Capítulo 07 - Uma Burrada Atrás da Outra.

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Capítulo do meu ódio 😤
Não me xinguem porque não tenho culpa... Só digo uma coisa: Aborrecentes, ô bixo complicado mds 🙄

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Clarke Zor-El Luthor  |  Point of View






— Red light, yellow light, green light, switch! 🎶 – Lexa cantarolava.

Me apaixonar por Finn foi a coisa mais fácil que fiz durante toda minha vida. Quando temos nosso primeiro amor, imaginamos que eles virão montados em um cavalo branco, com uma espada no cós banhada à prata, uma capa e uma coroa na cabeça.

— This is 'bout that time you recognize that i'm that bitch 🎶

Eu tinha essa imagem devido as histórias que minhas mães me contavam antes de dormir, então eu fui crescendo e entendi que amar alguém iria muito além do que eu poderia explicar. Quero dizer, amar alguém não é só sentir, é demonstrar, é desejar, é... amar!

Não é apenas sentir as pernas bambas, coração descontrolado dentro do peito, borboletas no estômago. Amar alguém é saber que até o pior dos defeitos se torna qualidade. É saber que até por um sorriso eu moveria montanhas para que Finn soubesse o quanto eu o amava. Bastava ele sorrir para me desestruturar toda.

— Você só fala em macho! – Lexa disse do meu lado. Acabei me assustando e olhei para minha melhor amiga abusada que estava esparramada na minha cama.

— O quê? – Perguntei por algum motivo.

Às vezes Lexa tinha uma mente que nem eu mesma conseguia entender. Exceto tia Alex. Elas eram idênticas!

— Desde que você deu o primeiro beijo. É Finn pra cá, Finn pra lá. Finn faz isso, Finn faz aquilo. – Ela meteu a mão na minha pipoca e colocou tudinho na boca de uma vez só. Uma nojeira. Fiz careta esperando ela terminar de mastigar pra poder continuar. — Você não cansa?

Pisquei algumas vezes e olhei para o lugar onde minhas poucas pipocas estavam antes. Vó Alura teria que fazer mais. 🤔

— Você fala isso porque ainda não teve seu primeiro beijo. – Disse depois de um tempo percebendo que minhas pipocas não voltariam. — Quando você chegar nessa parte da vida entenderá muitas coisas.

Ela deu de ombros me roubando mais pipoca, naquela altura da vida eu já deveria estar acostumada com seus abusos, da mesma forma que minha família estava.

— Eu ainda tento entender como suas mães ainda continuam da mesma forma que eu as conheci. – Eu revirei os olhos, Lexa não cansava daquele assunto, nunca. — Não adianta você revirar os olhos. É só ver as fotos da sua infância e até às que tiramos quando nos conhecemos. É a mesma coisa, até Vô Robert continua a mesma coisa. Isso é muito mais importante do que primeiros beijos.

Bufei.

— Moramos em um lugar que faz cinco dias de sol no ano. – Mostrei a quantidade de dedos da minha mão pra que ela entendesse. — C-I-N-C-O dias! Você quer o que? No mínimo a pele tem que conservar mesmo nesse frio da porra que temos aqui.

— Você nunca pareceu reclamar do frio. Vivia dizendo que quando morava na puta que pariu, o calor era demais, isso e aquilo. – Ela se acomodou sobre minhas pernas e me abraçou. — Nunca reclamou daqui.

— Eu não estou reclamando, Lexa. – Puxei o corpo magro para perto do meu, ela tinha um calor aconchegante. — Eu jamais irei reclamar de ter conhecido você.

— Acho bom mesmo. – Ela disse e eu senti um arrepio percorrer meu corpo porque sua boca estava próxima demais do meu pescoço. — Então pare de falar sobre Finn e suas habilidades labiais. É nojento! – Acabei rindo.

A Primeira Eterna - Livro 3 - Um Conto a Parte / KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora