(10) 4th of July.

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emma hacker.

Depois de chegar na casa da minha sogra, com a mesma.

Agradeço ao hospital, por eu não ter feito nenhum plantão até agora.

Maria me informou que fez um bolo antes de ir me ver.

Coloquei minha bolsa lá em cima, no meu quarto temporário, descendo para comer o bolo logo. Estava com vontade.

Entrei na cozinha, vendo meus sogros e meu marido ali, ele de costas. Rapidamente, fui o abraçar por trás, o pegando de surpresa, virando e retribuindo pelo o meu pescoço.

- Ai que saudade eu senti de você- exclamou me apertando mais.

- Eu também senti muita.

Dando um selinho nele, fui em direção a mesa onde estava o tão desejado.

- Onde você vai? - perguntou Vinnie indignado por sair de seus braços.

- Vou comer o bolo da sua mãe- falei simples, pegando um pratinho no armário junto com um garfo de sobremesa.

- Acho que você devia abraçar seu marido, isso sim- sugeriu com as mãos na cintura.

- Mas eu estou com vontade desse bolo desde que sua mãe falou que tinha. Deixa sua esposa comer.

Peguei um pedaço dele, enquanto ouvia meus sogros rindo do diálogo que eu e Vinnie tivemos. Estava terminando de colocar um pouco para mim, quando sinto me abraçarem por trás. Me aconchegar sabendo que era meu marido. A falta que eu senti de seus braços me cercando era grande. Não devia ficar muito tempo longe do seu amado, mesmo sendo somente uma semana e pouco.

- Eu te amo!- declarou no meu ouvido.

Deixei meu prato de lado no balcão, me virei o abraçando pelo o pescoço, olhando para ele.

- E eu te amo!- dei um beijo lento e carinhoso nele, que foi retribuído com gratidão.

Acariciava minha cintura quando separamos nossos lábios. Com minhas mãos em seu peitoral, o afastei pegando meu prato se sentando na mesa. O homem, ligeiramente, sentou ao meu lado, puxando a cadeira mais para perto de mim. Encostei minha cabeça no ombro dele, enquanto ele passava seu braço pela minha cintura.

Comi meu bolo tranquilamente, às vezes dando para o "bebê", ao meu lado que pedia frequentemente. Passei minhas pernas por cima das deles, olhando para o celular dele, que desmarcava um streaming, por estar aqui.

Acompanhava algumas dele, não era todas as vezes mas, sempre que podia eu entrava. Amava os surtos dele ou os gritos dele. Ou daquela vez que ele assistiu ao desenho para se acalmar. Eu babo nele, sinceramente.

Subi para tomar banho depois de um tempo. Tinha chegado do trabalho e não tinha ido. Ao chegar no quarto, percebi as malas dele, a qual não vi antes.

Dia quatro de julho, não demorou a chegar. Depois de uma semana, o tão esperado dia da independência dos Estados Unidos chegou. Iríamos fazer um almoço, para a família mesmo, para de noite vermos os fogos. Vinham alguns primos e tios de Vinnie, o que eu não me importava. Em 12 anos na família já os tinha encontrado pelo menos uma vez.

Minha sogra avisara que Reggie viria, e apresentaria uma garota, o que era uma novidade. Mas estamos muito felizes com isso.

Eu e meu marido estávamos nos arrumando, no banheiro mesmo do corredor, pelo fato do quarto não ser suíte. Mesmo pelada eu arrumava meu cabelo, passava creme no corpo e óleo, enquanto Vinnie tomava seu banho.

- Essas suas posições, está me deixando excitado, Emma- choramingou.

- Toma seu banho aí, Vincent.

- Nossa, amor. Machucou aqui, olha- olhei para ele que apontava no seu peito.

- Termina aí logo, amor. Daqui a pouco se atrasamos.

Agora comecei minha maquiagem. Aí só sobraria colocar meu vestido que eu tinha separado. Fiz uma básica mesmo, pois não sabia muita coisa e não gostava.

Ouvi o chuveiro parar, e Vinnie saiu com a toalha na cintura, com os cabelos molhados caindo gotículas em seu abdômen. Aquele homem era um próprio paraíso. Me perdi em seu corpo, ligeiramente bronzeado.

- Está terminando aí, amor?- me perguntou.

- Sim, sim!- respondi limpando o rímel, que tinha borrado um pouco.

Enrolei minha toalha em meu corpo, saindo do banheiro junto com Vinnie com nossas coisas nas nossas mãos.

Chegamos no quarto e começamos a colocar nossas roupas. Eram simples, por ser apenas um almoço. Colocamos acessórios que eram o que mais adoramos.

Saímos de quarto prontos e descemos as escadas de mãos entrelaçadas.

Encontramos os familiares já ali na área externa da casa. Cumprimentamos todos e logo sentamos na mesa, lado a lado.

Começamos a conversar, incluindo todo mundo. Reggie e a tão misteriosa garota ainda não chegaram.

- E como vocês estão? - perguntou uma tia de Vinnie.

- Bem, a cada dia melhor- respondeu olhando para mim sorrindo, que foi retribuído por mim.

- E quando vocês vão ter filhos? - questionou uma prima dele.

- Estamos vendo isso ainda- falei simples.

- Sim, estamos vendo.

Eles não sabiam da minha condição. Nós contamos apenas para os mais próximos. Não queríamos alguns intrometidos nisso, um assunto delicado para nós, principalmente para mim, que sou incapaz de produzir um filho dele.

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