In Love With The Curse (REBEKAH E S/N)

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[ S/n Povs ]

Escuto passos apressados andando por toda a casa, gritos do Klaus dando ordens, sapatos com barulhos irritantes.

Cerro os olhos por conta da claridade de quando Rebekah abriu as cortinas, murmuro e me viro colocando o travesseiro no rosto.

Rebekah: Você tem que acordar, Nik está prestes a surtar.-diz me balançando.

S/n: Estou cansada.-digo sonolenta.

Rebekah suspira e anda até a porta com seu salto estrondando os meus ouvidos.

Rebekah: Cinco minutos e eu volto. E você não vai gostar.-diz batendo a porta com força.

Murmuro e me viro encarando a o teto, me debato na cama apenas querendo dormir e abafo o meu grito com o travesseiro e o jogo na porta.

Me levanto e caminho até o travesseiro pisando pesado no chão e o jogo na cama novamente.

Vou para o banheiro, tiro minha roupa e ligo o chuveiro ficando em baixo sentindo a água escorrer por cada extensão do meu corpo.

[...]

Desço a escada de mau humor e vou até a cozinha, muita gente, muito sangue, muita comida.

"S/a". Sou tirada dos meus pensamentos por Beatriz que aparece na minha frente.

S/n: O que foi?.-pergunto confusa.

Beatriz: Seus olhos.-diz fazendo eu olhar o meu reflexo.

Meus olhos de lobos com veias negras estavam á mostra, fecho os olhos com força fazendo com que eles voltem ao normal.

Passo por Beatriz e entro na cozinha, Rebekah estava explicando alguma coisa para a mulher que eu deduzi que era a organizadora.

[ Rebekah Povs ]

S/n passa as pressas por mim, sendo seguida por Beatriz que me olha preocupada e entra na cozinha.

Assino os papeis rapidamente e entrego para a organizadora e vou atrás de ambas na cozinha.

"Você precisa se acalmar, S/n. Você sabe o que isso significa". Beatriz fala ao tentar acalmar a amiga.

Rebekah: O que esta acontecendo?. -pergunto atraindo os olhares de ambas para mim.

S/n: Não é nada. -diz revirando a geladeira.

Beatriz me olha e balança a cabeça negativamente e depois sai da cozinha irritada.

S/n continuava revirando a geladeira atrás de alguma coisa em específico e ao ver que não tinha bate a porta da geladeira com força e se vira.

Rebekah: O que está fazendo?.-pergunto cruzando os braços.

S/n: Estou com fome e com uma casa cheia de vampiros, não tem a porcaria de uma bolsa de sangue.-esbraveja deixando suas veias saírem brevemente.

"Senhorita Mikaelson chegou isso para você". Diz um dos homens que estavam trazendo as mesas.

S/n o encara e não espera nenhum segundo á mais para cravar suas presas no pescoço do homem que gritou de dor.

Os gritos do homem foram ficando cada vez mais fraco, até que sumiu por completo e S/n jogar seu corpo sem vida no chão.

Ela dá dois passos para trás e olha seu reflexo, sua boca coberta de sangue, seus olhos híbridos ainda ativados.

"O que foi..." Klaus para de falar ao ver S/n se encarando.

S/n: Estava com fome.-diz sem nenhuma emoção em seus olhos.

Ela sai da cozinha limpando sua boca com o guardanapo e Klaus parecia preocupado com alguma coisa.

Rebekah: Me diz que não temos problemas.-peço atraindo o olhar do híbrido.

Klaus: Minha querida irmã, temos o pior problema em mãos.-diz saindo da cozinha.

Fico parada tentando raciocinar o que estava acontecendo, e vasculhando minhas memórias atrás de alguma coisa que poderia me ajudar a entender o que havia acontecido.

[ S/n Povs ]

Doçura... tristeza...traição...irritação..raiva.. rancor...ódio..loucura..sede de sangue.... matança.

Os dez cavaleiros que me derrotaram por todos esses anos, achei que havia escapado de tal maldição junto com a outra mas aparentemente só adiantei ainda mais.

É quase impossível de se controlar, não... é impossível de se controlar, matar e se alimentar até da última gota de sangue é a única coisa que é capaz de acalmar a sede por sangue.

E quando eu volto para a sã consciência, gritos abafados chamando por mim, Beatriz... Klaus... Rebekah..

E aí que eu dou conta que havia me alimentado de todos os humanos que organizavam a casa para o jantar de hoje.

Sangue, cabeças, braços... corpos espalhados sem nenhum motivo, apenas por fome, sede, vontade de matar.

Ao me virar lentamente vejo os rosto daqueles que eu chamava de família me encarando incrédulos e preocupados.

Tudo estava em câmera lenta, os sons abafados e a única coisa que eu queria naquele momento era morrer.

S/n: Eu...-tento falar mais as únicas coisas que saem são lágrimas.

Klaus aparece em minha frente com sua S.V e me abraça, me deixando segura contra meus demônios interiores novamente.

Me desmorono ali mesmo, nos braços do poderoso e temido hibrido mas também meu pai, aquele em quem eu confiava e amava com todas as minhas forças.

S/n: Me desculpe...-sussurro entre o choro.

Klaus: Está tudo bem, não chore.

Klaus acariciava meus cabelos tentando me acalmar, engulo o choro e me afasto do homem enxugando minhas lágrimas.

S/n: Melhor eu limpar essa bagunça.-digo olhando ao redor.

Klaus: Não se preocupe, cuidarei disso. Vá tomar um banho e troque essas roupas.

Assinto e subo para o banheiro com a S.V, tiro as roupas que estavam cobertas de sangue com pressa, as rasgo como se tudo fosse sumir se eu fizesse.

Minhas mãos trêmulas, minha respiração ofegante, o choro querendo descer novamente e as palavras que repetiam em minha mente.

"Fome"  "Fome"  "Fome"  "Fome" "Fome".

Ouço batidas na porta do banheiro, o que faz com que as palavras desapareçam da minha mente, fazendo com que eu volte para minha consciência.

Ignoro a porta e vou para debaixo do chuveiro, observo a água que descia do chuveiro completamente transparente mas ao passar por todo o meu corpo, saía vermelha como que eu estivesse com um ferimento grave aberto e o sangue não tivesse sido estancado.

E mais uma vez, algo que eu achei que nunca iria desejar veio mais uma vez, o desejo de morrer e não ter que encarar o rosto de Beatriz. Aparentemente ela se assustou, consegui sentir seu medo através de seu olhar.

Eu realmente não queria matá-los mas foi a única forma que eu achei de fazer as vozes pararem.

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Relaxem, só piora✊🏻🥲