talvez você e eu.part.1

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Amor.

Uma palavra tão pequena,mais com um significado tão grande,para o jovem casal aquele seria um dia muito especial mais eles não sabiam disso bom,ela não sabia.

Naquela noite,Henry aguardava ansiosamente a chegada de sua amada,ela estava voltando da universidade.

Estresse.

Desinteresse.

Cansaço.

Passaram por sua mente,mais ele estava disposto a arriscar afinal ele saberia como desdobrar qualquer situação que estivesse ligada a sua namorada.

Eles já namoravam a três anos,e estavam morando juntos a alguns meses,mais ele tinha certeza de que era o momento certo.

Aquela seria uma grande decisão,mais se ela dissesse "sim",ele não se importaria em embarcar nessa aventura maluca que seria começar uma família,seria apenas os dois por um tempo,mais pelo tamanho do amor que sentiam um pelo outro,Henry mau poderia esperar para que aparecesse mini cópias perfeitas deles.

Ele havia planejado até os mínimos detalhes, normalmente Charlotte era a mais detalhista do casal,mais hoje foi Henry quem surpreendeu.

Não demorou muito pra entrar pela porta uma Charlotte exausta de todos os trabalhos da faculdade,ela iria se formar em cientista esse sempre foi seu maior sonho.

Ele respirou bem fundo antes de caminhar em direção a sua namorada que colocava a bolsa em cima do sofá na intenção de se jogar com tudo que a deixava sobrecarregada todos os dias,mais ele a interrompeu com a pergunta que havia virado rotina.

—como foi hoje na universidade?.—pergunta ao dar um rápido selinho nela.

—os mesmos trabalhos de sempre.—responde tentando escapar dos braços do Hart.

—otimo porque eu fiz o jantar.—ele fala com um sorriso no rosto o que faz a cacheada dá um pequeno sorriso.

O Hart não costumava cozinhar muito bem,por isso eles concordaram meses atrás quando haviam decidido morarem juntos, que ela faria a comida quando chegasse da universidade.

—qual o motivo pra ter feito a comida Hart?.—indagou desconfiada.

—não posso mais fazer algo especial pra minha mulher?.—Henry responde demonstrando uma falsa indgnacão.

—até pode,mais não deve.—a morena declara sentando a mesa mais logo se sentiu tentada a correr pro banheiro pra colocar tudo o que havia de dentro pra fora.

—você tá bem amor?.—o loiro pergunta preocupado ao ver sua namorada tão pálida.

—eu...acho que vou ficar.—levou um copo de água até a boca,mais não concluiu a ação quando sentiu o enjôo a consumir por completo,levantou o mais rápido que pode e correu até o banheiro deixando o namorado mais preocupado ainda.

—o que aconteceu?.—ele pergunta confuso enquanto segura os cabelos da morena pra trás,e ela põe tudo que tinha de dentro pra fora.

—nada,é só um mau estar que estou sentindo,deve ter sido algo que eu comi—ela dá a descarga,e levanta,indo até a pia e lavando seu rosto

—ok,agora vamos voltar ao jantar.—ele sai do banheiro e ela sai logo em seguida.

—esqueceu que tô enjoada?não vou comer isso.—ela afirma evitando chegar perto da mesa.

—ok,então podemos apenas pular essa parte.—o loiro fala enquanto um sorriso apaixonado surge em seu rosto.

—como assim?tem alguma outra coisa? —a cacheada pergunta confusa.

—sim.—respondeu entusiasmado.

Não conseguia esconder a grande animação misturada com nervosismo que o consumia,mesmo sabendo o tamanho do amor que ela tinha por ele,ainda o restava dúvidas se ela aceitaria ou não.

—tá bom.—ela fala meio desconfiada,ele pega em sua mão e a leva pro quarto.

—olha só,eu estava de plano fazer de outra forma,mais...—ele faz uma pausa enquanto se ajoelha,tirando de um dos bolsos de sua calça,uma pequena caixa aveludada.

Seu coração batia descompensado,parecia que iria dá um ataque cardíaco a qualquer momento.

—Charlotte Page Bolton,aceita casar comigo? —o loiro se encontrava nervoso,e ela completamente assustada.

—não.—respondeu de imediato,Henry sentiu como se tivesse levado uma facada no peito.

Não sabia como agir,sentiu como se estivesse afundado em uma mar de desilusões,tudo que planejou com o amor de sua vida desceu por água abaixo,quando ela respondeu com aquela palavra de apenas três letras capaz de destruir sonhos,que ele levou a vida inteira pra construir,ela não podia ter dito não,sua mente estava devastada ainda não conseguia acreditar no que tinha acabado de ouvir,algo não estava certo.

—não...? —falou ainda sem acreditar mais uma vez a  palavra que passou em sua mente repetidas vezes.

Levantou devagar, totalmente desapontado,fechou a pequena caixa enquanto seus olhos marejavam,seu coração quase parou,naquele momento pediu pra que fosse só um sonho,ou pesadelo,caso ao contrário que Deus o levasse logo,pra não ter que sofrer com um coração partido.

Não ia aceitar,que o amor da sua vida tinha dito um "não" tão claro que até uma criança entenderia.

Aquela era uma grande decepção,não saber o motivo o irritava ainda mais.

—porque não? —indaga engolindo o choro que ameaça cair.

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Bom pessoal,essa foi a parte um,já digo que a parte dois vai nos render algumas lágrimas.

Imagine What's PossíbleOnde histórias criam vida. Descubra agora