(06) another day of work.

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Após uma ligação por chamada de vídeo ao marido, Emma fora dormir, depois de uma viagem e um dia cansativo, para acordar amanhã e começar a trabalhar para separar sem qualquer sequela os gêmeos siameses.

No dia seguinte acordou extremamente cedo, mas do que costuma. Normalmente, ela entra tarde para bater com o horário de Vinnie e ver ele.

Levantara da cama, depois de adiar umas duas vezes o alarme, clicando no soneca, e foi se arrumar. Tomou banho passando seus óleos que tinha levado para a viagem.

Gostava de ser vaidosa, principalmente depois de casada. Ela queria se sentir bem, e com isso se cuidava. E depois de Vinnie, queria ficar cheirosa e gostosa para ele.

Colocou uma roupa social, por não ter o uniforme que usaria, uma saia lápis- um pouco mais curta que o normal- preta, um cropped branco com um blazer da mesma cor que a saia, e nos pés pôs um salto de tira fina preto.

E desceu em direção a cozinha para comer algo antes de ir para o hospital.

O clima de trabalho estava em ansiedade. Todos estavam ansiando logo pela a entrada da chefe da pediatria de um hospital em Los Angeles.

Rapidamente a porta foi aberta mostrando uma mulher de aparentemente 20 anos com trajes sociais. Muitas pessoas presentes- o que continha somente os enfermeiros e recepcionistas-, pensaram que ela era uma advogada ou acionista do local de trabalho, por suas roupas trazerem uma vibe de empoderamento.

- Com licença?- pediu para a atendente- Poderia me dizer onde está o chefe da cirurgia, o doutor Hunt?

A moça atrás do balcão a direcionou para a ala de trauma onde ele estava cuidando de pacientes vítimas de um tiroteio. Caminhou calmamente até lá, observando atentamente cada pedaço do lugar. Parecia semelhante ao seu prédio onde trabalhava fixamente em LA, se não fosse pelos uniformes, até diria que era igual. No Seattle Grace-Mercy West Hospital, usavam jalecos de tom azul, o claro para os internos e residentes, e o escuro para Staff 's- aqueles que já são especialistas em uma só área. Já em sua cidade, eram da cor amarelo para os estudantes e um amarelo-prata para os atendentes.

Seu humor estava em alta, acreditava firmemente que esta operação, a qual iria se preparar junto com os demais médicos, daria tudo certo, estava bastante otimista. Sabia que naquele local tinha médicos altamente capacitados para o procedimento.

Chegara ao Pronto Socorro, onde vem casos de urgência- logicamente-, e estava uma bagunça, vários leitos ocupados e novos pacientes chegando ainda.

Emma reconheceu uma criança em uma maca que adentrava junto com os socorristas e foi correndo para ela.

- Qual é o caso? - perguntou prendendo o cabelo.

- Edward Miller, 10 anos, vítima de um pisoteamento de pessoas que corriam na direção oposta do tiroteio.

- Oi, Edward, eu sou a Dra. Harris- se apresentou sorrindo- Pode me falar onde está doendo? - pediu apalpando seu abdômen.

Pegou o estetoscópio e auscultou seu coração e pulmão.

- Minha barriga- informou o garoto.

Do outro lado do hospital na sala de cirurgia, dois médicos, Mark Sloan e Owen Hunt estavam operando uma garota de 20 anos vítima do seu namorado, o atirador.

- Soube que a filha do Rapphael Haris está no hospital- falou o Dr. Sloan.

- Sim. Ela vai ajudar-nos no caso das gêmeas siameses- disse o chefe da cirurgia.

- Eu achei ela muito bonita.

- Com licença, senhor- uma terceira voz, a enfermeira com o microfone em mãos, pediu- A dr. Harris, acaba de chegar e está pedindo sua autorização para fazer uma cirurgia. Devo permitir?

- Deve, e diz que eu estou confiando nela- disse- Mesmo que eu não saiba nada sobre essa cirurgia.

Com a autorização do chefe, a jovem médica de 30 anos começou a operar o menino que encontrou no PS, Edward, de 10 anos. Junto com a ajuda de um residente que achara durante o caminho, a qual descobriu se chamar Alex Karev.

- Você trabalha aonde, necessariamente? - perguntou ele a especialista.

- Em um hospital de Los Angeles.

- E veio fazer o que aqui? - questionou ainda desconfiado.

- Olha, sinceramente, se você não confia em mim, não pode continuar na minha sala de cirurgia. Não preciso do seu apoio, mas também, não preciso da sua desconfiança, para arrasar nessa mesa- disso confiante, focada ainda naquilo que tinha que ser feito, salvar a vida do garoto- Então, sugiro que participe de outra cirurgia.

Karev, olhou para o rosto da pediatra, segurando os instrumentos esterilizados para tal, e se permitiu ficar quieto para participar da operação.

- Ótimo- murmurou Emma, ao saber que ele ficaria na sala- Já decidiu que especialidade você vai escolher? - perguntou quebrando o silêncio que se instalara, decidida a não ficar nesse clima que estava.

- Pediatria, também.

- Ouo! Isso é muito legal! - a animação estava evidente em seu tom de voz.

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