Capitulo 11 - Final

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Sakura acordou no meio da noite e viu Sasuke dormindo na cadeira de seu
quarto. Observou-o da mesma forma como fora observada. Era estranho: a
maior parte das pessoas relaxavam durante o sono. Sasuke era diferente. Estava tenso e inquieto, como se estivesse tendo um pesadelo.
Movida por um súbito impulso, levantou-se e foi para junto dele. Sabia
que era preciso ter cuidado para despertar alguém em aflição. Colocou
gentilmente uma das mãos sobre a dele e a outra no ombro. Mas em vez de
acalmá-lo, isso o fez enrijecer e dar um grito.
A reação de Sakura foi puxar a mão, mas ele a prendeu com força e não a
soltou até conseguir abrir os olhos e entender que tudo fora um sonho.

— Tive um pesadelo. Desculpe-me — disse Sasuke.
— Acontece com freqüência, não? — Sakura indagou, certa da resposta.
— Mais ou menos.
— Cenas que você viveu?
— Algumas.

Foi uma confissão parcial. Sakura não o pressionou para que se abrisse.
Quando ele quisesse, se ele quisesse, ela estaria à disposição.

— Preciso ir — Sasuke murmurou, mas não se moveu do lugar. E Sakura não
lhe facilitou a partida. Não adiantava continuar negando a verdade. Sasuke era seu destino. Estava cansada de fugir.
Fitou-o, séria. Queria que Sasuke se levantasse, a erguesse no colo, a
carregasse para a cama e fizesse amor com ela. Mais do que tudo, queria que
ele a amasse.
Sasuke entendeu a mensagem. Mas não por completo. Sabia apenas que
Sakura havia finalmente se rendido ao inevitável, algo que acontecera com ele
desde o início.
Ele a fez sentar em seu colo. Desejava-a demais, mas estava determinado a
não apressar o desfecho dessa vez. Queria que Sakura desse o primeiro passo.
Ela estava com os olhos mergulhados nos dele. Deveria ter lido seu
pensamento, pois começou a traçar o contorno de seu rosto com a ponta do
dedo. Depois, inclinou a cabeça e depositou em seus lábios o mais delicado dos beijos.
Segurou-o pelo pescoço e foi entrelaçando seus dedos aos cabelos sedosos.
Sasuke respirou fundo. Não seria difícil excitá-lo. Ela já podia sentir a rigidez do membro sob suas pernas.
Tornou a beijá-lo e não tão suavemente dessa vez. Com deliberada provocação, umedeceu-lhe os lábios com a ponta da língua e recuou quando Sasuke quis aprofundar o beijo. Começou, então, a cobrir o pescoço e os lóbulos
das orelhas com pequenos beijos, até Sasuke não conseguir mais se dominar e
beijá-la com intensa paixão.
A idéia de ir devagar abandonou-o por completo. Ao sentir a maciez e o
calor da boca de Sakura e os seios em seu peito, ele desejou que seus corpos se
tornassem imediatamente um só. A razão se perdeu no calor do desejo.
Sasuke ergueu-a pelos quadris e a fez sentar de frente para ele. Beijaram-se
com volúpia. As mãos dele pareciam estar em todos os lugares ao mesmo
tempo. Nos seios, nas costas, nas pernas, nos cabelos de Sakura. Sugou os seios
até Sakura gemer alto. Quando a penetrou, Sakura deu um pequeno grito. Ele parou, mas logo voltou a se mover.
Havia lágrimas nos olhos de Sakura no momento do êxtase.

— Eu te machuquei. Perdoe-me. Eu não queria...
— Não, você não me machucou — Sakura respondeu. Estava emocionada.
Queria que Sasuke a amasse, mas não podia dizer.

Com extrema delicadeza, ele a carregou e a deitou na cama. Ficaram
abraçados em silêncio enquanto descansavam. Então, Sasuke começou a beijá-la outra vez e quando tornou a lhe fazer amor, foi com carinho e ternura.
Adormeceram e despertaram ao nascer do sol. Estavam felizes e descansados. Antes que se dessem conta, estavam fazendo amor. Mal haviam
terminado quando Gaara chegou. Não houve tempo para se recomporem. Gaaradeu uma batidinha na porta e abriu uma fresta.

— Sakura, você está aí?

A única coisa que Sakura conseguiu fazer foi puxar o lençol sobre os seios.
Sasuke não fez nada. Gaara ficou estático por um momento. Depois se desculpou e disse que iria preparar um café.

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