VII: Vestiário Pt.2

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Ao reconhecê-lo tiro suas mãos de mim e me viro para encarar sua face, creio que minha raiva transparecia, a raiva dele estar acompanhado de outra mulher, de ter acabado de ficar encharcada de bebida e com ele claramente me seguindo.

– O que você quer agora Chris?

– O que foi? Calma, só vim te ajudar. –  Disse cinicamente.

– Até parece né, se quisesse me ajudar não iria ficar me seguindo e nem com uma outra vaca do seu lado! Eu não entendo qual é a sua! – Quando percebi estava quase levantando o tom de voz e apontando para seu peito com meu indicador.

Ele agarrou meu pulso e me segurou fIrme.

– Não estou te seguindo, pelo menos não agora. E me fala, porque você pode ficar saindo e desfilando com o menininho aí – referiu-se a Alex. – e eu não posso conhecer novas pessoas? É ciúmes, não  é?

– Ah, fala sério, ciúmes? A questão é além disso tudo, é que você tá sempre atrás de mim! E pra piorar agora você arranja uma pessoa pra me infernizar junto. Por que não me deixa viver minha vida com o Alex ou com quem eu quiser? E eu não ligo que você esteja vivendo a sua com aquela ou qualquer outra mulher.

– Dakota! Você nunca vai poder dizer isso, como se não se importasse, porque eu sei que nem Alex e nem ninguém seria capaz de te dar o amor que você merece e que quer.
Muitos homens podem  te amar, mas nunca vão te fazer sentir como quando você se sente quando está comigo. Te tocar como eu te toco. – Me puxou para seu peito. – Te fazer rir como eu faço. Te fazer sonhar como faço, Fazer seu coração bater como faço. – Tocou gentilmente meu peito. – Nem te dar a sensação de estar viva como eu deixo em você, nenhum seria capaz de curar as suas feridas e nenhum te foderia ou te tomaria como eu te tomo porque eu sei que você quer apenas a mim.

Neste momento eu já estava rendida em seus braços, balançando como uma vara se bambu. Seu hálito perto do meu rosto, tão doce como eu me lembrava. Por mais surpreendente que pareça meu corpo foi o primeiro a dar o primeiro passo e se inclinar para mais perto de seus lábios e se render as suas falas.

Seu beijo era tão bom que me fazia arrepiar e sentir como se estivesse flutuando toda vez que ele me segurava forte contra si. Seus braços me apertavam e me permitia sentir seus músculos poderosos, meu corpo parecia um gelatina querendo somente que ele me domasse em seus lábios etermamente

 Seus braços me apertavam e me permitia sentir seus músculos poderosos, meu corpo parecia um gelatina querendo somente que ele me domasse em seus lábios etermamente

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Ele estava prestes a me levantar contra a bancada fria do vestiário quando o som de falatórios nos atira a realidade me fazendo cair em mim novamente. O que eu estava fazendo? Imagina se fossemos pegos e tudo se repetisse novamente.

Nos afastamos na tentativa de recompor a postura e respirar novamente. Ele me olhava em choque.

– É disso que eu tô falando, é único!

– Chris, por favor! Eu não quero que as coisas acabem mal novamen...

Ouço o som da porta se abrindo e um Alex tranquilo e descontraído sai dos chuveiros.

– To quase pronto! Só esqueci minha camisa no armário... – Deu para ver a felicidade de seus olhos desaparecendo ao ver Chris.

– Senhor Evans, você por aqui?

– Ah sim, parabéns pelo jogo. – Disfarçou. – E também vim pedir desculpas por ter atingido Dakota com um copo se bebida.

– Foi o senhor?

– Ah kkk não, uma colega minha estava do meu lado e eu acabei esbarrando nela. Bom, é isso. Perdão senhorita, espero que não tenha ficado ressentida.

– T-ta tudo bem. – Droga, minha voz falhou?!

– Ótimo, vou indo então.

– Até mais, senhor!

Alex despediu-se gentilmente e quando Chris saiu pela porta ele se dirigiu a mim.

– Tá tudo bem? Era só isso que ele queria?

Pelo visto ele é mais inteligente e analisador doque parece.

– Tá tudo bem, era só isso. É um professor muito gentil.

Falei tentando tirar o acontecido de minutos atrás da mente. Mas apenas faço mais besteira quando me pego olhando para o abdômen de Alex, o que foi totalmente não intencional. Fito seu rosto e ele parece envergonhado. Ainda sim não dava pra negar que era bonito, mas nada como o que eu havia apenas sentido a algum tempo.

– Aí, desculpa. – Sacudi a cabeça. – Eu vou terminar de lavar isso e é melhor por uma camisa. – Dei um sorriso.

Me viro e termino de limpar aquilo da maneira que dá. Pegamos caminho até o carro e minha casa conversando. Aquele dia parecia não ter fim.

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Curtinho, mas eu juro que posto um novo amanhã mesmo, então me esperem🙏

• Meu professor, minha obsessão: Nunca é um adeus • {Chris Evans}Onde histórias criam vida. Descubra agora