Cap 4: Território.

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Near vestia roupas limpas e estava sentado na maca esperando o retorno de Misa, enquanto balançava as pernas para frente e para trás, mantendo sua cauda peluda descansando ao lado do corpo e suas orelhas estavam suavemente deitadas, mostrando que ...

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Near vestia roupas limpas e estava sentado na maca esperando o retorno de Misa, enquanto balançava as pernas para frente e para trás, mantendo sua cauda peluda descansando ao lado do corpo e suas orelhas estavam suavemente deitadas, mostrando que o neko estava calmo. Ele estava abraçando um brinquedo que encontrou no armário do quarto, onde passou o dia inteiro tomando um remédio para mantê-lo dormindo, porém não estava mais com medo do lugar, pois Misa havia lhe explicado tudo o que havia acontecido consigo e como funcionava uma clínica veterinária.

A clínica veterinária atendia basicamente animais híbridos com o objetivo de cuidar deles, preservando sua saúde e tratando doenças. No entanto, a clínica em que ele estava era especializada apenas no tratamento de nekos, o que explica o fato de Near encontrar apenas nekos nas filas de espera e nenhum outro animal como cães ou seus primos distantes; os gatos.

Near realmente ficou mais calmo após esses esclarecimentos, pois acreditava fielmente que Misa queria machucá-lo, o que era mentira.

Lembrou-se de quando começou a recobrar a consciência pela primeira vez, quando sua veterinária o convenceu a ir ao banheiro para urinar em um pequeno vasilhame, mas sem ter forças para protestar, acabou obedecendo e, após vê-la armazenar o recipiente dentro de um saco plástico, ela o carregou de volta para a cama, onde ele dormiu até o amanhecer. Às vezes, havia lampejos de memória mostrando Misa enfiando uma agulha em seu braço, na qual ela enchia uma seringa com um líquido vermelho. Ele também a viu colocar alguns objetos frios em seu peito, mas não pôde fazer nada para impedi-la de continuar os exames, a sonolência era mais forte.

— Misa vai escovar seu pelo e arrumar seu cabelo antes de descermos. — A veterinária disse, entrando no quarto.

A humana foi para trás de Near, esticou seu rabo felpudo sobre a maca e começou a escovar os longos pelos, desatando os nós e retirando os pelos soltos com a escova. Ela repetiu o processo nas orelhas peludas do neko, sem antes brincar com elas, vendo Near ficar emburrado com sua mania de tentar arrancá-las com seus puxões exageradamente fortes. Em seguida, ela pegou um pente para pentear o cabelo do neko, notando que estava cheio de pelos das orelhas misturado com fios de cabelo e que só serviam para grudar nas roupas. Afinal, os nekos também soltam muitos pelos e fios de cabelo quando não são devidamente cuidados.

Durante a escovação, Near não resistiu ao ronronar baixinho com as escovadas em seu rabo e em sua cabeça, era semelhante com um cafuné bem gostoso, que fez o ômega fechar os olhos para apreciar.

— Misa terminou! — Ela disse, jogando a bola de pelo misturada com cabelo em uma lata de lixo. — Venha, seu dono está esperando!

Near suspirou discretamente, pulando em direção ao chão ainda abraçado no brinquedo que havia encontrado dentro do quarto. Seu comportamento apático misturado com sua feição inexpressiva eram típicas do neko albino.

— Misa não pode deixar você levar o brinquedo! — O neko olhou para ela com tristeza, pois havia gostado tanto do objeto colorido.

— Eu... — Ele pausou pensativo, enquanto brincava com uma mecha de seu cabelo. — Deixe-me ficar com ele, por favor?

Rinha de Gatos | Mello & Near (ABO/Neko)Onde histórias criam vida. Descubra agora