Boa leitura!.
Essa semana não tem sido fácil muita correria, o hospital está uma loucura!. Com o natal chegando todos estão saindo para comprar os presentes, enfeites e entre outras coisas o trânsito tem ficado bem ruim e os acidentes tem acontecido com uma certa frequência o que faz as emergências ficarem mais agitadas e cheias.
Soltei um suspiro me sentindo cansada, conheço um bom lugar para relaxar me direcionei ao elevador e apertei o terceiro andar, saí abri as portas duplas e entrei na pequena sala de observação olhei os recém-nascidos através do vidro que nos separa eles dormem calmos sem preocupações. Sempre que preciso me distrair venho aqui observá-los, isso me ajuda a esquecer as coisas. Senti meu bolso do jaleco vibrar é o meu pager precisam de mim na emergência não quero deixar os bebês agora olhei para eles triste.
— Tchau bebês — me despedi e saí praticamente correndo. Entrei na emergência e me aproximei do leito três, uma menina está chorando e reclamando de dor — Onde dói pequena? — perguntei, ela apontou para a barriga levantei sua blusa arregalei os olhos assustada sua barriga está inchada com hematomas roxos toquei de forma delicada nas suas costelas, um erro, pois ela gritou de dor, pedi à enfermeira para chamar a Manuela e dizer para me encontrar na sala de raio-x para onde levei a garota. Com a ajuda de um enfermeiro entramos na sala e com muita dificuldade colocamos a garotinha em cima da mesa, fizemos o exame, assim que o resultado saiu Manuela entrou na sala assustando-me olhamos o raio-x na tela do computador.
— O que você acha? — perguntei, Manuela analisava a foto com cuidado, sua expressão séria me deixa arrepiada.
— Alguém agrediu essa menina, preciso levá-la para cirurgia. — olhei para a menina através do vidro preocupada — Você pode descobrir quem fez isso com ela? — perguntou, concordei saímos da sala, procurei a enfermeira que me pipo e perguntei a ela quem trouxe a menina ela disse que foi o pai perguntei onde ele está e me respondeu que do lado de fora fumando, saí vi um homem alto e forte com tatuagens nos braços e um cigarro na boca me aproximei dele que não percebeu minha presença.
— É proibido fumar. — falei apontando para a placa atrás dele, que nem sequer deu atenção — Foi você que trouxe aquela menina? — ele assentiu — Sabe me dizer quem a agrediu? — dessa vez ele me olhou com uma expressão preocupada.
— Agredida? — perguntou surpreso, confirmei ele jogou o cigarro no chão pisando em cima. — Filho da puta — disse irritado.
— Ei! Vamos com calma, quem a agrediu? — perguntei novamente, ele olhou-me com a expressão irritada e as mãos na cintura.
— Eu sou o pai biológico, ontem a noite deixei ela na casa da mãe, somos divorciados ela é casada com um outro cara ele é bastante agressivo nunca fui a favor de deixá-la, mas por ordem do juiz tive que ser obrigado a deixá-la ver a mãe, ontem a noite ela teve ter feito algo que ele não gostou e ele teve ter batido nela. — explicou bufando de raiva assenti.
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Noiva de Natal - Livro 1
Romance"Noiva de Natal" é uma história que mergulha na artimanha desesperada de Thiago, um jovem que anseia por liberdade em sua vida amorosa. Cansado da intromissão constante de sua mãe, ele forja um noivado durante um jantar familiar. Com o auxílio de se...