(37) thanksgiving spirit.

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emma hacker.

Acordei um pouco tarde hoje pois não iria trabalhar, devido às noites que fiquei até mais tarde para o feriado. Deixei meu filho e meu marido dormindo juntos na cama, e fui para a sala assistir alguma coisa comendo um cereal que tinha pego na cozinha antes. Sentei no sofá cruzando minhas pernas em e liguei a TV.

Depois de ter terminado meu café da manhã, Vinnie adentrou a sala com Benjamin no colo, que eu percebi estar dormindo.

- Bom dia! - desejou sussurrando, se aproximando dando um beijo em mim, logo colocando noss filho numa cadeirinha de balanço infantil que Liza e Boff tinham dado a nós.

- Bom dia! Por que trouxe ele? - perguntei ao meu marido que se sentou ao meu lado depois de ajeitar Benjamin.

- Não queria deixar ele sozinho. Aí me lembrei do presente do Boff, aí trouxe ele para cá.

Já já, Nate e Maria chegariam no aeroporto de Los Angeles. Faziam poucos meses desde que nos vimos pessoalmente, porque virtual, sempre puderam ligavam para saber de Benjamin e de mim e Vinnie. Toda a família se reuniria para o Ações de Graça. Mas, antes de nós juntarmos a ceia, Sabrina tem uma consulta de pré-natal, para vermos se o bebê ou a bebê que ela tem está saudável. Sinceramente, desde o último encontro nosso já sei que sexo será. E me dá muito nervoso querer contar e não poder.

Me arrumei depois de ficar um pouco atoa no sofá e fui apressar os outros a se arrumarem, no caso somente Vinnie. Benjamin ainda estava dormindo, mas mesmo assim comecei o arrumar. Após todos prontos, fomos para o carro, onde coloquei o bebê adormecido em sua cadeirinha, o ajeitando, logo me sentando na frente. Vinnie rapidamente partiu para o aeroporto.

- Bom dia, filho! - Vinnie falou ao olhar par o retrovisor, vendo pelo espelho que colocamos no apoio do banco de trás, que ele estava acordado.

Me virei olhando para ele, que levantou seus olhinhos para mim, sorrindo preguiçoso ainda.

- Bom dia, bebê de mamãe! - me inclinei mais ainda para dar um beijo em sua testa.

Rapidamente chegamos no aeroporto, encontrando um lugar para sentar perto do portão de desembarque. Ficamos a toa esperando os dois mais velhos, com Vincent tirando fotos de Benjamin, que aparentemente está mais sorridente hoje do que os outros dias. As mesmas ficaram perfeitas, a maioria mostrando o sorriso banguela do nosso filho.

Enquanto Vinnie ficava babando em nosso filho, que estava sentado no colo do pai, observei uma velhinha que estava vindo em nossa direção, do portão de desembarque, com o cenho franzido, e ela aparentava estar passando mal, com uma mão na barriga outra no peito, onde fica o coração. Seu olhar estava perdido, parecendo encontrar algo, provavelmente ajuda. Rapidamente me levantei buscando ajudar a senhora.

- A senhora está bem? - coloquei minha mão em suas costas a guiando para onde eu estava sentada. Vinnie olhou confuso para mim.

- Estou!- falou com dificuldade, respirando fundo- Só estou um pouco de falta de ar!

- Eu vou pegar uma água para a senhora- me virei para pegar a garrafinha que eu sempre levava, e quando me voltei para a moça, só deu tempo de ver ela caindo no chão, pelo fato que ela estava um pouco inclinada para frente na cadeira.

Ligeiramente ajeitei ela no chão, a mobilizando com as mãos. É muito provável que ela tenha tido um ataque cardíaco. Sua mão no peito e barriga antes demonstram dor, e sua falta de ar só confirma. Comecei a fazer massagem cardíaca nela, logo olhando para Vinnie que estava com a feição assustada, com um Benjamin confuso no colo. Uma multidão se aglomerou ao redor curiosos pelo que estava acontecendo. Logo percebi que meu sogro e sogra estava na mesma. Vários murmúrios eram feitos pelas pessoas próximas.

O suor descia pela a minha testa. Estava ficando cansada pelo esforço de tentar trazer o coração de volta a bater.

- Eu assumo! - uma voz que eu não reconheci, me empurrou um pouco para o lado, assumindo as massagens.

Respirando ofegante, dei mais espaço para o moço, que aparentemente tinha habilidade com isso. Enrolei meus cabelos colocando-os dentro da minha camiseta, para que eles não atrapalhassem. Com o meu dedo indicador e médio, verifiquei o pulso dela pelo seu pescoço. Estava fraco.

Quando menos percebi, os paramédicos socorriam a mais velha caída no chão.

- Mulher de aparentemente 60 anos. A via com a mão no peito e barriga, com dor nos olhos. Fui ajudar ela, quando menos percebi estava caída no chão- falei rapidamente para os paramédicos. Eles a levariam para o hospital mais próximo, o que não era o meu.

Depois da senhora ser atendida, fiquei aliviada por ela estar num lugar com diversos instrumentos para ajudá-la.

Me virei para a minha família, e eles estavam, digamos, impressionados. Como se fosse nada, caminhei até eles, cumprimentando meus sogros.

Log estávamos em casa. Com o espírito de Ações de Graça ao redor.

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