ELLA

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"A vida é uma tempestade (...) Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas. O que faz de você um homem é o que você faz quando a tempestade vem" (Alexandre Dumas)

Ella

Enquanto eu caminhava até o escritório, pensei em várias formas de pedir desculpas a Lian , mas todas elas sumiram quando entrei no escritório , ele caminha em passos cautelosos até mim ,como se esperasse que pedisse que ele se afastasse ,mas mesmo quando ele está a pouco sentimentos de mim ,eu não o faço .

-Eu te amo tanto, Ella... Tanto... - passo meus braços por sua cintura e ele me lança um sorriso antes de grudar seus lábios nos meus.

É sempre essa mesma sensação, essa explosão interna que me deixa em chamas e me faz perder todo o fôlego em um único beijo.

Ele Desce suas mãos até minha bunda e me puxa para mais perto , enfiando uma de suas mãos em meus cabelos em seguida e expondo meu pescoço deixando beijos molhados por toda a pele exposta , Eu morde os lábios segurando um sorriso quando ele mordisco meu queixo e observo suas feições se contorcerem quando eu enfio a mão livre dentro de sua blusa.

-Inferno! - a voz de Nicolas estronda no ambiente e eu quase pulo dois metros de altura de puro susto, mas Lian me segura para que eu não me afaste. - Me desculpe! Deus, Ella! Me desculpe!

-Está tudo bem, está tudo bem, está tudo bem - eu começo a repetir várias vezes e sinto minhas bochechas queimando de pura vergonha.

- Não, você ficou envergonhada. Me desculpe... ... Me desculpem - pede e parece realmente culpado.

-O que você precisa ?- Lian pergunta querendo acabar logo com aquilo ,seu tom um pouco bravo me faz segurar uma risada

-Encontramos quem deixou a caixa- ele diz e sai da sala .

-Você pensou em jogar uma adaga nele não e ?

-Eu, certamente, NÃO iria fazer tal coisa!

-Mas ESTAVA pensando.

- É falta de educação especular os pensamentos de uma dama, senhor.

Ele ri, o maldito.

-Vou me lembrar disso quando tiver a oportunidade de conversar com uma.
-O que você está pensando agora?- Ele pergunta

-Em qual utensílio da cozinha da sua mãe eu poderia usar pra bater no seu cunhado sem ela ficar muito chateada .

Ele ri e me beija mais uma vez

-Acha que está bem pra lidar com isso ?- ele pergunta cauteloso ,a preocupação exibida ali

-Sim- ele concorda com a cabeça e estende sua mão que eu pego rapidamente ,e nos colocamos a sair dali .

Quando chegamos no complexo da máfia ,descemos até uma sala escura e fria ,comigo ao lado de Lian, que ainda segura minha mão

- Bem vindos a festa. - A voz irônica e brincalhona e, ainda assim, séria foi a primira coisa que ouvimos após entramos, não poderia pertencer à outra pessoa senão à Leon