Notas Iniciais: Olá! Antes de qualquer coisa, vim pedir aqui para darem uma estrelinha (⭐️) caso estejam gostando da fanfic. Isso me ajuda e motiva muito!
Enfim, boa leitura!
Link para playlist: na minha bio!
C A P Í T U L O C I N C O
Suicidium Inconsequenter
Quando você se torna uma pessoa independente, você entende como as coisas são difíceis. Mas quando eu falo difíceis, são mesmo. Sinceramente, quero entender a lógica de quem defende meritocracia. Essa pessoa, com certeza, deve ter nascido em berço de ouro e com a bunda virada para a lua. Até para se ter méritos, necessita-se haver oportunidades.
É nisso que penso enquanto como banana amassada com leite em pó na cozinha de Konan. A gata dela, Lua, olha para mim e faz cara de tédio. Tenho certeza que essa gata sabe até os códigos da minha certidão de nascimento, porque ela me olha com tanto julgamento que seria impossível não se ter, no mínimo, a base de todas as merdas que eu já fiz na minha vida.
— Não vou te dar a minha banana.
Aviso à gata como se ela realmente me entendesse, o que eu acredito que seja bem possível, já que ela solta um miado preguiçoso e se estica, subindo na bancada. Vem até mim e para à minha frente, sentada como uma verdadeira moça. Onde que essa bichana aprendeu a ter modos? A dona dela é uma louca que é aceita pela sociedade — o que eu me pergunto como até hoje.
— Não está funcionando — me refiro à carinha sofrida que ela me dá, aproveitando para trazer ainda mais o meu prato para mim. Lua me olha com prepotência e se vira, empinando o rabo para mim — Meu Deus, como você é baixa. Bem o tipinho da Konan mesmo.
Enrugo meu rosto em uma careta e me levanto, indo buscar a ração para a felina. Abro o armário de cima e balanço o pote para ela, que mia para mim como se eu fosse o amor da sua vida. Me sinto valorizada nesse mesmo instante, o que me faz abrir um sorriso e ir colocar o alimento dela no local indicado. Nisso, sinto o cheiro da ração e, juro por Deus, que troço gostoso. Como aquela hippie do caralho conseguiu pagar por isso?
Tem um velho rico? Bom, Yahiko que não seria, coitado.
— Devia me agradecer, Lua. Não faria isso nem por minha mãe — penso um pouco na comparação que fiz e dou de ombros, voltando para a banqueta — É, não faria mesmo. Aquela bruxa acha que eu sou a sua fonte particular de dinheiro, sabia?
Levo uma colherada bem generosa à boca e encaro a gata, que mal me dá atenção. Bom, não acho que eu posso reclamar da sua postura. Já ignorei Itachi muitas vezes, e olha que não precisa de muito para isso. Até aquela lasanha de tomates dele me ganha, sinceramente.
Quando me lembro da minha mãe, tenho noção de que já é sexta-feira. Eu poderia faltar...
Eu poderia mesmo faltar à escola!
Não vou mentir, vontade não falta. Qualquer outra coisa seria mais atraente e seria convincente para me deixar em casa do que ir à escola. Na verdade, eu gostaria mesmo é de treinar.
Quando penso nisso, sinto meus pelos se arrepiarem e minha respiração se acelerar. É bem provável que eu tenha dependência emocional naquela academia. Mesmo com Tsunade me arregaçando igual uma louca para alcançarmos as metas absurdas que um campeonato ilegal exige, eu ainda, sim, quero estar lá.
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A Melhor Amiga Do Meu Irmão
Hayran KurguApós a morte de seus pais, Itachi se mudou para Orlando, Flórida. Conheceu e, inevitalvemente, se tornou o melhor amigo Sakura. Mesmo depois de anos, a conexão dos dois continua a mesma. Sakura é a família de Itachi, e vice-versa. Ela vive uma vida...