Cap 3: Pagamento.

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— Nyaaah! — Near gritou, sentindo as cintadas em suas pernas, ele estava apanhando novamente para seu humano

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— Nyaaah! — Near gritou, sentindo as cintadas em suas pernas, ele estava apanhando novamente para seu humano.

Sua pele antes branca estava marcada com vergões vermelhos, causados ​​pelo cinto. A dor era insuportável e seu dono nem dava tempo de se recuperar das cintadas, era uma atrás da outra.

Near estava sem fôlego para continuar gritando, porque sempre que ele puxava o ar de volta para seus pulmões, ele o liberava em um único grito. O ômega já estava rouco de tanto chorar e implorar para seu dono parar.

O neko estava sentado no canto da parede com o rabo e as orelhas encolhidas, o rosto encharcado de lágrimas, as bochechas coradas e os olhos inchados de tanto chorar. Ele nunca havia apanhado daquele jeito quando morava no Pólo Norte, mas depois de ser retirado de seu habitat, ele passou por todos os tipos de adversidades que desconhecia. O ômega não aguentava mais aquele lugar estranho onde fazia frio apenas por 3 meses, mas que era território daqueles seres violentos que lhe faziam tanto mal.

Ele lamentava amargamente ter deixado o território dos Nekos Polares e ter aceitado se juntar ao grupo de caçadores. Seus pais já lhe haviam ensinado o básico da caça de roedores e pássaros, porém, o fato de ele ser naturalmente um ômega nunca o agradou. Near sempre quis ser contrário à sua raça, sempre quis ser algo que não nasceu para ser. Um alfa.

Na verdade, Near nunca esqueceu esse desejo. Ele pensava em como tudo o que aconteceu poderia ter sido diferente se ele fosse um alfa. Talvez ele não tivesse sido atacado por aquela criatura negra, talvez ele fosse capaz de reagir aos humanos que o capturaram e lutar junto com Agata; Talvez ele pudesse escapar de dentro do navio e salvar os outros de sua raça; Talvez ele fosse capaz de atacar aquele neko no ringue e agora não estaria apanhando.

— Da próxima vez, quero que você lute em vez de abrir as pernas, entendeu?! — Disse seu humano enfurecido, o que fez o ômega esconder seu rosto por constrangimento. — Se você fizer isso de novo, eu mesmo abro suas pernas por você!

Near engoliu em seco, abraçando os próprios joelhos com medo de que o homem mudasse de ideia e tentasse machucá-lo mais, desta vez da pior maneira.

O ômega viu o cinto sendo erguido novamente e fechou os olhos para se preparar para um golpe que não venho, o que o fez olhar para seu humano com desconfiança, percebendo que ele estava olhando para outro cômodo.

'Que...?'

Ele pensou quando o viu desafivelar o cinto para ir para a cozinha, onde também tinha a porta de entrada de casa.

Near aproveitou para se esconder, sentindo as pernas ardendo. Abriu o armário de um minúsculo quarto onde dormia e fechou as portas, evitando fazer o mínimo barulho possível. As pupilas de seus olhos estavam exageradamente grandes, a parte preta cobrindo a maior parte da área cinza, enquanto suas orelhas pareciam se fundir com sua cabeça de tanto encolhê-las. Todos os sinais de medo de um felino.

Rinha de Gatos | Mello & Near (ABO/Neko)Onde histórias criam vida. Descubra agora