Capítulo 10

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Boa leitura!.

Estou me arrumando para o jantar com a Heloísa, agora são seis e quarenta, preciso me apressar se quiser ir buscá-la às sete

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Estou me arrumando para o jantar com a Heloísa, agora são seis e quarenta, preciso me apressar se quiser ir buscá-la às sete. Peguei a roupa que separei e a vesti, vou usar uma calça jeans preta com uma camisa branca, uma jaqueta jeans azul clara e um tênis preto, borrifei um pouco de perfume e passei meu relógio pela mão fechando-o no pulso. Pronto. Peguei minha carteira, celular e chaves do carro. Sai de casa em seguida trancando-a, entrei no carro logo dando partida para o apartamento da Heloísa. 

Estacionei o carro na frente do prédio, tirei meu celular do bolso e mandei uma mensagem para Heloísa avisando que estou aqui na frente do prédio, não demorou muito vi ela saindo do prédio  usando um vestido preto florido de manga comprida com um salto médio preto, seu cabelo está solto com alguns cachos nas pontas e a maquiagem nem muito pesada mais nem muito leve, ou seja, está linda como sempre.

— Você está incrível! — a elogiei após cumprimentá-la com um abraço.

— Obrigada, você também está bonito. — sorri, abri a porta do carro, ela entrou logo fechei, dei a volta e entrei, coloquei o cinto e dei partida — Qual restaurante nós vamos? — perguntou.  

— Surpresa! — falei ela sorriu.

No caminho fomos conversando, rindo e ouvindo músicas algumas Ely conhecia e cantava quando chegamos estacionei o carro sai dando a volta e abrindo a porta para ela sair a mesma agradeceu. Entramos no restaurante e sentamos em uma mesa perto da vidraça que nos permite ver um parquinho em frente ao lugar onde crianças brincam que logo chamaram a atenção de Ely. Um garçom veio nos atender, ele entregou o cardápio e fizemos o pedido após anotar se retirou. Observei a mulher à minha frente distraída com as crianças lá fora com seu olhar apaixonado se não a conhecesse apenas de ver seus olhos brilhando assim teria deduzido que é pediatra mesmo sem conhecê-la. 

— Não tenho dúvidas que o seu sonho é ser mãe, acertei? — perguntei chamando sua atenção, ela tirou o foco das crianças e olhou para mim com um pequeno sorriso. 

— E não está errado, meu sonho sempre foi ser mãe. — admitiu — Amo crianças a inocência delas me deixa fascinada, o modo como elas acreditam nos próprios sonhos é de admirar, a maneira como elas não veem maldade em nada me deixa encantada. — explica voltando a observar as crianças do outro lado da rua. 

— Você realmente é apaixonada por crianças. — afirmei, ela sorriu concordando. 

— Mas e você porque decidiu ser advogado? — perguntou apoiando os dois braços na mesa. 

— Quero justiça. — respondi — Muitos dos casos que são entregues a mim são de pessoas injustiçadas e que acabam indo para a prisão sem ter culpa de nada enquanto o verdadeiro culpado está solto por aí, por isso quero justiça para essas pessoas. — ela me olhou com atenção e sorriu.

— Você deve ficar lindo de terno. — comentou me deixando surpreso pelo elogio repentino, ela sorriu e voltou sua atenção às crianças, mas o que está prendendo a minha atenção não são as crianças e sim a mulher sentada de  frente para mim.

Noiva de Natal - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora