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[ S/n Povs ]

Entro no carro e logo em seguida dou partida, Rebekah está mandando mensagem para alguém, olho pelo retrovisor do carro para ver se não tem ninguém nos seguindo e olho brevemente para ela.

S/n: Para onde vamos?.-pergunto.

Rebekah: Fazer uma visita para o seu amigo. Mike!

Mike.. não escuto esse nome á muito tempo, também não tinha como eu lembrar antes dos 19 anos.

S/n: O que há com esse nervosismo.-digo colocando minha mão na perna dela que estava balançando sem parar.

Rebekah: Não há nada e se houvesse não seria da sua conta.-rebate.

S/n: Mas que mal humor ein, amorzinho.-digo tirando minha mão de sua perna.

Rebekah: Não me chame assim.-diz cruzando os braços.

S/n: Assim como, amorzinho?.-pergunto com um sorriso de canto.

Rebekah revira os olhos e me encara novamente.

Rebekah: Quando iria me contar que estava atrás de uma forma de se livrar da maldição?.-pergunta desviando o olhar para a janela.

S/n: Quando tivesse chance.-digo com meus olhos fixados para a frente.

A gente chega em frente a casa que eu torço para que ainda seja de Mike.. pensando bem a única pessoa que mantém algo tão chamativo na frente da casa só pode ser Mike.

Estaciono o carro na frente e desligo tirando a chave e logo saindo.

Rebekah: Só achei que eu tinha o direito de saber.-diz batendo a porta do carro e indo em direção a porta da casa de Mike.

Suspiro e sigo a mulher "calmamente", enquanto ela bate na porta, vou até a campainha e a aperto.

Logo a porta é atendida por uma garotinha que oferece um sorriso banguelo.

"Já disse para não abrir a porta sem mim". Escuto uma voz masculina atrás da garota.

Volto para frente da porta ficando no campo de visão do Mike que me olha em choque antes de correr para um abraço enquanto solta altas gargalhadas.

Mike: Não sabe o quanto senti sua falta.-diz apertando o abraço ainda mais.

S/n: Eu também, eu também.-digo dando leves tapinhas na costa do homem.

Ele se afasta e logo me abraça novamente.

Rebekah: Isso é lindo mas estamos aqui por outro motivo. Meu irmão Klaus nos mandou.-diz se virando para o homem.

S/n: O que Klaus poderia querer com o meu amigo idiota?.-pergunto encarando o homem.

Mike se vira e se agacha na frente da garotinha.

Mike: Queria, por que não vai ajudar sua mãe com a comida ein?.-pergunta

A garotinha assente e nos dá tchau com a mão e logo entra e fecha a porta.

Mike: Não estava preparado para isso mas sei onde o que Klaus quer, está. -diz entrando  na casa.

Olho para a Rebekah e ela desvia o olhar, isso vai ser difícil.

Mike passa um tempo lá para dentro e volta com um mapa.

Mike: De todos os lugares, esse aqui é o que faz mais sentido.-diz nos entregando.

S/n: E o que estamos procurando, exatamente?.-pergunto olhando o mapa.

Rebekah: Um objeto de valor emocional para Nik.-diz fechando mapa.

Me despeço de Mike e sigo Rebekah até o carro.

S/n: Por que estamos á procura de um objeto de valor sentimental em vez de ajudar a recuperar Elijah?.-pergunto desconfiada.

Rebekah me olha com um olhar e por fim compreendo o que ela quer dizer e que Klaus quer que nós faça.

Distração...

[...]

A gente chega em um enorme depósito com vários compartimentos e Rebekah nem sequer falou alguma coisa.

S/n: Você sabe o que estamos procurando?.-pergunto tentando puxar assunto.

Rebekah: Sei.-responde friamente.

Ela para na frente de um dos compartimentos que estava trancado com um cadeado, ela se agacha com a sua força sobre humana quebra o cadeado com a mão.

Ela levanta a porta e entra, entro logo em seguida e abaixo a porta para que ninguém nos veja ali.

S/n: Vai me dizer por que está chateada ou vou precisar advinhar?.-pergunto passando a mão em alguns objetos.

Rebekah: Não estou chateada e não quero conversar.-diz se agachando.

Olho ao redor e vou até o sofá que estava coberto por um plástico e me sento observando a loira procurar seja o que for.

S/n: Se me disser o que procura talvez a gente encontre mais rápido.-digo observando seus movimentos.

Rebekah: Não está aqui, vamos.

Ela se vira e caminha até a porta, corro com  a S.V e paro em sua frente ficando próxima ao seu rosto.

S/n: Não sei por que está agindo desta forma, você mesma disse que não queria sucumbir a um maldito destino. -digo me aproximando ainda mais.

Ela dá passos pra trás conforme vou me aproximando até ficar encurralada contra parede.

Rebekah: A maldição é entre nós duas, não aja como se fosse tudo sobre você. Deveria ter me contado e não o fez, se me conhecesse tão bem como diz, saberia que eu não confio facilmente depois de todos os século sendo traída pelas pessoas por quem me apaixonei.-esbraveja.

S/n: Marcel? Stefan? Me diga quem, porque eu não trai você.-digo ficando mais perto de seu corpo.

Nossos corpos se encontram, sua respiração está próxima á minha boca, está desregulada.

Seus olhos encontram os meus e descem lentamente para a minha boca e logo em seguida fixa em meu olhar novamente.

Rebekah: Meus casos passados não são da sua conta.-diz me empurrando.

Me escoro na parede onde ela estava a antes e a encaro enquanto se afasta lentamente.

S/n: Tem razão, não são.-digo indo em direção á porta.

Abro a porta e saio, deixando Rebekah para trás, esse sentimento de está desmoronando é ainda pior quando se torna velho.

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In Love With The Curse  (REBEKAH E S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora