou muito na vida e está evitando ao máximo se manter longe de tudo que possa magoá-la. Além de um passado difícil ela terá que lidar com as surpresas que o futuro reserva. A vida d...