04 - Fortis Et Malum Sicut Diaboli

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Notas Iniciais:

AVISO: esse capítulo abordará bem por cima o BDSM, como a prática knife play. se você não curte, recomendo que pare de ler a fanfic por completo. não será a última vez que abordaremos esse tema.

POV do Sasuke.

link da playlist: https://open.spotify.com/playlist/19FIZ25OsNjSinfrPkBZTZ?si=4af0463005604bfe


C A P Í T U L O Q U A T R O

Fortis Et Malum Sicut Diaboli





Nesses quatro dias desde que me mudei, é a primeira vez que vejo o clima de Orlando ficar mais úmido. Por ser próximo a uma praia, ainda que a temperatura não seja tão alta, os dias são mais de luz e exposição, para quem gosta.

Sinto o vento bater ainda mais forte contra os meus dois braços, que estão pilotando a minha moto. Consegui comprá-la com Suigetsu, ontem.

Não sei por que, mas o desgraçado demorou mais que o comum. Eu só queria saber o que caralhos ele andava fazendo, provavelmente com alguma mulher, o que não me admiraria.

Acelero ainda mais, vendo o trânsito ficar ainda mais denso e pesado. Droga, eu acordei mais cedo que o comum, mas de nada adiantou. Que inferno!

A verdade é que eu estou cansado. Mudanças sempre são chatas e exaustivas, principalmente quando é uma de grande porte como essa, onde eu preciso resolver os assuntos do meu tio — além dos meus, como se já não fosse suficiente.

Itachi disse que Obito lhe mandou algumas fotos do apartamento que estão ajeitando para mim. Eu só não entendo por que caralhos mandaram para Itachi, sendo que eu já sou maior de idade e serei a pessoa quem vai morar naquele caralho. Talvez, Obito pense que, por Itachi ser estudante de Direito — e um metidinho a sabe tudo —, tenha mais inteligência para escolher um local bom para morar.

Bem, isso não me importa agora, porque tenho coisas mais importantes para resolver.

Viro à esquerda e entro de vez no Conway, o bairro que nós fazemos as corridas e eu resolvo os assuntos do tráfico, ficando próximo ao aeroporto. Sigo por mais três ruas em direção ao sul e avisto um casebre, sendo a última casa daquele quarteirão.

Estaciono a minha moto e checo o ambiente. As coisas são bem calmas por aqui, o que me admira para caralho. Não que eu estivesse esperando que uma pessoa viesse me buscar com uma M2000 — eu realmente não contava com isso —, mas, geralmente, em bairros perigosos ou dominados pelo tráfico, as pessoas costumam ser bem atentas com quem entra e sai. Parece que os estadunidenses não são ridículos assim.

Começo a andar em direção à casa, observando a sua estrutura. Mesmo sendo uma casa de subúrbio, eu não achei que fosse ser tão simples. Eles não querem chamar atenção mesmo.

Toco a campainha — pelo menos, isso — e espero por uns cinco segundos, vendo um homem um pouco mais baixo que eu — mas bem mais forte — abrir a porta, o que me faz adentrar no local.

Ao olhar o lugar por dentro, tenho certeza que meu pai deve estar se remexendo em seu túmulo. O que falta de estrutura na casa, compensa com mais cargas de drogas, armas e equipamentos roubados. Será isso tudo que vai para Liverpool? Se sim, Madara investiu uma puta grana.

— Você é o representante do chefe?

Um cara mais próximo à parede me pergunta, atraindo a minha atenção. Sua voz carrega, além do sotaque americano, um vício de linguagem. Ou seja, o seu tom de voz sai ainda mais carregado.

A Melhor Amiga Do Meu IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora