Aos 16 anos Carrie descobre ser uma bruxa, graças ao fantasma de sua família que contou isso à garota. O que ela não sabe é que o sobrenome Wilson carrega um passado um tanto quanto obscuro e isso a torna uma das bruxas mais poderosas. Junto com sua...
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A luz do dia batia em seu rosto, internamente a garota brigava consigo mesma por esquecer de fechar a persiana da janela, mas depois de um tempo enrolando na cama resolveu levantar-se.
Afastando as pesadas cobertas ela foi em direção ao banheiro para fazer sua higiene pessoal, antes aproveitou para pegar seu celular em sua cabeceira e conferir o horário, 06:35 marcava em seu relógio digital e a data indicando um novo dia. Agora tinha 16 anos.
Assim que voltou ao quarto abriu a janela deixando a luz do dia entrar completamente, a garota se pegou pensando se seu pai estaria muito ocupado hoje também e já teria fugido para seu trabalho. Apesar de parecer sempre algo importante, ela nunca entendia por que ele não podia tirar pelo menos um pequeno tempo para passar com ela, nem mesmo em seu aniversário.
— Parabéns para mim! - ela diz ainda olhando a janela e logo decide descer para tomar seu café.
Enquanto descia as longas escadas Carrie escutou algumas batidas na porta da frente, era estranho, pois não esperava ninguém e nem tinha nenhum amigo com quem comemorar. Sua família era uma grande incógnita em sua vida, nunca conheceu seus avós e nem tinha tios, já que seus pais eram ambos filhos únicos.
Imaginando ser o correio ou alguma pessoa vendendo algo a garota resolveu atender a porta, ainda estava de pijama, mas sinceramente não se importava com isso.
— No que posso ajudar?- ela pergunta assim que abre a porta da casa dando de cara com um gato preto que logo começou a se esfregar em suas pernas e emitia um ronronar alto e constante.
A garota se abaixou um pouco e tentou passar a mão no gato que praticamente implorou por carinho através de cabeçadas.
—Oi coisinha linda, alguém te deixou aqui?- o gatinho continuou pedindo carinho e até se deitou.
— Não acredito que te abandonaram bem aqui, você parece tão bonzinho.
Carrie deu uma olhada em volta a procura de alguém, mas não tinha sinal de nenhuma pessoa, haviam realmente abandonado aquele pequeno gatinho em sua porta.
— Eu não posso simplesmente te deixar aqui, vem cá vem- ela diz pegando o gato no colo e o levando para dentro de casa.
—Acho que meu pai não vai se importar muito de eu ter um bichinho, espaço temos de sobra e além disso, ele nunca para em casa. - a garota fala colocando o gato em cima do sofá, e notando que na verdade, era uma gata e não um gato, em seguida a gata começa a amassar pãozinho.
Carrie vai em direção a cozinha preparar algo para comer quando dá de cara com uma cesta de café da manhã na mesa. Seu pai teria deixado ali? Não parecia muito de seu feitio, mas ela que não ia reclamar. Pensando na gata resolveu verificar se a lata de atum que havia na dispensa e alimentou a pequena. Logo após se sentou à mesa e começou a comer as coisas que tinham ali.
