Quatorze

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Deus não fez um amor tão lindo pra ser proibidoe se fosse eu ainda te amava- Santo, Jão

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Deus não fez um amor tão lindo pra ser proibido
e se fosse eu ainda te amava
- Santo, Jão

Deus não fez um amor tão lindo pra ser proibidoe se fosse eu ainda te amava- Santo, Jão

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Hugo

Eu beijei ela.

Eu. beijei. ela.

Minha Nossa Senhora Aparecida, eu tô ferrado.

Sara ainda está me xingando, mas eu não me importo. Só consigo pensar na maneira como nossos lábios simplesmente sabiam onde se encontrar, como se, depois de muito tempo, nós tivéssemos encontrado finalmente o caminho de casa.

E aí a Sara começou a falar. Não simplesmente falar, mas a xingar tanto quanto um marinheiro.

- Não deveria ter feito isso - diz, seus olhos brilhando e suas bochechas coradas. Se existem pecados maiores do que os pensamentos na minha cabeça, pobre coitado do demônio.

- E você acha que eu não sei? - Levanto a aliança no ar. - Eu tô noivo, caralho, da sua melhor amiga. Mas não me arrependo de ter feito isso.

- De ter me beijado por impulsividade, assim do nada? Pelo amor de Deus, Hugo. - Sara está tão desesperada que chego a pensar que ela vai vomitar.

- Por que caralhos isso foi tão ruim para você, hein? - Grito, ignorando a existência de mais pessoas aqui.

- O problema é exatamente esse, seu doido! - Ela exclama, puxando o elástico de cabelo no pulso de maneira descontrolada. Quero andar até ela e obrigar aqueles dedos bonitinhos a pararem quietos no lugar. Ela parece perder o fio da meada, pois abre a boca várias vezes como se fosse dizer alguma coisa, mas desiste. Quando finalmente fala, ela está pálida e a voz desceu umas três oitavas. - Não podemos fazer isso com a Sofya, não agora... - Ela parece saber de alguma coisa que eu não sei, alguma coisa que deve ter acontecido entre ela e Sofya.

Inferno, agora eu quero saber o que é.

Ela só balança os braços, provavelmente para clarear as ideias, e para com as mãos abertas.

- Só não faz mais isso, tá bom? - Ela pede. Não, não pede, implora. É o mesmo tipo de olhar que aqueles cachorrinhos de filme lançam para os donos quando querem comida ou sei lá o que. - Se fizer isso de novo, eu não vou conseguir me controlar e então nós vamos ter um problema bem maior nas nossas mãos do que só o seu coração sendo partido de novo.

Mais uma vez Onde histórias criam vida. Descubra agora