▶ Y V E S — F E R R O N A T T O ◀
O JANTAR ESTAVA BASTANTE delicioso. Charlee conversava sobre tudo, menos sobre ele, o que despertava minha curiosidade. Mas decidi não apressar as coisas. Era apenas o primeiro jantar entre nós, e ele já estava avisado de quem eu era. Na verdade, acredito que Bianca sempre deixou isso bem claro para todos que trabalham lá.
— O jantar está delicioso. Mas não quero passar a noite inteira aqui. E certamente, o senhor também não. Vamos? — Ele comentou, me deixando intrigado. Pois um momento antes, eu havia perguntado sobre com quem ele vivia, e por que tinha entrado na boate buscando emprego. Ele estava se esquivando. Mas tudo bem. De qualquer forma, isso não é da minha conta. Pago a conta e seguimos para o hotel.
— Já volto. — Ele murmurou, seguindo para o banheiro com um olhar malicioso. Sorri, começando a tirar meu paletó, gravata e camisa. Me sento na espaçosa cama, revendo alguns contatos importantes em meu celular, até que ouço duas batidas na porta do banheiro. Olho para a mesma, deixando meu celular cair das minhas mãos ao ver Charlee tão... fodidamente sexy!
Charlee usava uma lingerie branca, rendada, apenas na parte debaixo, com cinta liga e aqueles belos cabelos soltos, que se destacavam com sua pele alva. Ah, porra, aquele ruivo sabia bem como enlouquecer alguém. Ele se aproximou, subindo em meu colo.
— E então? Como vai ser? — Questionou, não sendo necessariamente uma pergunta, mas um convite. Pois ele já rebolava em meu pau, com as mãos apoiadas em meu ombro. Minhas mãos se firmam em sua cintura fina, o forçando mais contra meu volume já bastante notável na calça jeans.
— Quero que dance para mim… — Falo, o vendo sorri de imediato, se afastando de mim e pegando seu celular na bolsa, conectando com uma caixinha de som, dando início a uma música. Meu sorriso foi imenso ao reconhecer o som: I feel like, I'm drowning, de Two Feet. Respiro fundo, pois eu sabia que iria precisar de fôlego para sobreviver aquele deus da sensualidade, que agora caminhava em minha direção, de acordo com o ritmo lento e sugestivo da música.
Suas mãos se apoiaram na beirada da cama, jogando seus cabelos com confiança, e por um nano segundo, eu parei simplesmente parei de respirar. Charlee subiu na cama, engatinhando até mim e voltando a se sentar em meu colo, rebolando devagar, com seu olhar preso ao meu, me fazendo engolir em seco, com minha respiração já cortada há muito tempo, o vendo se aproveitar dos seus longos cabelos ruivos, jogando seus fios com facilidade enquanto fazia aquele belo show particular para mim, exclusivamente para mim.
E naquele momento, eu era um fodido de um sortudo.
Naquele momento, veio na minha cabeça a parte boa de ser chefe da porra toda, de ser dono daquela boate e poder passar por cima dos meus próprios clientes. Que se fodam eles. Eu posso.
Meu martírio foi quando Charlee começou a cantar baixinho trechos da música, deslizando sua mão sensualmente por seu corpo, passando por seu pescoço, peito e coxas, guiando logo para meu corpo, agora subindo e tocando meu peito. Não consigo mais simplesmente ficar parado o olhando. Eu precisava tocá-lo. Guio minhas mãos para seu pescoço, sentindo seus fios tocarem as costas de minhas mãos e mordo seu queixo de leve, guiando meus lábios para sua orelha, chupando o lóbulo e o ouvindo gemer manhoso, se derretendo em meus braços.
Desço minhas mãos pelo seu corpo curvilíneo, até chegar em sua bunda, tendo o prazer de apertar sua carne e desferir uns bons tapas, deixando a região vermelha. Ele gemia baixinho, grudado ao meu corpo e passando seus dedos por meus cabelos.
