(29) alone moment.

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emma hacker.

Enrolei Benjamin na toalha assim que saiu da piscina. O vento frio batia mesmo ainda sendo de tarde. E com medo dele pegar um resfriado fiz isso. Após, subir até o banheiro onde tinha as coisinhas deles, o meu. E comecei a prepará-lo para um banho, colocando a água para esquentar, e logo tirando sua fralda toda molhada.

Vinnie estava preparando algumas coisas para essa noite e confesso que estou ansiosa. Pouco tempo passamos juntos desde Ben, não que isso seja ruim -a presença dele-, mas era bom um momento íntimo com meu marido. Não apenas no sexo, mas sim um momento para conversamos e rirmos da vida, juntos. Normalmente, ultimamente, estávamos cansados e dormíamos assim que caímos na cama. Era legal mudar um pouco a rotina.

Banhei ele rapidamente, pois o mesmo pelo o esforço que fez antes, estava bastante cansado. Enxuguei ele em uma toalha nova, o apoiando no trocado, que vira uma banheira. Coloquei-o aconchegado em meu colo e o levei para seu quarto, pondo uma roupinha confortavel em seu corpinho, e logo o ninando para dormir.

Vinnie chegou um pouco antes dele dormir, fez um carinho em sua barriguinha o admirando. Me sentei numa poltrona que tinha no quarto com Benjamin no meu colo, que logo relaxou sobre mim. Comecei a bater de leve em sua bundinha, enquanto meu marido ainda continuava nos observando, encostado no batente da porta.

Meu filho demorou para dormir, mas logo senti ele agarrar a gola da minha camiseta a apertando, puxando para si, como ele faz desde que entrou nas nossas vidas. Me levantei com cuidado, o colocando e ajeitando no berço, dei um beijinho na sua barriguinha e fui para o aconchego do meu marido.

- Ele é lindo demais! - disse Vinnie num tom baixo, me puxando para um abraço pelo o pescoço, retribui pela sua cintura.

- E fofo! - concordei acrescentando.

- Vem comigo- falou me guiando para a sala onde tinha uma comida simples, macarrão estantaneo, junto de um vinho, que já tinham casa.

Pode ser simples e quase nada romântico, mas tudo na companhia dele se torna especial.

Nos sentamos na enorme mesa que tinha na sala de jantar, de frente um para o outro, e começamos a conversar sobre tudo. O entrada era como a conversa fluía, sem um minuto de silêncio. Nos pegamos sorrindo ao olhar a cadeira de alimentar Ben. A alegria aumentou quando ele chegou. Parece que o carinho entre nós também cresceu, não que antes já não era grandes.

Logo após terminarmos, eu me levantei recolhendo os pratos, talheres e taças sujos para a cozinha, pegando um sorvete do congelador, e depois voltei para onde Vinnie estava. Deixei as coisas para a sobremesa na mesa, e fiquei na frente do meu marido. O mesmo colocou suas mãos no meu quadril me aproximando dele, e fui soltando uma risadinha passando meus braços em seus ombros.

Peguei ele me olhando, atentamente, todos os detalhes do meu rosto. E logo me hipnotizei com os deles. Passei minhas mãos para seu coro cabeludo, massageando ali. As suas que continuaram no meu quadril, passou a fazer carinho, também, no local.

Me aproximei dele, trocando meu olhar entre sua boca e seus olhos. Quando ele chegou mais perto fazendo nossos narizes tocarem, eu lembrei das coisas que "programamos" para hoje. Me separei rapidamente dele.

- O quê foi? - perguntou.

- Nós ainda temos que assistir um filme, juntinhos, coladinhos, tomando nosso sorvete- falei com um beicinho, logo sorrindo minimamente.

- E eu não posso receber um.beijo da minha esposa? - questionou novamente.

- Eu sabia onde daria esse beijo, e não faríamos o que temos que fazer.

- Ok! - levantou seus braços - Mas posso receber um beijinho, então? - pediu, colocando novamente suas mãos em meu quadril me puxando.

Dei um sorrisinho em sua direção, e nos aproximei fazendo nossos narizes se aproximarem novamente, e logo ele juntou nossos lábios.

Depois de alguns beijos, finalmente conseguimos se separar e ir para o sofá assistir. Tomamos sorvete e logo acabou o filme. Agora sim.

Peguei Vinnie, que colocava seu pote de sorvete acabado na mesinha ao lado do sofá, de surpresa quando subi no seu colo, com uma perna de cada lado de seu tronco. Suas mãos mesmo com o ato inesperado, foram para minha cintura a apertando me puxando para perto de si, logo juntando os nossos lábios num beijo quente.

[...]

O dia do julgamento chegou e a ansiedade está a mil. Tive que acordar cedo pois eu fui para o hospital, para fazer a chamada do juiz do caso numa sala de reunião, onde teria silêncio e privacidade.

Me arrumei formalmente para a ocasião, e logo começou.

Confesso que eu estava sofrendo precipitadamente, na hora eu estava de boa, quanto a isso. Falei de tudo, a partir do momento em que ela entrou no hospital, até sua saída.

Eu espero que eu tenha ajudado para a prisão de seu avô.

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