Onde Arthur procura refúgio em festas quando percebe que o homem que está apaixonado pode ser hétero
ou
onde Dante falha em convencer a si que aquilo era um pecado.
O final vai falar um pouco sobre sexo mas nada muito longe do q vcs ja viram aqui.
Sinto muito leitores do ao3, realmente recomendo q vcs leiam no wattpad ou no spirit por causa das artes oficiais que eu vou sempre colocar. esse é o estilo de qualidade de narrativa que eu quero trazer pra vocês!!
Muito obrigado por todo o apoio, boa leitura!
Esse capítulo aqui muda tudo.
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O rescaldo.
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Arthur foi o primeiro a acordar. Seus olhos mal acostumados com a luz vindo da janela o fez mudar de posição na cama, grunhindo com preguiça. As janelas de seu quarto deveriam estar fechadas. Estranho. Sentiu algo quente em sua perna, mas deveria ser Jennifer, então só ignorou, tudo bem.
Infelizmente, gostaria de continuar dormindo, mas era difícil demais com a luz da janela atacando suas pupilas sensíveis através de suas pálpebras. Alcançou pelo pelo da gata, encontrando fios muito mais longos, abriu seus olhos e depois de se acostumar com a luminosidade do ambiente, arregalou seus olhos.
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Era Dante. Era o cabelo dele. Estava com seus dedos na cabeça dele, fazendo carinho. O homem se mexeu, e Arthur rapidamente recuou. Tentou repassar os acontecimentos da noite passada em sua mente; Bebida, uma ligação, o corpo de Dante, risadas. Talvez um borrado e outro onde andava de moto e chegava na casa de seu amigo, tudo muito confuso.
- Dante...? - Chamou, tirando o cabelo loiro do rosto do homem. Gemeu baixo, reclamando. Desistiu de acordar ele, parecia em tanta paz.
Se levantou, buscando por sua camiseta entre os lençóis. Tinha costume de dormir sem roupa, então isso não era tão estranho. Mas convenhamos que acordar na cama de um amigo sem roupa alguma é um tanto quanto esquisito. Se vestiu o quanto antes, não queria que Dante o visse assim novamente.
Dessa vez, olhou o clima em seu celular. Era seu tipo de clima favorito, ia ter arco-íris pintando os céus a cada chuva. Sorriu satisfeito para a tela de seu celular, sentado na cama. '4 Mensagens de 2 conversas' dizia a notificação abaixo do horário, '9:16'. Ou seja, cedo demais para estar acordado em um domingo, Arthur grunhiu, frustrado. Apertou na notificação mais abaixo, fazendo sua senha, o desenho de um lacinho.
"arthurzinho onde c foi seu doido c ta bebo demais pra isso ta quase caindo ta maluco????" Uma das mensagens dizia, era de Agatha. As outras eram três áudios, de Ivete:
"Arthur eu to ficando preocupada, Agatha mandou mensagem, você não respondeu, saiu daqui todo atrapalhado e falou que ia dançar" Agatha riu, no fundo. "Cê tá na balada, filho? 'cê' não aprendeu com a última vez? Quando você voltar eu vou te deixar de castigo, seu doido." Ela dizia em um tom mais cômico do que sério, mas Arthur arregalou seus olhos. Qual seria o castigo? Ficara com medo ao pensar que era não poder comer sobremesa, até que se arrepiou.
