Parte 15

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     Miranda:

Há cinco estagios do luto:

Primeiro estágio: negação e isolamento.

Segundo estágio: raiva.

Terceiro estágio: barganha.

Quarto estágio: depressão.

Quinto estágio: aceitação.

Para mim o pior é o primeiro, pois não nascemos  preparados para aceitar algo que modificou e trouxe destruição para a nossa vida, mas  com o tempo aceitamos mas não totalmente!

Na minha vida o que  era mais importante e precioso era minhas filhas, depois que perdi meu irmão  eu aprende a controlar mais meus sentimentos, sempre temi que algo acontecesse com minhas  filhas mas eu fiz oque  pude para impedir algo então eu parei de temer, até Andreeah aparecer e sair cantando pneus por aí, o medo  de  que ela  se machucasse  ou machucasse outra pessoa fez que o medo que  eu aprendi a prender se soltar e fazer uma  bagunça.

Essa mulher entrou em minha  vida sem pedir permissão e agora estou aqui na sala de  espera esperando notícias, comecei a me culpar por tudo de ruim que  aconteceu até ser amparada por Julia e sua família, eu sofri violência doméstica e Julia me fez entender que  a culpa não é da vítima e então eu me tranquilizei, nunca fui uma mulher religiosa mas eu rezei pelo  bem estar de Andreeah, fui tirada  dos meu pensamentos com a chegada do doutor.

- Boa Noite! Não posso dar muitos detalhes mas a situação da paciente é grave, ela teve costelas quebradas, pneumonia pois parece que ela passou frio e estava  molhada, passou fome e provavelmente sede, e está anemica, a bala atravessou mas não feriu nenhum órgão mas ela está frágil e talvez não aguente muito tempo, ela  também está com lesões na cabeça um pequeno corte que pode  sim prejudicar mas só saberemos quando e se ela acordar e ..

- Mas se ela acordar??? Ela pode não acordar??

Com essa pergunta de  Julia minha fixa caiu, ela pode  não acordar, o amor da minha  vida  está la deitada em uma sala  de  cirurgia com hematomas, anemia, pneumonia e frágil por calsa de um ser humano desprezível que eu coloquei em minha casa, perto de minhas filhas, isso não pode  está acontecendo! Me levantei de  minha cadeira  e deixei de estar com a família dela, me sente culpada, entrei em uma  área e fui direto para o meu carro, eu preciso de ar!

Eu já sentia algo por ela  mas tive  medo aí eu percebi que 
Se você ama alguém, fale a verdade. Mesmo se estiver com medo de não ser a coisa certa, mesmo se estiver com medo de causar problemas, mesmo se estiver com medo de que tudo desmorone... Diga, e diga alto. E você segue daí.

Eu gritaria por ela, eu amaria ela com todo amor que  eu tinha guardado, o amor que  vi meus pais terem eu daria tudo a ela, fico no carro até não saber as horas, minhas filhas estão com Niguel, foi um choque para todos e a mídia está uma loucura e eu gostaria de gritar para os quatro ventos  que  eu estou com ela, que sou dela mas ela tem que  está ao meu lado, vivendo isso ao meu lado, abri o porta luvas e lá  estava as alianças de ouro que  mandei fazer somente  para  ela, meu amor que entrou em minha vida sem dar explicações, com aqueles olhos de  chocolates.

Eu não posso desmoronar agora, tenho que pensar em minhas  filhas, tentei me tranquilizar tomando um calmante,  mensagens de Julia chegando no meu celular e eu as respondo e digo que estou bem so preciso de um pouco de  ar, o calmante  já fazendo efeito sinto o sono chegar e em meu carro durmo e deixo levar toda a minha dor só por um momento.
 

Acordei com uma dor horrorosa na coluna, sai do carro e entrei novamente no hospital, Julia tinha  ido se trocar e apenas seu irmão e seu pai estava na sala  de  espera

- Bom dia.

Os saudei e eles me respondeu, seu pai era o reflexo de Andrea, ele aparentava ser  mais calmo mas por dentro deve está só o fogo.

- Miranda eu sei que  está preocupada com minha  filha mas acho melhor você ir descansar, passar um tempo com suas filhas e se alimentar direito, tivemos notícias  dela e ela só no soro pois perdeu muito liguido então  da tempo para  você se cuidar e voltar com mais calma ok?

Sua pergunta era retórica eu sabia que eu estava  sem cuidados pois minha fome foi embora mas  eu me Hidratava, respirei fundo e atende seu pedido já no caminho para  minha  casa eu estava pensando oque falaria para minhas filhas e neste devaneio percebo que já estava em frente à minha casa.

Todo era igual, já fazia duas semanas que  ela não acordava, mas estava se recuperando, sua  anemia melhorou pois o soro ajudou e a pneumonia estava quase curada mas ela ainda precisa de  muitos cuidados, ela poderia acordar em qualquer momento e então eu sempre estava presente, peguei um ódio da  enfermeira que  deu nela o primeiro banho e então eu descidi que  todo banho que  ela tomaria seria dado por mim e sua família não fez obgecão, pois eles adorou ver como eu amava ela e jamais permitiria que  alguém a tocasse sem seu consentimento ou eu dava o banho ou sua mãe mas ninguém desconhecido, e assim se foi até acordar, mas  logo voltou a dormir, quando isso aconteceu quem estava com ela era seu irmão e ele logo chamou o médico ele nus explicou que agora que ela acordou ela não estaria mais de coma e sim dormindo que ela jaja estaria aqui outra vez para nós.

Na  segunda de manhã  eu estava com ela  novamente, eu estava com minhas mãos sem cima das dela e senti um aperto firme em minha mão, olhei para  o lado e ela estava  lá com os olhos abertos, em um salto corri para  o corredor e chamei o médico sem me preocupar com o grito que  dei, logo o quarto estava cheio e ela não disse nada, colocou a mão na cabeça enquanto o médico a analisava

- Quem são  vocês?

Isso fez meu coração gelar, se Stephan estivesse vivo eu o esganaria com minhas mãos.

The law of returnOnde histórias criam vida. Descubra agora