{01} • Dancing and coffee.

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[💙💛]

 P A R K   J I M I N

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 P A R K   J I M I N

  Eu me lembro da primeira vez em que o vi. Foi em uma rua, enquanto ele passava apressado e o vento empurrava os cabelos negros para trás; ele segurava a alça de sua bolsa firmemente, fazendo as pontas dos dedos gritarem de tão vermelhas. Ele se encolhia dentro do casaco grosso e levava o copo de café que estava em sua mão livre até a boca, está que semelhante aos dedos, se encontrava vermelha. Ele era tão lindo, eu tinha que admitir. 
 
Eu nunca fui do tipo em que fica obcecado por alguém ou que cria vários crushs em mil e trezentos caras diferentes, mas foi inevitável não me interessar por ele naquele exato momento.
 
Embora eu estivesse dentro de um carro, meu estômago revirou quando meu pai foi obrigado a parar por causa do semáforo vermelho e por alguns segundos nossos olhares se cruzaram através do vidro da janela fechada.

Não sei se soa muito clichê, mas eu juro que vi ele caminhar em câmera lenta, sem desviar nossos olhares, enquanto abria a boca em choque e eu sentia uma energia estranha percorrer meu corpo.

A emoção foi tanta que eu até deixei de ouvir a discussão persistente dos meus pais sobre pizza dormida ser bem melhor do que pizza feita na hora, ou não. 

 O som do trânsito e do rádio que tocava algo parecido com jazz, diminuíram e meus olhos se encheram de lágrimas.

Minha reação foi tentar abrir a porta, em um ato mal calculado, mas falhei miseravelmente por causa das travas.
 
Bem, me lembro que naquele dia o alfa com cheiro de cacau bateu de frente com o capô do carro em que eu estava, derrubando todo o café sobre a lataria e rendendo uma boa discussão entre meu pai e ele.

Não entendi o jeito que algo dentro de mim pulsou no momento em que o vi, mas eu sabia que algo diferente tinha acontecido.

  Eu não costumo sair muito de casa e quando saio é acompanhado de Seokjin ou minha mãe, então é claro que eu não estava o perseguindo ou coisa do tipo, claro que não!

Embora parecesse.

É como se nós tivéssemos marcado de ir ao local. Sempre no mesmo horário, não importava qual; sempre na mesma rua, não importava o bairro.

E eu não sabia nada sobre ele.

Eu apenas sabia que ele era excepcionalmente bonito, cheiroso, malhado, estiloso e definitivamente, viciado em café.

Nunca sabia o que fazer quando o encontrava nas padarias, mercados, lanchonetes e pelas ruas da cidade depois daquele dia. 

Mil milhões de azul e amarelo || Ji+kookOnde histórias criam vida. Descubra agora