Capítulo 24

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Jungkook

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Jungkook

A alegria que senti quando avistei Jimin no ponto de ônibus é impossível de colocar em palavras, especialmente o alívio depois de passar dias pensando no que poderia ter acontecido com ele agora que descobri quem realmente é o marido da minha tia, que tanto chamei de tio.

Eu saio do carro sem pensar e apresso meus passos até tê-lo em meus braços. Seguro. Com seu rosto escondido no meu tórax e sua forma contra a minha. Ficamos desse jeito por um tempo até o seu amigo pigarrear alto, mesmo assim não tiro minha atenção dele. Meu coração bate ansioso no peito, querendo-o completamente entregue a mim. Nos encaramos, sua expressão dolorida ainda parece não acreditar que sou eu aqui.

“Se vão ficar se comendo com os olhos, poderia me levar em casa primeiro, né” Taehyung murmura e eu solto um sorriso nasalado.

Pego a mão de Jimin e o guio até o carro, abro a porta do passageiro e só fecho quando vejo que ele está bem acomodado. Em seguida, abro para Taehyung que entra sem contestar.

Peço o endereço para colocar no gps. Rapidamente chegamos a uma área residencial e apenas Taehyung desce “não volte tarde” Ele murmura para Jimin que assente, retraído. Fico encarando o rosto bem esculpido de Jimin antes de manobrar o carro em direção a minha casa de campo que fica do outro lado da cidade. Quinze minutos de viagem.

Eventualmente chegamos. Eu abro o portão automático com a digital e deixo o carro em frente a garagem. E antes de descermos, eu estendo a mão para segurar seu rosto e puxo Jimin que vem tão suavemente como se estivesse esperando que isso acontecesse. Eu tomo seus lábios em um beijo de saudade e carinho, sendo retribuído na mesma intensidade. Logo, o tenho sobre minhas pernas enquanto suas mãos passeavam por meu pescoço e nuca, ao mesmo tempo em que eu segurava sua cintura com possessividade.

Nós nos separamos para recuperar o ar que foi perdido. Nossas testas estão juntas, respirações entrecortadas e ofegantes. Eu o puxo para um abraço, como se fosse possível fundir nossos corpos. Quero ter certeza de que ele está mesmo aqui, quero senti-lo por completo. Soluços são captadas por minha audição e eu o aperto mais. Me preocupo se estou tirando seu ar, todavia ele não reclama, eu continuo.

No momento em que percebi que ele se acalmou, afrouxo os braços para olhar em seus olhos. Passo os polegares em suas bochechas limpando cada resquício de lágrimas. Como alguém tão precioso pode ter tido tanto azar na vida? Mas eu sou tão sortudo por tê-lo, por tê-lo encontrado.

Emolduro seu rosto com as duas mãos “Vamos entrar”, peço forçando a minha voz para que ela saia baixa o suficiente para que apenas ele escute e não se assuste. Jimin balança a cabeça em concordância e eu abro a porta do meu lado para que ele saia do meu colo. Quando estamos do lado de fora, tranco o carro e adentro a residência.

"Ninguém sabe sobre esse lugar” Comento fechando a porta da entrada “Você está seguro”, ele mantém a cabeça baixa segurando o braço esquerdo com a mão direita. Toco seu queixo com o indicador “Meu rosto é aqui, Park” Seus olhos alcançam os meus e ele dá um meio sorriso, me cativando mais uma vez. Eu o amo tanto.

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