V: Primeiro tempo

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Após uma semana sem ver Chris, devido a aula dele ser apenas duas vezes na semana. Me deparo pensando nele constantemente, o que está fazendo, com quem está falando, se sente minha falta...

Fui a aula sem a esperança de vê-lo novamente e com a vontade de que o antigo professor tenha retornado. Hoje seria um dia diferente em nossa faculdade, já haviam chegado as datas de jogos semestrais, teríamos um jogo de lacross no fim de semana e quase todos iam comparecer.

Quando chego a sala e sento-me no meu comum lugar, vou pegando meus cadernos e em poucos instantes a turma vai se enchendo. Alex como de costume nas aulas em que nos encontrávamos sentava-se perto de mim.

- Oiii, como você tá? - Perguntou com seu sorriso fofo de sempre.

- Melhor doque nunca. - Dei uma leve mentida.

- Eu... Eu queria te perguntar algo.

- Manda aí.

- Você por acaso vai ao jogo nesse sábado?

- Bom... Eu não sei, não pensei muito a respeito, por que?

- É-é que eu queria te convidar a ir, sabe, eu jogo no time e acharia incrível se você fosse...

- Hhmm. - Fingi estar pensando. - Acho uma boa ideia. Que horas que vai ser?

- Às 18:00 horas.

- Okay, vou estar lá torcendo por você.

O sorriso de Alex era contagiante, ele era divertido e pra mim sempre foi muito "acarinhavel", no entanto nunca me deu frio na barriga, borboletas no estômago, nervosismo ou vergonha ao estar perto dele

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O sorriso de Alex era contagiante, ele era divertido e pra mim sempre foi muito "acarinhavel", no entanto nunca me deu frio na barriga, borboletas no estômago, nervosismo ou vergonha ao estar perto dele. Sentimentos de uma possível paixão.

Antes de sair da aula minhas colegas me convidam para ir ao shopping fazer algumas compras. Lisa e Hanna estavam animadas para o dia de amanhã, Hanna iria a convite de Jim e Lisa me faria companhia já que seu namorado já havia voltado para o Arizona.

Ao caminhar pelo estacionamento para pegar carona no carro de Lisa, vejo Chris entrando no carro com uma outra professora. Parei para observar o que iria acontecer.

- Ei. O que foi? - Perguntou Hanna, me tirando a atenção.

- Quem é aquela professora? - Perguntei a ela, indicando a qual me referia.

- Não tenho certeza, mas acho que não é professora, acho que é alguma funcionária da secretaria. Aquela que marca as matérias. Por que?

- Ah... Por nada, não me lembrava de ter visto ela antes.

Ela deu de ombros e continuou a caminhar para o veículo, e eu agradeço mentalmente por não fazer mais perguntas. Enquanto isso, o carro da tal funcionária se locomove em direção a saida, minha vontade era de parar ele e num surto de ciúmes (?) Quebrar o carro com um taco de basebol e arrancar Chris Evans dali.

Enquanto eu passeava em meus devaneios as meninas cantavam alegremente as canções que tocavam no rádio. Depois de poucos minutos nós chegamos ao shopping e caminhamos por algumas lojas.

- Dakota, como você vai amanhã? - Perguntou Hanna.

- Não tenho certeza ainda, mas de qualquer jeito. Ah não ser que eu ache algo que me interessa aqui.

- Aí, não seja discreta, aposto que se nosso time ganhar o Alex que é o jogador número um vai dedicar essa Vitória a você. Então, nada de ir discretinha. - Falou Lisa.

- Olha esse vestido, acho que vai ficar legal. Nem tão chamativo e nem tão simples. - Olhei para a peça e até que tinha gostado.

- Concordo, está perfeito. - Concordou Lisa.

Então decidi comprar o vestido. Após as meninas fazerem algumas compras decidimos ir para casa, já era quase 21h quando cheguei. Meu pai, para minha surpresa, não estava em casa, então vou até a cozinha, onde geralmente ele costuma deixar alguns recados.

Como esperado, ele havia deixado um bilhete dizendo ter ido a um jantar especial e para mim não me preocupar. Fiz minha janta e fui para meu quarto. Para passar a noite fiquei lendo alguns livros e assistindo algumas séries que eu queria por em dia a algum tempo. Já era quase madrugada e eu ainda não havia dormido, pensando nele.

Nossas lembranças juntas passavam constantemente por minha cabeça, quando viajamos juntos e fizemos amor tão bem que só de me lembrar da sanção que tive me faz apertar os lençóis

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Nossas lembranças juntas passavam constantemente por minha cabeça, quando viajamos juntos e fizemos amor tão bem que só de me lembrar da sanção que tive me faz apertar os lençóis. Foi nestes pensamentos que meus olhos se fecharam em sonhos que eu provavelmente não lembraria mais tarde.

•••

Dakota! Minha filha, vamos acordar. - Acordei com meu pai chacoalhando meu ombro.

- Ain... Que horas são?

- São 14:00 horas da tarde. O que houve? Você não costuma dormir assim.

- Ah, eu não consegui dormir nada essa madrugada, só isso.

- Para isso acontecer é porque tem algo perturbando a sua cabeça.

- Não é nada, pai. Eu só não tava com sono mesmo, e ficar assistindo televisão só piorou.

- Bom... Já que você diz que está tudo bem eu vou acreditar. Deixei seu almoço no forno, te acordei para ver se estava bem e para avisar que estou indo assistir a um jogo com meus amigos.

- Tudo bem. E como foi o jantar ontem? Era a trabalho?

- Ham... Foi normal, negócios. - Deu um sorriso torto. - Se cuida e qualquer compromisso que tenha me manda mensagem.

Falou e me deu um beijo na testa, indo em direção a porta. Ele estava esquisito, mas resolvi ignorar, levantei e fiz algumas coisas que precisava fazer para os trabalhos da semana que vem. Eu ainda tinha bastante tempo antes do jogo.

Faltando apenas 1 hora e meia resolvo ir tomar um banho e me preparar. Coloco uma meia calça e o vestido que comprei com um coturno preto. Passei pouca maquiagem e fiz ondas em meu cabelo, com minha bolsa preta da Prada para finalizar.

Peguei o metrô e fui até o campus. O jogo já estava quase no começo, todos em seus acentos, os times de preparando. Procuro pelos meus colegas que já estavam na arquibancada.

- Uauuuu, eu disse, ia ficar lindo em você. - Afirmou Hanna sobre o vestido. - Vem, vamos sentar lá com a Lisa.

- Pode ir indo, eu vou falar com o Alex

- Okayyyy. - Falou dando uma piscadela.

Acenei para o garoto aquecendo em campo para que ele me visse. O mesmo assim que me avistou veio correndo em minha direção sorrindo.

- Oh meu Deus, você veio! Eu tô... eu tô muito feliz.

- Ah para, não é nada demais. - Disse e lhe dei um abraço.

- É sério, você est-está linda. Muito obrigado por ter vindo.

- Eu te desejo sorte, e além disso, acredito muito em você.

Dei um beijo em sua bochecha e subi para onde as meninas estavam. Em poucos minutos o jogo deu-se início.

• Meu professor, minha obsessão: Nunca é um adeus • {Chris Evans}Onde histórias criam vida. Descubra agora