A Melhor Amiga Do Meu Irmão

02 - Occurrens In Daemonium

Notas Iniciais: Boa leitura, gente! Já aviso que, por mais que eu pesquise, isso é uma fanfic, logo, fica ao meu critério e imaginação, haha. Além disso, esse capítulo tem um maior uso de linguagem imprópria. O personagem, Sasuke, é fumante e fala sobre isso. De antemão, não apoio o uso do cigarro. É isto!

Antes de seguirmos, só queria pedir desculpa por não ter postado o capítulo ontem. Tava bêbada, gente, foi mal KKKKK.

Link da playlist: está na minha bio!

C A P Í T U L O D O I S

Occurrens In Daemonium

— Está preparado, Sasuke?

É a pergunta que mais me fazem nesta noite. Eu não sei, sinceramente, sobre o que se referem: a minha última corrida em Liverpool, ou a minha última noite aqui, tendo que partir em cinco horas para Orlando, Flórida.

A ignoro, porque eu não conheço quem me pergunta isso — e nem me interessa quem seja. Olho para o lado e enxergo a mesma coisa de sempre: ilegalidade.

Não é muito do que eu posso esperar, principalmente quando se trata de corridas clandestinas. Nós — a organização que participo — temos dois nichos: os das motos e os dos carros. E eu sou conhecido pelos dois, onde comecei a participar desde os meus quinze anos de idade.

Antes, eram simples rachas que eu apostava com os meus primos, Obito e Izuna. Os dois não tinham chance, obviamente, já que eu era o único que, de fato, apostava a vida durante as minhas corridas. Quanto mais veloz, mais eu queria aumentar. É um vício que não tem fim, e todas as vezes eu me pergunto se um dia terá algo que me dê tanta certeza da vida quanto a adrenalina que os meus automóveis podem me trazer.

Olho ao redor, vendo Juugo encostado em sua McLaren Speedtail, um modelo novo e veloz que já nos trouxe muitas vitórias. Porém, não há nada, na minha opinião, melhor do que modelos mais antigos. Por exemplo, sempre fui apaixonado pela série Supernatural, principalmente pelo modelo de carro do Dean: um Impala 67. Com o — bom — dinheiro das corridas, consegui comprar o meu e melhorei ainda mais o seu motor, o que se tornou a minha preciosa das corridas. De moto, tenho uma Harley-Davidson Street 750, então não podem dizer que eu não tenho bom gosto.

Vou em direção ao ruivo, colocando as mãos nos bolsos da minha jaqueta preta de couro, e apoio a parte de trás do meu corpo no mesmo carro onde ele está escorado.

— Ansioso para a sua última corrida aqui?

Juugo quebra o silêncio, encarando a pista, onde a cada minuto recebia mais pessoas. Todos sabem que é a minha despedida, o que acarreta em uma noite inesquecível para os amantes de velocidade e adrenalina, iguais a mim. Antes que eu responda, Juugo tira um maço de cigarro de seu bolso traseiro, oferecendo-me um, o que eu aceito de bom grado.

— É sempre a mesma coisa de sempre — dou de ombros, acendendo o meu cigarro com um isqueiro velho. O guardo em um dos meus bolsos e inspiro a fumaça pela boca, antes de liberá-la — Mas tenho que aproveitar. Não sei se Orlando terá tantos corredores bons como os daqui.

— Do que isso importa, já que você continuará sendo o melhor? — me pergunta com um semblante desinteressado, tão igual ao meu. Porém, uma coisa nos chama a atenção, o que me faz olhar em sua direção — Pelo menos, não terá isso.

O isso, que Juugo cita, é Tayuya arrumando briga com Karin, minha melhor amiga — por mais que ela não escute isso vindo de mim. De imediato, isso me faz soltar um suspiro pesado, fazendo surgir uma fumaça densa que sai de dentro de mim. Eu não entendo por que caralhos essa louca ainda acha que temos algo, sendo que eu sempre deixei bem claro à ela que tudo se resumia a sexo — por mais que Tayuya seja uma das poucas que topem o que eu lhes proponho, o que até poderia ser o seu diferencial, se não fosse tão grudenta.