Jong Suk estava preocupado com ela. Como ela estaria com toda essa enxovalhada de notícias e reviravolta da vida deles? Ele desembarcou e rumou direto para a casa dela. Quando ela abriu a porta, tudo que ele viu foi o par de olhos azuis e o sorriso luminoso que ele tanto amava. Ele a beijou com tanta intensidade que mal conseguia respirar. Apesar do frio e da chuvinha lá fora, a calefação do apartamento dela estava ótima, então ficar sem roupa não era um problema. Ele só jogou a mochila que ele carregava sobre uma poltrona que ficava próxima a porta e com o pé, empurrou sua mala para dentro do apartamento dela. Ele a abraçou e sem deixar de beijá-la, ele a suspendeu pelos dois lados da coxa e ela entrelaçou a cintura dele com as pernas. Com um ligeiro aceno de cabeça ela indicou onde era o quarto dela. Eles seguiram derrubando tudo pela frente. Um vaso foi ao chão, um quadro caiu da parede, o enfeite da porta despencou, mas nada disso chamou atenção deles. Ele, com a respiração pra lá de alterada, a colocou na cama enquanto tirava o sobretudo.
- Como você está? – Sussurrou deitado em cima dela e dando beijos pelo rosto dela.
- Agora que você está aqui eu estou bem. Feliz que você tenha feito uma boa viagem e eu também estava louca de saudades e de preocupação. – Ele já sem raciocinar a beijou como se aquele beijo e aquele momento pudessem deixar esquecidas as longas horas sem dormir que ele passou. E realmente foi isso mesmo. O contato dos lábios macios e convidativos, o corpo quentinho, perfumado e o coração que batia no mesmo ritmo que o dele, aguçou a já ensandecida masculinidade dele. Seu beijo ficou quase agressivo. Ele murmurava palavras que ela não entendia, mas não importava. Ele procurava por botões para abrir o pijama dela, mas como não achou, ele abriu o pijama bonitinho com estampa de pirulitos e florzinha em duas tiras de pano. Os seios arfando com a respiração subiam e desciam. Ele os mordia, beijava e sugava por todas as partes deixando marcas na pele delicada e sensível. Daniela arqueava enlouquecida de prazer. Ela gritou quando sua boca faminta invadiu sem reservas, toda a sua intimidade. Pequenos espasmos involuntários fizeram seu corpo vibrar quando dedos hábeis adentraram um pouco mais onde tudo era quentinho, fofinho e úmido, muito úmido. O total descontrole dela o excitava ainda mais. Quando ela pensou que o mundo ia acabar ali mesmo, ele a virou de costas em um único movimento e a penetrou segurando seu quadril com uma mão e com a outra seus cabelos. Estocadas precisas e movimento ritmado. Era quase como uma dança sagrada de corpos que se completavam e se uniam não somente por necessidade, mas por amor e cumplicidade. Sem se segurarem os dois deixaram toda energia que fluía explodir e trazer a felicidade suprema dos desejos realizados e o clímax veio com toda fúria... Caíram. Ele deitou ao lado dela e com um último resquício de força a puxou para que ela deitasse em seu braço. Daniela não conseguia falar, os músculos das suas coxas tremiam. Ele a estreitou nos braços e acariciava os cabelos dela. Após alguns minutos, já mais recompostos, ela se levantou e foi até uma mesa de canto no seu quarto e pegou uma garrafinha de água. Ela bebeu e deu um pouco para ele. Ele esvaziou a garrafa em três goles. Lá fora a chuva aumentara. Os únicos barulhos no quarto era respiração dos dois que já estava se normalizando e os fortes respingos que batiam na vidraça da janela trazendo uma atmosfera de harmonia. Sintonia de almas, essa era a definição que ambos sentiam naquele momento.
- Tô morto de fome. Tem comida aqui na sua casa? – Perguntou com ela ainda nos braços.
- Preparei um típico café da manhã coreano para você. Imaginei que depois de duas semanas comendo carneiro assado você estivesse com saudade da comida da sua terra.
- Ahh... Você é perfeita.
- Vamos comer? – Ela o convidou se levantando e puxando a mão dele.
Após o lauto café da manhã que ela preparou, ela se sentou na sala e contou tudo, desde que chegou ao aeroporto, o assédio indevido dos repórteres, o encontro e orientação dos advogados, o plano dela e as ações executadas por eles. Jong Suk ouvia a tudo calado, mas indignado.
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LEE JONG SUK & EU
FanfictionDaniela Scheller, ou Dani Scheller, como era conhecida, era uma brasileira de 43 anos que vivia há muitos anos em Seul. Ela se tornou uma das diretoras de cinema mais influentes na competitiva mídia coreana. E um determinado dia ela tira férias e va...