Capítulo 10

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● pov. Gizelly ●

Ao fim do show, saímos do local e fomos direto para a van. Já tinha amanhecido e não tinha um sã ali entre nós, principalmente Rafaella que havia bebido com força e aquela mulher bêbada era um perigo. Um perigo que eu gostava.

Passamos o resto do show juntinhas curtindo cada música entre beijos. E eu queria mais, eu queria matar a minha saudade de cada pedacinho dela. Uma saudade de dois anos. Estávamos a caminho de volta para a chácara e Rafa deitada com a cabeça no meu colo.

Hariany colocou a música Meu Pedaço de Pecado tocar no celular e todos começaram a cantar. Todos não, alguns estavam praticamente desmaiados.

- Tô querendo te beijar de novo, o teu beijo me enlouqueceu, tudo que a gente já fez foi pouco, quero sentir seu corpo no meu. Rafaella cantava olhando pra mim sorrindo mordendo o próprio lábio.

Meu coração já ficava fraco perto e danada ainda me provocava desse jeito. Eu não iria aguentar.

...

Chegamos na chácara e nos deparamos com um café maravilhoso sobre a mesa no salão de refeições. Todos nós tomamos café e logo fomos para os nossos devidos quartos.

Tranquei a porta atrás de mim e puxei Rafaella a pensando na parede, juntei nossos lábios e suspirei ao sentir o contato de nossas línguas. Rafa mordeu meu lábio inferior de leve o puxando, e sua mão veio nos meus cabelos os puxando com um pouco de força. Nosso beijo era intenso, com gosto, com vontade, desejo e tesão. Segurei firme em sua cintura prensando ainda mais meu corpo no dela, devido a falta de fôlego,  cessamos o beijo.

- Você quer parar? perguntei com 1% de sanidade que eu ainda tinha.

- Não. falou puxando meu lábio inferior. - Quero que me faça sua Gizelly. sua voz saiu falha. Olhei em sua órbitas verdes dilatadas cheias de intensidade.

A beijei com exigência e ela retribuiu, sua boca macia na minha, um beijo sensual.

Em algum dado momento, nossas roupas já estavam jogadas em algum lugar daquele quarto. A peguei no colo e caminhei até a cama onde a deitei e me pus sobre ela. Nossos corpos encaixados, nossas peles coladas uma na outra.

Desci meus beijos para o seu pescoço e ela tombou a cabeça pro lado me dando mais espaço.

- Cheirosa demais. sussurrei sentindo seu aroma natural. Não resisti e dei um chupão em sua pele.

- Filha de uma puta. Rafa gemeu entredentes me fazendo rir.

Continuei meu caminho em seu corpo marcando sua pele com minhas mordidas, tomei seu seio esquerdo em minha boca e suguei com vontade.

- Ah, Gizelly... me arrepiei só de ouvir seu gemido.

Passei a dar atenção ao seu seio direito onde suguei seu bico o segurando entre os dentes. Rafaella soltava gemidos abafados.

Desci beijando sua barriga lisa segurando suas pernas, depositei um beijo em seu íntimo e deslizei minha língua ali devagar ouvindo o suspiro alto de Rafa. Sem enrolação, introduzi minha língua em sua entrada e a chupei com vontade e gosto.

- Ah, assim. ela gemeu entredentes e eu levantei o rosto vendo uma cena que queria guardar pra sempre na minha memória.

Rafaella segurando o lençol com força, os olhos fechados e mordendo o lábio.

Segurei firme em sua cintura enquanto eu chupava toda a sua extensão intensificando os movimentos da minha língua. Senti as mãos de Gizelly entrelaçando nos meus cabelos puxando com força.

- Porra Gi, eu vou gozar. ela gemeu rouco.

Era prazeroso saber que eu causava essas sensações nela. Dei um chupão em seu ponto pulsante e ela se desmanchou me fazendo sentir seu gosto delicioso em minha boca.

- Estava com tanta saudade do seu gosto. falei me deitando sobre e o encaixe de nossos corpos fazendo o contato de nossos sexos me fez gemer.

Segurei em seu rosto, seus olhos verdes banhados em luxúria. Senti um frio na barriga e comecei a duvidar se isso estava mesmo acontecendo. A beijei desesperadamente, com vontade e ela retribuiu.

Ergui suas pernas as entrelaçando em minha cintura fazendo meu membro deslizar deslizar pra dentro de sua intimidade quente e molhada. Movimentei meu quadril em movimentos lentos tocando seu fundo, meu desejo estava prestes a explodir dentro de mim de tanto tesão que eu estava sentindo desde a festa.

Nossas respirações estavam descompassadas, era muita excitação. Me ergui e a penetrei de uma vez a fazendo soltar um gemido mais alto. Intensifiquei meus movimentos fazendo meu membro entrar e sair com força em seu íntimo apertado que me aceitava se fechando contra mim.

- Céus Gizelly! Assim, não para. seu gemido entrou pelos meus ouvidos e fez um estrago estrondoso dentro de mim.

O frio na barriga, o nervosismo, as mãos suando. Essas emoções ressurgiram em mim de uma forma que eu não sei explicar.

Com mais duas estocadas, Rafa se contorceu arranhando as minhas costas com força enquanto o orgasmo lhe atingia com força. Segundos depois eu me liberei dentro dela.

Nos olhamos sorrindo cúmplices e colei nossas testas. Naquele momento me dei conta de tão apaixonada eu estava. Meu coração bateu tão rápido que tenho certeza que Rafaella pode ouvir.

Não era uma foda. Era amor. Eu amava aquela mulher.

Sua mão repousou em minha nuca me puxando para outro beijo, a beijei lento deslizando minha língua na sua de forma sensual. Meu coração bateu forte e eu suspirei fundo sugando sua língua dando um mordidinha de leve.

Nossos beijos nossas carícias, nossos abraços, parecia que só exitia a gente ali. Aquela intensidade toda queimava a nós duas. Não era apenas algo carnal, era bem mais que isso. Tinha beijo, tinha calor, tinha lembranças da nossa primeira noite, tinha carinho, teve olhar, teve intensidade. Tinha sentimento.

Rafaella adormeceu ali em meus braços após os vários orgasmos que nos permitimos ter.

...

Notas da autora:

🥵🥵🥵

Dois Corações E Um Mesmo DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora