Procuro Alguém - Gabigol

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Gabriel: um mês depois, meados de outubro

Fiquei andando de um lado pro outro da sala, andei até a cozinha, fui no quarto e nada de Yasmin sair do banheiro. Eu tenho certeza que já se passaram bem mais do que os sete minutos que ela contabilizou para todos os testes, mas a garota ainda não saiu do banheiro.

Bati na porta sem parar enquanto dizia: - "Yasmin! Yasmin! Ô, Yasmin! Abre aqui."

Estapeei a madeira por alguns minutos mas não tive resposta até ela abrir e prensar os quatro testes de gravidez contra meu peito enquanto dizia: - "Negativo, negativo, negativo e pra variar: negativo."

Segurei eles e olhei pra todos vendo símbolos que eu não entendia e sacando que eram realmente negativos ao ler o digital Não grávida na tela de um deles.

"Como todo azar do mundo é pouco, só me falta eu não poder ter filhos." - Ela resmungou passando por mim e esfregando o rosto antes de se sentar no sofá para calçar os saltos altos que costuma usar pra trabalhar.

"Wou, para aí pô! Deixa de falar besteira." - Respondi largando tudo que segurava no braço do sofá antes de me sentar do lado dela e colocar minha mão em sua perna grossa. Inclinei rápido meu rosto pra frente dando um beijo rápido e estalado na lateral do rosto de Yasmin enquanto dizia: - "A gente ainda tem tempo, amor. Calma. Uma hora você vai fazer os testes e vai aparecer sim grávida."

Devo ter falado alguma besteira porque ela disparou a rir e me olhou com um sorriso bobo. - "Não é por que no negativo aparece um não que no positivo aparece um sim, vai aparecer só grávida, Gabriel."

Dei de ombros não ligando, o que estava me importando era que ela deu um sorrisinho feliz e eu me senti feliz junto.

Yasmin: início de novembro

"Alô?" - Eu disse apoiando o celular com meu ombro enquanto desabotoava a minha calça jeans. A voz de Gabriel ecoou do outro lado imediatamente:

"Oi Yá. Tô ligando pra avisar que cheguei no Rio."

Fiz que sim com a cabeça mesmo que ele não pudesse ver e comecei a tirar minhas peças íntimas enquanto dizia: - "Passa aqui em casa, tô ovulando e depois de amanhã é meu dia mais fértil do mês."

Gabriel deu uma risadinha maliciosa do outro lado da linha: - "Vou passar em casa, ficar cheirosinho pra você e nuns 40 minutos tô aí. Depois de amanhã também tem jogo no maraca, você vem?"

"Aham." - Respondi sem dar muito assunto e já soltando o cabelo na intenção de tomar um bom banho já que venho da Defensoria Pública e vou ter uma noite tão gostosa...

"Aí po, vai que é pro nosso filho ser feito no Maracanã."

"Não vou transar com você num estádio." - Respondi e ouvi o burburinho de perto dele, por alguns segundos pensando se as pessoas poderiam estar ouvindo nossa conversa. Gabriel não respondeu porque ao ouvir que eu tinha aberto o chuveiro, mesmo estando lavando apenas meus pés, ele disse:

"Tá tomando banho, Yasmin?"

"Pretendo." - Respondi, apenas.

"Bota na ligação de vídeo aí pra eu te ver."

Dei uma leve risada e respondi antes de desligar: - "Venha ver pessoalmente."

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O contraste da minha pele macia por conta dos cremes e dos óleos contra os dedos firmes de Gabriel que apertavam toda a carne encontrada no meu corpo me fez delirar tanto... Saí do colo dele e ganhei um tapa ardido e estalado na bunda antes de ir pra cama e me posicionar de quatro tão empinada que meu rosto chegava a se afundar nos lençóis brancos.

Toda a minha lubrificação natural foi espalhada pela mão de Gabriel que aproveitou pra me tocar nos pontos mais sensíveis e me fez passar a minha mão por debaixo de mim e tocar no meu clitóris, sentindo os dedos dele ali também.

Por cima do meu ombro, me inclinei e vi que ele batia uma e ainda tinha toda a extensão babada depois do oral que fiz, antes de se esfregar em mim me provocando e entrar devagarzinho me dando uma dorzinha muito gostosa...

Logo meus cabelos foram enrolados em sua mão e a minha cabeça foi um pouco levantada enquanto minha bunda era estapeada pela mão livre. Não segurei os meus gemidos em nenhum momento, e as respirações pesadas unidas a grunhidos grotescos de Gabriel só me enchiam mais de tesão.

As veias grossas e toda a sua extensão me preenchiam inteira e nada no mundo poderia descrever a delícia que era sentir nossas peles juntas, coladas, meladas e se chocando numa frequência veloz.