Episódio 01: Espionados ( Henry X Jasper )

771 27 39
                                    

AVISO: ESSE EPISÓDIO CONTÉM HOT, YAOI, LEMON

NÃO DEIXE DE VOTAR

BOA LEITURA


_ Tira essa droga logo do meu nariz, Jasper! _ gritou Henry, furioso.

O cacheado veio caminhando até a cama, onde o loiro estava deitado e puxou o termômetro de dentro de sua narina com força.

_ Vai com calma, cara! Isso dó! _ reclamou o acamado.

_ Desculpa, Henry. É a primeira vez que uso isso. _ o cacheado explicou.

_ Quer dizer que você enfiou esse negócio em mim sem nem saber como usa? _ indagou irritado.

_ Eu quero dizer que nunca usei no nariz. _ o menor olhava pra baixo, enquanto tentava ver a temperatura do amigo.

Envergonhado, Henry também baixou a cabeça, tentando não pensar naquilo a ponto de sua mente criar imagens mentais indesejadas.

_ Tá legal. Quanto tá dando de febre aí? _ ele perguntou, quebrando o silêncio que havia se instaurado por alguns minutos, ainda percebendo o menor encarando o aparelho em sua mão.

_ Eu não sei. Acho que esqueci de apertar o botãozinho antes ou tem que entrar mais fundo. Vou ter que colocar de novo.

_ Não, Jasper. Por favor, não coloca... Aaaaahh, e está de volta em mim! _ ele reclamou ao constatar que o aparalho estava novamente em sua narina.

O acastanhado riu.

_ Tá rindo de quê? _

_ Nada. Você fica engraçado quando tá bravo.

_ Cala a boca e tira logo esse negócio de mim!

_ Tem que esperar dar o tempo.

O loiro bufou.

_ Quanto tempo?

_ Eu não sei.

_ Você também não sabe de nada né.

_ Ele apita quando for a hora. Eu acho.

_Você acha?

_ Sim.

_ Então, tá. Chega disso! _ o loiro enfezado puxou o termômetro nasal e o lançou contra a janela, o derrubando no quintal dos fundos da casa.

Jasper correu até a janela e o viu quebrado no chão.

_ Poxa! Você quebrou o meu termômetro. _ reclamou.

_Sim. Eu quebrei e não me arrependo disso.

_ Ranzinza!

O relógio no pulso de Henry bipou e ele o apertou, fazendo com que um holograma de Ray surgisse.

_ E aí, como você está hoje? _ o maior perguntou.

_ Não muito bem. _ ele dizia, fungando e coçando o nariz.

_ Mas como? Já tem três dias que você não trabalha. Sabe que eu vou descontar do seu salário. Não sabe? _ ameaçou o chefe.

_ É. Eu sei. Você é mão de porco.

_ Eu não sou mão de porco!

_ É sim.

_ Eu não sou não e quer saber? Pra te provar que eu não sou, você pode ficar em casa e descansar. E também, eu não vou descontar o dia de hoje do seu salário, só pra te mostrar como sou um bom chefe.

Henry Danger - MultiversoOnde histórias criam vida. Descubra agora