Capítulo 24

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O filme havia acabado, assim como a segunda garrafa de vinho. Taehyung já pensava em como seria difícil levantar na manhã seguinte para ir trabalhar, mas estava feliz. Mesmo que fosse lidar com uma leve dor de cabeça insistente no dia seguinte. Mas ainda bem que não era tão tarde, já que ainda não era 00h.

Os dois se levantaram, levaram as taças e garrafas para a cozinha, Yeontan seguiu para sua caminha se escondendo debaixo das suas cobertas fofas e quentinhas enquanto os dois levemente alcoolizados subiam as escadas com um pouco de dificuldade.

Mary estava alegre devido ao álcool e também aos últimos acontecimentos em sua vida. Tudo estava indo tão bem, se encaixando exatamente onde devia estar.

Assim que subiu o último degrau da escada, pulou nas costas de Taehyung.

— Estou cansada, me leva com você? — Falou pertinho do ouvido do homem com uma voz arrastada e manhosa.

Taehyung sorriu e balançou a cabeça para os lados, segurando firme as pernas da mulher enquanto a levava em direção ao quarto.

— Vou querer pagamento pelo transporte. — Colocou-a na cama, voltando para fechar a porta e desligar as luzes acesas.

— O pagamento pode ser feito em beijinhos? — Perguntou baixinho quando sentiu a presença do homem deitado ao seu lado na cama.

— Você leu meus pensamentos. — Sorriu ladino, mesmo que ela não pudesse ver.

Mary deu uma gargalhada abafada e nervosa. O nível de álcool em seu sangue estava um pouco alto, por ter bebido mais que Taehyung, além de ter virado algumas taças de vinho, o que não é muito recomendado.

Girou Taheyung, colocando suas costas no colchão, sentando em cima de seu quadril. Se esticou um pouco até a mesa de cabeceira para ligar o abajur que ficava ali em cima.

Assim que a luz surgiu pode ver os olhos castanhos lhe observando com atenção. Podia ver claramente os traços de seu rosto, os fios de cabelo um pouco compridos jogados em cima do travesseiro e parou seus olhos na pintinha que ele tinha nos lábios.

Era tão fofo, cada detalhe dele era ímpar e particular, nunca encontraria aquele mesmo conjunto de características em alguém mesmo que Taehyung fosse clonado com perfeição. Ele era único e ele era seu.

Admirou por mais um tempo e percebeu que seu rosto se moveu em um sorriso, imaginando o quanto era bom ter encontrado paixão, carinho e compreensão em uma só pessoa.

Espalmou suas mãos no peitoral de Taehyung e se curvou até que as bocas se encontrassem. O beijo era calmo, mas cheio de significado, mesmo que ambos estivessem um pouco alterados pelo álcool, sabiam exatamente o que sentiam, o que queriam e o que estavam fazendo.

Ele sorriu entre o beijo e levou suas mãos para as coxas da mulher sentada em seu quadril, subindo-as até sua bunda e apertando a região com possessão, Mary soltou um gemido abafado sentindo as mãos grandes lhe apertando com certa força mas não a ponto de machucar ou doer e acabou sorrindo em satisfação.

Continuou subindo suas mãos, até chegar em sua cintura, puxando-a para colar ainda mais os dois corpos. O beijo não era interrompido, na verdade, ela era ainda mais profundo e quente.

Mary mordeu o lábio inferior de Taehyung o puxando levemente quando ergueu seu corpo para que voltasse a estar sentada. Levou suas mãos até a barra da camiseta que o namorado usava e a levantou, tendo a ajuda dele para tirar de seu corpo.

Mordeu o lábio inferior ao vê-lo com o peitoral desnudo sendo iluminado pela luz do abajur, pode ver as linhas fracas dos gominhos ali e levou seus dedos até seu abdômen, desenhando cada traço que encontrava. Taehyung tinha o perfil de corpo magro, porém totalmente definido.

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