(20) I love you!

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vinnie hacker.

     
Ainda deitado sobre o corpo de Emma, adentrei minhas mãos dentro do top dela, acariciando seu peito médio sentindo seu arrepio intenso.

- Amor...- sussurrou.

- Shiu- disse no mesmo tom tampando sua boca com meu dedo indicador.
     
Apoiei minhas mãos na lateral de seu corpo, tirando minha mão de seu seio a beijando ferozmente, que foi retribuído rapidamente por ela.
     
Já eram umas oito da noite quando decidimos se arrumar para ir buscar Benjamin após sua alta. Descemos as escadas juntos, levando algumas coisas do nosso filho. Emma disse que poderíamos usar uma roupinha dele como saída de maternidade, o que vai ser no caso.
     
Entramos no carro e ela começou a dirigir para o hospital. Nós costumamos revezar quem dirige, sendo dessa vez Emma. Chegamos ao local, indo em direção à maternidade, onde ficava nosso herdeirinho. Soubemos que Karev já tinha dado a pouco tempo a alta dele, e logo minha esposa foi preparar Ben para sua saída, junto das enfermeiras da neo natal.

- Oi, meu amorzinho! - eu disse num tom agudo para meu filho.
     
Emma me deu ele já pronto no colo, me deixando "babar" por ele um pouco. A mesma ajeitou a camiseta dele que tinha subido, indo para atrás de mim entrando na visão de Benjamin.

- Ai que coisa mais linda!
     
Pode-se dizer que dois adultos que têm medo de falar abertamente sobre sentimentos ou demonstrar- mais eu do que Emma-, nós dois estamos bem. Tentando mostrar desde pequeno- essa fase-, até a eternidade que mesmo não vindo dos nossos genes e sangue, ele será muito amado.
     
Nós combinamos de contar para ele, quando o mesmo tiver ciência das coisas, sobre a sua verdadeira história, não querendo o deixar para baixo, mas sim, para não esconder um fato tão importante que para nós não faz diferença alguma.
     
Já com tudo pronto começamos a andar em direção à saída. Benjamin estava no colo de Emma, apoiando sua cabeça em seu ombro olhando em minha direção, demonstrando estar cansado. Se bem que viemos buscá-lo às quase 9 da noite. Eu tinha um dos meus braços ao redor da mulher ao meu lado, fazendo caretas para o pequeno, enquanto o outro segurava uma pequena bolsa dele.
     
Minha família, principalmente aqueles que não tinham o conhecido, estavam ansiosos pela chegada- logo pela noite- do novo Haris-Hacker. Assim que os avisamos que estávamos vindo buscar ele, o pessoal pulou de animação, e minha mãe era a que mais demonstrava isso. Não que os outros não pareciam super animados.
     
Confesso que ter um bebê em casa me assusta. Sempre quis ter um filho, mas agora tendo isso virado realidade, parece que eu não vou conseguir. Em questão disso, tenho conversado bastante com Emma. Nosso relacionamento é a base de compartilhamento, e eu sei que posso contar com ela, assim como a mesma pode contar comigo.
       
Nessa semana ainda teria a ajuda de minha mãe e meu pai, porém, semana que vem, nós iríamos voltar para Los Angeles. Finalmente, lar doce lar. Por mais que eu goste de ficar na minha cidade natal, sempre é bom voltar para seu próprio cantinho. Principalmente quando este foi formado com muito carinho por mim e minha esposa. E como a mesma diz: "Viagem tem duas alegrias. A da ida, e a da volta!".
       
Ainda teria alguns dias de férias quando eu voltasse, e minha mulher disse que pediria um tipo de "licença maternidade". Ficaremos apenas nós três naquela casa enorme que temos, aproveitando a paz.
     
Por mais que sejamos humildes, Emma gosta de "esbanjar seu dinheiro" por ser herdeira. Pode-se dizer que ela é consumista. Mas não aquelas que se gaba por ser rica. Por isso o tamanho da casa.
     
Peguei Benjamin no colo quando chegamos no estacionamento o colocando no bebê conforto, um de alta qualidade eu diria, que minha mãe tinha comprado para ele. Minha mulher foi atrás para ficar de olho nele, e logo fui para o banco de motorista dirigindo para a casa dos meus pais.
     
Durante o caminho todo olhava o retrovisor, analisando o banco de trás, vendo a Hacker olhar atentamente para Benjamin. Quando a mesma percebia, me encarava pelo espelho jogando um beijo para mim, e retribuía piscando um olho. Parei no sinal vermelho, me virando para eles, encantado pela minha família. Fiz um biquinho para Emma que rapidamente deu um selinho em meus lábios, avisando que o farol já tinha aberto, me fazendo virar rapidamente.

- Eu te amo! - exclamou minha mulher do nada.
     
Nunca é um momento errado para se declarar para alguém, Emma e eu sabíamos muito bem disso, por isso os "eu te amo" em momentos aleatórios. Olhei pelo o retrovisor mais uma vez naquela noite, vendo a mesma me encarar dando um lindo sorriso.

- Eu te amo! - disse todo sorridente.
     
Ela se virou para Benjamin, logo conversando com o mesmo com uma voz fina:

- Eu também te amo, meu amor!
       
Comecei a prestar mais atenção na rua, imaginando como seria daqui para frente.

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