Capítulo 25

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— Você não pode viajar até Seoul assim. — Anthony afirmou.

— Eu sei — Bufou irritado. — Preciso de um plano. — Se jogou no sofá empoeirado que tinha ali no cômodo.

Alguns minutos se passaram e Ryan teve uma ideia.

— Já sei. — Falou de repente, chamando a atenção do amigo. — Se eu me lembro bem, a mãe dela tem uma prima que mora na Califórnia. Nós só precisamos que alguém diga que a viu lá.

— Como você quer fazer isso?

— Não sei, isso vai ser um trabalho pra você. — Falou se levantando do sofá e indo até a porta. — Te dou dois dias. — E saiu.

Olhou atentamente para a extensão da rua, até onde sua visão alcançava. Observou tudo ao seu redor, certificando-se que não havia sido seguido.

Sorriu por constatar que não, seu contato na polícia continuava fazendo um belo trabalho.

Foi até seu carro e se dirigiu a um bar qualquer por aquela região, a fim de comemorar as boas notícias da noite. Sentia que estava cada vez mais próximo de conseguir sua vingança e, principalmente, o dinheiro que achava ser seu por direito.

Ao entrar no bar, pediu uma dose de uísque, o lugar não tinha muita coisa que prestasse, mas nem se importou com a qualidade ou marca do que era servido ali, queria apenas encher a cara, não importa com o que fosse.

Ryan, apesar de ser um filho da puta, era um filho da puta bonito e ninguém podia negar isso. Sempre chamou atenção por onde passava, de homens e mulheres. Todos flertavam com ele e ele se aproveitava disso muito bem.

Não demorou muito para que uma garota sentada em um dos bancos dispostos no balcão do bar se aproximasse e se oferecesse como uma mercadoria.

E ele não negaria. Se aproveitou da vontade que a moça demonstrou e a levou para o seu carro e ali mesmo fez o que queria, e quando acabou a chutou para fora do carro como um objeto usado e descartado.

Por mais que amasse sexo, ele amava o ato em si e não com quem ele faria, isso era o de menos e tão pouco se importava de usar pessoas para atingir seu prazer.

Nunca amou ninguém e não seria agora que isso mudaria.

Foi para o banco da frente, ligando o carro e indo pra casa. Por mais que não tivesse sido seguido, sabia que alguns policiais desconfiavam de si e não podia vacilar com aquilo.

Não demorou muito para que tivesse em casa, já preparando sua mala para sua viagem que estava mais próxima a cada hora que se passava.

Seoul. Quarta, 14h.

Jimin apareceu na porta de Mary, e bateu na porta. Logo sendo atendido por ela, que já o esperava.

— Oi, Jimin. — Sorriu ao vê-lo e o abraçou timidamente, arrancando um sorriso do homem, já que Taehyung havia falado que Mary não demonstrava tanto seus sentimentos por ter muitos traumas, medos e inseguranças. Isso lhe deixou feliz.

— Olá, docinho. — Mary rolou os olhos. — Você está linda. — Comentou. — Por acaso está me levando a um encontro sem eu saber? — Perguntou de forma engraçada.

— Jimin — O chamou segurando uma risada. — Obrigada, você também está bonito. — Observou.

Mary estava com uma meia calça preta, uma saia rodada preta, uma camisa de mangas compridas na cor branca, um sobretudo bege para lhe esquentar naquele dia frio e um coturno nos pés.

Jimin usava uma calça preta, camisa social branca, jaqueta de couro preta e um coturno também preto.

Ambos muito bonitos.

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