título em referência a música Dare, do Gorillaz!
depois de ver eles interagindo lá no coliseu, eu fiquei com muita vontade de escrever sobre essa dinâmica deles!!! meus protegidos<333
esse capítulo vai mencionar as mortes do final de desconjuração, então vai ser meio tristinho, descurpem gente
tô viajando ainda e tá difícil arrumar tempo pra escrever mas tamo ai ne!!!(update: to postando ja em casa, desculpa pela demora amigos)
boa leitura, meus amores!! obrigado por todo o carinho, comentários e favoritos recebidos até agora, incluindo o carinho que vocês tiveram pela minha one-shot dos lizago!!!
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Dante conversa com Agatha. Arthur se sobrecarrega.
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- O Arthurzinho 'tá' meio no mundo da lua esses dias, 'tá' não? - Agatha pergunta, anotando coisas sobre os rituais e objetos amaldiçoados vendidos por ela. Dante, do lado dela, arrumando os itens no armário e no balcão, balança sua cabeça, murmurando instruções para si mesmo. Ela passa a língua pelo canto de sua boca. - Como escreve eletrocutar, mesmo?
- E,L,E,T,R- Ele começou a soletrar a palavra.
- Valeu, lembrei. - Ela interrompeu Dante, mostrando um joinha rápido para o mesmo. - O que aconteceu com ele? 'Cê' sabe?
- Não faço a mínima ideia, sinceramente. - Ele suspirou. Não falava com Arthur desde que dera os remédios pra ele, mas percebia que muitas vezes o músico saía da base da ordem junto de Aaron. Não que Dante fiscalizasse por onde o homem andava, mas era impossível não notar que Arthur havia tomado uma postura mais séria desde a noite de bebedeira. Olhava para Dante de forma mais apologética.
- 'Que que' aconteceu aquele dia lá, também? - Ela deitou mais em sua cadeira, soltando um som de alívio ao esticar seu corpo. Dante ouviu mais um som de saliva.
- Ele bebeu demais e me mandou mensagem falando tudo enrolado, pediu para que eu fosse lá. - Dante falou, tentando criar uma versão da história que não houvesse a menção de beijos quentes em uma casa noturna que mais parecia-por mais que Dante não usasse esse linguajar- um puteiro. Se abaixou para guardar um pote de cinzas na parte mais baixa do armário. Preferia esconder essas partes da história para Agatha. Fazia 17 anos em um mês, mas, mesmo assim, ambos os homens mais velhos a viam como uma irmã mais nova, e às vezes, até uma filha. Sua mente precisava ser zelada. E o mesmo também preferia preservar sua dignidade como um homem estudioso.
- Foi lá naquela balada que tem aqui perto, né? - Ela falou, não se importando nem um pouco quanto ao uso de suas palavras.
Todo o esforço do médico foi em vão.
- Sim. - Olhou para ela, com uma expressão séria, que não foi reciprocada por Agatha, que sorria em modo a dizer 'Hmm... Gay?'. - Eu não entrei lá. Arthur estava tendo companhia do lado de fora, me esperando, eu acho. - Dante completou, se levantando e limpando suas mãos com batidinhas em seu manto.
- Companhia? Ele tava se pegando com uma pessoa aleatória? - Ela repetiu o ato de lamber seus lábios. Dante a respondeu com um 'uhum', Agatha riu baixo. - Imagino que tenha sido estranho...
- Nem tanto... - Dante suspirou, juntando mais algumas garrafas para guardar. - Isso aqui é tudo sangue?
- Sim, senhor! Fresquinho do jeito que eu gosto. - Ela sorriu, digitando.
- Como assi-... Quer saber? Também não vou perguntar de onde isso veio. - Ele olhou para ela, um pouco assustado.
- Foi uma bagunça que só 'pra' conseguir isso aí, eu tive que-
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Vício da Luxúria (Danthur)
RomanceOnde Arthur procura refúgio em festas quando percebe que o homem que está apaixonado pode ser hétero ou onde Dante falha em convencer a si que aquilo era um pecado.