Em um dado momento, Charlee se afastou de mim, chamando minha atenção. Ele sorriu de modo malicioso, guiando suas mãos para minha calça, a desabotoando e a puxando para baixo, deixando meu pau livre, ereto e implorando por alívio. Ele passou a língua por seus lábios, parecendo gostar do que vê, agarrando meu pau com suas pequenas mãos e o massageando. Suspiro, me ajeitando um pouco, deixando que ele se divertisse como bem quisesse.
Sua boca logo encontrou meu pau, me arrancando um gemido rouco ao sentir seu interior tão quente e molhado. Mergulho meus dedos em seus cabelos, sentindo a maciez de seus fios e acompanhando seus movimentos, enquanto ele me chupava com vontade, com maestria, me arrancando baixos gemidos.
— Vem cá… — Chamo, não aguentando mais e o deitando na cama, de barriga para cima, arrancando aquela lingerie do seu corpo. Ele se assustou à princípio, sorrindo em seguida.
— Vai pagar por essa peça. — Brincou, me fazendo ri, admirando seu corpo nu.
— Pago quantas quiser, desde que eu possa rasgá-las depois. — Sussurro ao seu ouvido, o vendo arfar. Pego o lubrificante e a camisinha na mesinha de cabeceira, passando o líquido espesso em sua entrada, aproveitando para penetrá-lo com meus dedos. Ele se contorceu, gemendo baixinho, prendendo suas pernas ao redor de minha cintura. Introduzo mais um dedo, agora tendo três dentro de si, o sentindo quente, pedindo por algo maior que meus dedos. E eu daria.
Visto meu pau com a camisinha, passando mais lubrificante e me posicionando em sua entrada. Charlee se agarrou em mim, gemendo manhoso e aproximando seu rosto do meu, quase encostando seus lábios nos meus, o que me fez afastar meu rosto por um impulso, notando seu olhar confuso sob mim. Engulo em seco, segurando sua cintura e o penetrando, agora estando completamente dentro de si, ignorando a pequena situação estranha entre nós.
Charlee gemeu alto, arqueando sua coluna enquanto eu o estocava mais rápido, agora não necessitando de todo um cuidado. Estávamos sedentos por prazer, e a Playlist que Charlee havia colocado para tocar, parecendo selecionar as músicas a dedo para um momento como esse. Músicas que só nos deixavam ainda mais excitados e sedentos por sexo.
Charlee arqueou o corpo, me empurrando e me fazendo ficar sentado na cama, se sentando em meu colo e assumindo o controle da situação, rebolando em meu pau devagar, me provocando, me seduzindo… ele sorriu para mim, jogando seus cabelos para um lado de uma forma extremamente sexy, guiando seus lábios para meu pescoço, mordiscando e chupando o local, certamente deixando sua marca. Aperto sua cintura, o fodendo mais rápido, não aguentando a tortura que ele estava fazendo comigo.
Charlee gemeu, estremecendo em meus braços e começando a se tocar, gozando poucos segundos depois, sujando nossas barrigas. Sorrio, agarrando seus cabelos novamente e inclinando minha cabeça, chupando seus mamilos, os mordendo, sugando e lambendo, fazendo questão de enlouquecê-lo.
Mas não demorou para que eu também atingisse meu orgasmo. Retiro a camisinha usada, dando um nó e a jogando no cestinho de lixo, pegando outro pacote de camisinha na gaveta. Charlee me olhou, rindo e se debruçando de lado na cama, exibindo seu corpo e todas as suas curvas. Ele era gostoso e sabia disso.
E não pretendia acabar por aqui…

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DONO DA MÁFIA, DONO DE MIM - Nova versão (Romance Gay)
Romans*REESCRITO* "Eu descobri nele, o que era realmente o prazer real. A beleza única" "Ele me mostrou, o prazer em viver no perigo. Eu vi nele, o que não vi em nenhum outro. Ele era singular" PLÁGIO É CRIME! CRIE, NÃO COPIE :3