Capítulo 15

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Boa leitura!.

Essa semana não tem sido fácil muita correria, o hospital está uma loucura!

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Essa semana não tem sido fácil muita correria, o hospital está uma loucura!.  Com o natal chegando todos estão saindo para comprar os presentes, enfeites e entre outras coisas o trânsito tem ficado bem ruim e os acidentes tem acontecido com uma certa frequência o que faz as emergências ficarem mais agitadas e cheias. 

Soltei um suspiro me sentindo cansada,  conheço um bom lugar para relaxar me direcionei ao elevador e apertei o terceiro andar, saí abri as portas duplas e entrei na pequena sala de observação olhei os recém-nascidos através do vidro que nos separa eles dormem calmos sem preocupações. Sempre que preciso me distrair venho aqui observá-los, isso me ajuda a esquecer as coisas. Senti meu bolso do jaleco vibrar é o meu pager precisam de mim na emergência não quero deixar os bebês agora olhei para eles triste.  

— Tchau bebês — me despedi e saí praticamente correndo. Entrei na emergência e me aproximei do leito três, uma menina está chorando e reclamando de dor — Onde dói pequena? — perguntei, ela apontou para a barriga levantei sua blusa arregalei os olhos assustada sua barriga está inchada com hematomas roxos toquei de forma delicada nas suas costelas, um erro, pois ela gritou de dor, pedi à enfermeira para chamar a Manuela e dizer para me encontrar na sala de raio-x para onde levei a garota. Com a ajuda de um enfermeiro entramos na sala e com muita dificuldade colocamos a garotinha em cima da mesa, fizemos o exame, assim que o resultado saiu Manuela entrou na sala assustando-me olhamos o raio-x na tela do computador.

— O que você acha? — perguntei, Manuela analisava a foto com cuidado, sua expressão séria me deixa arrepiada.

— Alguém agrediu essa menina, preciso levá-la para cirurgia.   — olhei para a menina através do vidro preocupada — Você pode descobrir quem fez isso com ela? — perguntou, concordei saímos da sala, procurei a enfermeira que me pipo e perguntei a ela quem  trouxe a menina ela disse que foi o pai perguntei onde ele está e me respondeu que do lado de fora fumando, saí vi um homem alto e forte com tatuagens nos braços e um cigarro na boca me aproximei dele que não percebeu minha presença.

— É proibido fumar. — falei apontando para a placa atrás dele, que nem sequer deu atenção — Foi você que trouxe aquela menina? — ele assentiu — Sabe me dizer quem a agrediu? — dessa vez ele me olhou com uma expressão preocupada.

— Agredida? — perguntou surpreso, confirmei ele jogou o cigarro no chão pisando em cima. — Filho da puta — disse irritado.

— Ei! Vamos com calma, quem a agrediu? — perguntei novamente, ele olhou-me com a expressão irritada e as mãos na cintura.

— Eu sou o pai biológico, ontem a noite deixei ela na casa da mãe, somos divorciados ela é casada com um outro cara ele é bastante agressivo nunca fui a favor de deixá-la, mas por ordem do juiz tive que ser obrigado a deixá-la ver a mãe, ontem a noite  ela teve ter feito algo que ele não gostou e ele teve ter batido nela. — explicou bufando de raiva assenti. 

Noiva de Natal - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora