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- MEU DEUS DO CÉU! - o grito da Gabi me faz dar uma risada

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- MEU DEUS DO CÉU! - o grito da Gabi me faz dar uma risada. - Se você não for contratada por sua capacidade, coisa que acho muito difícil! Esse homem tem que te contratar por excesso de gostosura! Porque mulher, tu tá maravilhosa!! Se eu não tivesse certeza da minha sexualidade, ela tinha vacilado hoje!

- Gabriela! - falo sorrindo, jogando uma almofada nela.

- Sério amiga, tu tá muito gata!

- Obrigada! - respiro fundo. - Essa entrevista é a chance da minha vida, Gabi! Uma empresa enorme, com nome, pela que a Cinnara me falou são pessoas ótimas pra se trabalhar, além de que, é uma empresas sem problemas com a justiça ou o fiscal, o que minha amiga, é raro hoje nesse país!

- Hum ela estudou!

- Claro! Não sei o que irão perguntar, ou querer saber! tenho que está preparada! Mas não estudei tudo! Só a minha parte, não sei da vida dos donos ou sócios!

- Já deu tudo certo! É seu amiga! - ela fala segurando minhas mãos.

- Amém! - falo - Agora deixar eu ir! O trânsito dessa cidade é louco e não quero de forma alguma correr o risco de me atrasar e perder mais uma vez essa chance!

Pego minha bolsa, lanço um beijo no ar pra Gabi e saio de casa igual um furacão. E que bom que o fiz, o trânsito estava começando a ficar um inferno, e qualquer minutos a mais, me fariam ter pego um puta engarrafamento.

Mas graças a Deus, aqui estava eu, com meus lindos e maravilhosos 30 minutos de antecedência. Respirando e agradecendo muito.

E tentando não ficar paranoica com os outros 10 candidatos que estavam ali.
Dez candidatos pra 2 únicas vagas.

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Inferno de trânsito do Rio de Janeiro.
Inferno de trânsito do Rio de Janeiro.

Não andava!
Definitivamente não andava!

E eu já estava estressado porque odiava me atrasar ou perder algum tipo de compromisso, e a buzina das pessoas só estavam piorando isso. Quando é que o ser humano vai entender, que em um engarrafamento, o fato de apertar sem parar a buzina, NÃO VAI FAZER o trânsito andar!

Só vai deixar todo mundo mais nervoso, e querendo matar o filha da puta.

Eu já estava um passo de perder meu réu primário indo até o carro do lado e quebrando as duas mãos do maldito motorista buzinador.

Mas respiro fundo, abaixo o vidro do meu carro, olhando na direção do dito.

- Ei amigo, não sai leite não viu? - falo olhando pra ele que me olha sem entender. - A buzina! Ficar apertando ela assim, não fará ela sair leite e nem o trânsito andar! - falo e o vejo abrir a boca em menção de me xingar.

- Só está fazendo minha vontade de ir até ai socar tua cara aumentar, o filha de uma puta! - o motorista do carro atrás aproveitando minha motivação, também abre a janela e o xinga.

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