Capítulo 7

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Jong Suk estava preocupado com ela. Como ela estaria com toda essa enxovalhada de notícias e reviravolta da vida deles? Ele desembarcou e rumou direto para a casa dela. Quando ela abriu a porta, tudo que ele viu foi o par de olhos azuis e o sorriso luminoso que ele tanto amava. Ele a beijou com tanta intensidade que mal conseguia respirar. Apesar do frio e da chuvinha lá fora, a calefação do apartamento dela estava ótima, então ficar sem roupa não era um problema. Ele só jogou a mochila que ele carregava sobre uma poltrona que ficava próxima a porta e com o pé, empurrou sua mala para dentro do apartamento dela. Ele a abraçou e sem deixar de beijá-la, ele a suspendeu pelos dois lados da coxa e ela entrelaçou a cintura dele com as pernas. Com um ligeiro aceno de cabeça ela indicou onde era o quarto dela. Eles seguiram derrubando tudo pela frente. Um vaso foi ao chão, um quadro caiu da parede, o enfeite da porta despencou, mas nada disso chamou atenção deles. Ele, com a respiração pra lá de alterada, a colocou na cama enquanto tirava o sobretudo.

- Como você está? – Sussurrou deitado em cima dela e dando beijos pelo rosto dela.

- Agora que você está aqui eu estou bem. Feliz que você tenha feito uma boa viagem e eu também estava louca de saudades e de preocupação. – Ele já sem raciocinar a beijou como se aquele beijo e aquele momento pudessem deixar esquecidas as longas horas sem dormir que ele passou. E realmente foi isso mesmo. O contato dos lábios macios e convidativos, o corpo quentinho, perfumado e o coração que batia no mesmo ritmo que o dele, aguçou a já ensandecida masculinidade dele. Seu beijo ficou quase agressivo. Ele murmurava palavras que ela não entendia, mas não importava. Ele procurava por botões para abrir o pijama dela, mas como não achou, ele abriu o pijama bonitinho com estampa de pirulitos e florzinha em duas tiras de pano. Os seios arfando com a respiração subiam e desciam. Ele os mordia, beijava e sugava por todas as partes deixando marcas na pele delicada e sensível. Daniela arqueava enlouquecida de prazer. Ela gritou quando sua boca faminta invadiu sem reservas, toda a sua intimidade. Pequenos espasmos involuntários fizeram seu corpo vibrar quando dedos hábeis adentraram um pouco mais onde tudo era quentinho, fofinho e úmido, muito úmido. O total descontrole dela o excitava ainda mais. Quando ela pensou que o mundo ia acabar ali mesmo, ele a virou de costas em um único movimento e a penetrou segurando seu quadril com uma mão e com a outra seus cabelos. Estocadas precisas e movimento ritmado. Era quase como uma dança sagrada de corpos que se completavam e se uniam não somente por necessidade, mas por amor e cumplicidade. Sem se segurarem os dois deixaram toda energia que fluía explodir e trazer a felicidade suprema dos desejos realizados e o clímax veio com toda fúria... Caíram. Ele deitou ao lado dela e com um último resquício de força a puxou para que ela deitasse em seu braço. Daniela não conseguia falar, os músculos das suas coxas tremiam. Ele a estreitou nos braços e acariciava os cabelos dela. Após alguns minutos, já mais recompostos, ela se levantou e foi até uma mesa de canto no seu quarto e pegou uma garrafinha de água. Ela bebeu e deu um pouco para ele. Ele esvaziou a garrafa em três goles. Lá fora a chuva aumentara. Os únicos barulhos no quarto era respiração dos dois que já estava se normalizando e os fortes respingos que batiam na vidraça da janela trazendo uma atmosfera de harmonia. Sintonia de almas, essa era a definição que ambos sentiam naquele momento.

- morto de fome. Tem comida aqui na sua casa? – Perguntou com ela ainda nos braços.

- Preparei um típico café da manhã coreano para você. Imaginei que depois de duas semanas comendo carneiro assado você estivesse com saudade da comida da sua terra.

- Ahh... Você é perfeita.

- Vamos comer? – Ela o convidou se levantando e puxando a mão dele.

Após o lauto café da manhã que ela preparou, ela se sentou na sala e contou tudo, desde que chegou ao aeroporto, o assédio indevido dos repórteres, o encontro e orientação dos advogados, o plano dela e as ações executadas por eles. Jong Suk ouvia a tudo calado, mas indignado.

LEE JONG SUK & EUOnde histórias criam vida. Descubra agora