Payphone - Maroon 5

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A autora ta sumida, porque como alguns sabem/prestaram atenção, essa fic é feita sobre fatos reais, sobre uma história de duas pessoas reais, e talvez, algo esteja mudando para nosso Steve e Nat da vida real 🙃

Beijinhos e boa leitura



I've wasted my nights
(Eu perdi minhas noites)

You turned out the lights
(Você apagou as luzes)

Now I'm paralyzed
(Agora estou paralisado)

Still stuck in that time
(Ainda preso naquele tempo)

When we called it love
(Quando chamamos isso de amor)


Natasha olhou para cima com a respiração entrecortada, seu coração parecia bater tão forte quanto o de um beija-flor.

O Loiro a olhava tão dentro de suas órbitas, que ela podia jurar que estava zonza.

— Steve?

Ela disse tão baixo quanto pode, com seus olhos semicerrados, não acreditando na imagem a sua frente.

— Quanto tempo!

Ele a abraçou de supetão, oque a deixou desconfortável e um tanto desconfigurada, ele não podia fazer aquilo, ela odiava os abraços dele, odiava, porque eles nunca seriam casa para ela morar.

Where have the times gone, baby it's all wrong
(Para onde foram os tempos, baby, está tudo errado)

Where are the plans we made for two
(Onde estão os planos que fizemos para dois)

If Happy Ever Afters did exist
(Se finais felizes existissem)

I would still be holding you like this
(Eu ainda estaria abraçando você assim)

Ela tentou varrer esse pensamento quando tentou retribuir o abraço, que já estava no final.

— Você voltou? Tony não me disse nada.

Ele continuou falando enquanto coçava a nuca em um certo nervosismo.

A ruiva tentava organizar seus pensamentos, e apenas assentiu como automático.

— Acho que Tony não tem dito várias coisas.

Ela disse de supetão e logo tentou disfarçar com uma risada fraca descontraída, ela aprendeu desde pequena a como fugir de situações psicológicas, seus pais abusivos a tornaram uma bela mentirosa.

A hipocrisia quando o próprio pai de Natasha pregava a frase "mesmo que a verdade doa, a diga.", Como um pastor de igreja, ele pregava a palavra que não seguia.
Natasha aprendera a mentir, para aprender a viver, porque se não as broncas seriam piores, mesmo que ela achasse impossível.

Steve pareceu comprar a falsa piada de Natasha, mesmo que ele não entendesse oque ela queria dizer com aquilo.

— Ahm, então... foi bom te ver! Até mais..

Ela disse em meio sorriso com alguns tapinhas no ombro dele, a cena era comica, enquanto tentava sair dali o mais rápido possível.

— Espero pechar mais com você, Delegada.

Ele disse a última palavra com um tom óbvio de provocação, acompanhado de um sorriso ladeado, Natasha sentia que podia o socar por sorrir assim, era tipico dele.

Ela levava o pano em mãos trêmulas.

Passos apertados dos seus saltos, ecoavam pelo corredor.

Quando ela entrou na sala Bucky percebeu sua palidez na hora.

— Oque aconteceu, viu um fantasma?!

Natasha foi com passos apertados, limpar o liquido derramado e então o ignorou qualquer contato visual com o seu amigo.

— Quase isso. Eu vi... ele.

Bucky que antes ria da expressão assustada da amiga, parou e manteve o silêncio naquele instante.

— Ta brincando, Natasha!? Oque ele ta fazendo aqui?!

— E lá eu vou saber!?

Disse ela se levantando tensa e respirando fundo, começando a caminhar para os lados.

— Mulher, para com isso o chão já não aguenta mais.

Ele disse segurando os braços da garota e então segurou seu rosto.

— Tashinha, olha pra mim.

Ela o fez ainda receosa.

— Eu estou aqui, não vai acontecer nada, cara. Ele deve ta fazendo uma ocorrência, lembra que você contou que ele vivia fazendo merda!? Deve ser só ocorrência, estamos em uma delegacia, e é completamente normal, né?

A ruiva concordou com a cabeça freneticamente, porém devagar.

— É... é... você tem razão.

Bucky a abraçou, ele imaginou consigo que deveria ser uma puta barra para ela, afinal ele sabia de todo o passado deles, e sabia que infelizmente o maldito ainda mexia com a sua amiga, e a prova viva disso era a reação de Natasha.

— Vem, vamos sentar, começa a papelada, que eu sei que quando você foca no trabalho, esquece o resto, então é isso que faremos.

Ela esboçou um sorriso e então se sentou na cadeira e Bucky, fez a volta se sentando na cadeira a frente a mesa dela.

Fever Dream (Romanogers)Onde histórias criam vida. Descubra agora