Capítulo 19

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Boa leitura!.

— AI MEU DEUS!!! — gritei animada do meu quarto, ouvi passos apressados  se aproximando do quarto, logo Carolina e Felipe entraram no cômodo ofegantes cheios de brilho e com papel colado no braço

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— AI MEU DEUS!!! — gritei animada do meu quarto, ouvi passos apressados  se aproximando do quarto, logo Carolina e Felipe entraram no cômodo ofegantes cheios de brilho e com papel colado no braço.

— O que foi? O que aconteceu? — Felipe perguntou ofegante e visivelmente preocupado, suas expressões que antes eram de preocupação mudou para dúvida claro que eles vão ficar com dúvidas eu tô com um sorriso enorme no rosto.

— O que tem no envelope? — perguntou Carol apontando para o envelope branco em minhas mãos, respirei fundo antes de dizer.

—  Eles querem que eu trabalhe para eles. —  falei, os dois continuaram com suas expressões confusas —  Lembram quando eu viajei a trabalho para Londres? —  perguntei. 

— Lembro você ligou para a gente falando daquele hospital maravilhoso e tudo mais, mas o que isso tem haver? — Carol perguntou. 

— Então naquela época eu queria ir trabalhar no hospital UBL um dos  mais famosos de Londres eu até cheguei a fazer a entrevista em abril, mas não passei, porém... mês passado meu chefe me indicou para esse hospital porque eles precisavam de outra pediatra eu não sabia de nada foi uma surpresa ele só me contou um dia antes da entrevista. Enfim a entrevista e eles pediram para eu aguardar a resposta e hoje eu recebi a carta. — levantei o envelope empolgada. 

— E o que eles disseram? —  Felipe perguntou, a curiosidade está explícita no rosto dos dois.

— ELES QUEREM QUE EU TRABALHE LÁ!!! — gritei animada, os dois rapidamente sorriram e me abraçaram me derrubando na cama. 

— Parabéns Isa, você merece tanto. — Felipe disse me abraçando apertado enquanto Carolina distribuía diversos beijos no meu rosto dizendo:
 
— Você. — um beijo —  é. —  outro beijo —  incrível. —  me deu mais um beijo —  tô tão feliz por você. — outro beijo.

— Quando você vai? —  Felipe perguntou, peguei a passagem que veio junto com o envelope e olhei a data. 

— Dia 25 deste mês. 

— No dia do natal? — Carol perguntou assenti. 

— Aqui na carta está dizendo que eles me querem o quanto antes. —  falei. 

— Mas dia 25 tem a festa na casa dos pais do Thiago. — Felipe nos lembrou. 

Thiago

Como vou contar a ele que irei para Londres? É difícil manter um relacionamento a distância principalmente quando se "namora'' vamos dizer assim uma médica. Os dois vendo que estou pensando se retiraram do quarto me deixando sozinha com meus pensamentos.

Finalmente consegui a vaga que tanto queria em um hospital conhecido que pode me dar novas oportunidades, mas para que essas oportunidades cheguem até mim preciso ir embora de Manhattan e deixar meus amigos, família, e “namorado” vou precisar deixar tudo para trás para poder realizar meu sonho de ser uma médica reconhecida. Não pense que eu quero ser famosa apenas pela fama não, eu quero ser reconhecida pelo meu esforço, pelo meu trabalho, mas para que isso aconteça preciso ir e eu não quero deixar Thiago, não quero que ele faça parte do meu passado quero que ele fique comigo em todos os momentos da minha vida ele se tornou uma pessoa muito especial para mim e não quero ter que tirá-lo dela. 

Eu sei que quando duas pessoas realmente se amam elas conseguem manter um relacionamento à distância mas — sempre tem um mas —  eu não tenho certeza dos meus sentimentos sobre Thiago quer dizer eu gosto dele mais do que eu gostaria sinto uma forte atração por ele eu só não sei se isso é amor até porque eu nunca me apaixonei porque sempre me dediquei aos meus estudos ao meu sonho de médica então eu nunca tive tempo para pensar em amor ou para me apaixonar sempre estive ocupada demais, por isso, não sei o que fazer preciso de conselhos, nada melhor que os meus amigos para me aconselharem. Me levantei com o envelope nas mãos abri a porta e fui  para a sala Felipe e Carolina estão sentados no chão embrulhando alguns presentes de Natal eles esconderam o meu para que eu não descobrisse. Sentei no sofá eles pararam o que estavam fazendo e se sentaram ao meu lado. 

— Eu quero ir, quero muito, mas não quero ter que deixá-lo. —  falei, senti o braço esquerdo de Felipe passar pelos meus ombros e a mão de Carol pousou na minha perna direita. 

— Você gosta dele? — Carol perguntou. 

— Gosto claro que gosto ele é simpático, me diverti, companheiro, compreensivo, divertido, bonito, gosto do sorriso dele, gosto do seu cheiro, eu gosto de tudo nele querendo ou não ele se tornou uma pessoa especial para mim e não quero deixá-lo. — falei olhando para o envelope.  

— Você está apaixonada. — afirmou Felipe olhei para ele confusa, será? 

— E se for apenas uma atração física? — perguntei intercalando meu olhar entre os dois. 

— Se fosse somente atração física você não estaria tão preocupada em deixá-lo. — diz Carol. 

—  Pode ser, mas e se ele não sentir nada por mim? —  perguntei. 

— São muitos “e se” não fique na dúvida pergunte pra ele quais são os sentimentos dele por você se não for recíproco esquece e bola pra frente. — aconselha Carolina assenti. 

— Por que você não convida ele pra jantar hoje à noite? — sugeriu Felipe, neguei. 

—  Eu tenho plantão. —  respondi eles assentiram. 

— Então chama ele pra tomar café da manhã. — disse, concordei com a idéia. 

—  Agora é com você escolher ficar e continuar trabalhando no hospital daqui ou… —  Carol interrompe Felipe. 

— Deixar tudo e ir realizar seu sonho de ser uma grande médica pediatra. —  eu assenti e sorri para os dois beijei a bochecha de ambos. 

—  Eu amo vocês. —  falei eles sorriram, cada um beijou o lado da minha bochecha e disseram juntos:

— Nós te amamos mais. —  sentamos no chão e ajudei os dois a terminarem de embrulhar os presentes para levarmos para a casa de Cristina.

Noiva de Natal - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora